Segunda-feira,
9/6/2008
Comentários
Leitores
arte não é esporte
Uma diferença vital entre "a arte que você defende" e a arte contemporânea é que a primeira produz uma mensagem evidente (que a pessoa consegue de qualquer forma). Vendo o quadro de uma muçulmana seminua, me é óbvio o que o artista fez, o que ele transgrediu etc. Agora, em uma instalação, em uma obra mais conceitual, a exigência de envolvimento é maior. É preciso que o espectador realmente PENSE sobre a obra, pare de esperar que ela lhe sirva de algo; não há razão real para que a arte me entregue "uma mensagem pronta", ou um malabarismo de técnicas, como se fosse um esporte. Se o espectador realmente se envolve com a obra, pode interpretá-la apropriadamente - eu mesmo fiquei perdido em frente à dança contemporânea, mas prestando atenção nas propostas dela e não no que EU exigia, passei a entender muito...
[Sobre "A arte contemporânea refém da insensatez"]
por
Duanne O. Ribeiro
9/6/2008 às
23h35
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O sacrifício do jovem leitor
É verdade que a leitura de um clássico brasileiro, na idade escolar, deve ser o terror dos estudantes. Ler Machado de Assis, aos 16 anos, e tentar entender, e gostar, certamente é um sacrifício para o estudante. Mas acredito que, sem este sacrifício (pelo qual todo estudante deve passar), jamais faremos bons leitores ou muito menos escritores. É preciso aprender a ler e a gostar de ler com prazer, assim como se aprende a falar e a andar. Não é fácil, exige disciplina, dedicação voluntária, interesse, hábito, costume até "familiar". Desde cedo meu pai me apresentou aos livros. O começo foi difícil mas depois eu lia tudo, inclusive algo superior à minha idade e ao meu entendimento. Quando veio o entendimento (e a idade certa), eu já sabia do que se tratava, pois já havia lido... E olha que estudei em escolas públicas, que, naquela época, funcionavam...
[Sobre "Formando Não-Leitores"]
por
Delton Luiz Martins
9/6/2008 às
23h29
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arte: um cachorro morrendo?
Podem me chamar de alienada, ignorante, mas, sinceramente, acho que mais ignorante é quem chama de artista um "maluco" que tem a infeliz idéia de expor um cachorro morrendo de fome em uma galeria de arte. Já ouvi falar e também já vi muita coisa absurda, mas essa foi a pior de todas...
[Sobre "A arte contemporânea refém da insensatez"]
por
Janethe Fontes
9/6/2008 às
20h04
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sua homenagem ao Taffo
Rafael, fiquei muito feliz ao ler sua homenagem ao Taffo. Mais ainda quando li que ele incentivava seus alunos a criar composições próprias (ainda que fossem poucas e desconexas notas combinadas). A refundação do IG&T foi importante para mostrar como ele era um entusiasta e acreditava no projeto, mas são esses pequenos gestos que descrevem como ele tinha verdadeira paixão pelo que fazia. Afinal, tocar guitarra não é só plugar e sair arranhando. Quem quiser ir longe tem que estudar, se dedicar - mas sem esquecer de buscar uma linguagem própria. Onde muitos se acomodariam em ensinar a reproduzir solos famosos, ele mostrou que sua visão ia muito além.
[Sobre "Obrigado, Wander Taffo"]
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Diogo Salles
9/6/2008 às
19h54
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concordo plenamente
Oi, sou uma adolescente de 14 anos e posso dizer que ler não tem que ser só em livros, revistas ou jornais, e sim no computador também! Nele você encontra coisas boas e ruins.
Mas isso quem escolhe é o própio leitor(a). Fora da internet você encontra informações que não são decentes também e nem por isso você tem que ler. você concorda com isso? que bom!
se não concorda, é uma pena, porque estamos no século XXI e ninguém faz mais nada por obrigação!
[Sobre "Adolescente lê, sim, senhor!"]
por
janaina
9/6/2008 às
19h34
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O belo existiu e continuará
Muito boa a sua matéria, melhor ainda não ficar preso em travessuras do passado e bestialidades do presente. O Belo sempre existiu, Existe e Existirá. Ao invés de pauleira nas porcarias, bom seria mostrar o BELO, a despeito de tanta coisa maravilhosa não sendo mostrada NO BRASIL... e seus artistas: Brasileiros contemporâneos.
[Sobre "A arte contemporânea refém da insensatez"]
por
Celito Medeiros
9/6/2008 às
17h25
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arte: língua desconhecida
Um clichê conhecido eh achar que representações figurativas - que ao olhar leigo parecem tecnicamente boas - são melhores do que as não figurativas, as instalações ou as manifestações artísticas que o público leigo não chega a compreender. Arte, tanto como uma linguagem, como o conhecimento especializado, necessita de um interlocutor que saiba falar e/ou ser aberto para a "língua", a fim de que algum tipo de comunicação possa existir. Muitas exposições, instalações etc, estão aquém do conhecimento do "usuário" comum, da mesma forma como uma dissertação acadêmica corre o perigo de não ser compreendida pelo público nao-especializado... Manifestações artísticas vão além da pura especialização, pois requerem um interlocutor não soh sensível como também informado. Arte não dá para ser lida usando uma sintaxe congelada, e empobrecida, como esta que você descreve no texto acima. Talvez seja interessante aprender essa língua desconhecida, a arte.
[Sobre "A arte contemporânea refém da insensatez"]
por
tati
9/6/2008 às
17h24
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Jane Austen é única
Já li o livro, assisti ao seriado da BBC e assisti ao filme. Seria inútil dizer como gostei do filme. Jane Austen é única na arte de escrever... O livro consegue nos levar realmente para Longbum; é linda a maneira como ela descreve os cenários, as roupas e as casas... E, no filme, quando Elizabeth esta à beira do penhasco... O prazer que eu sinto em ver essa cena... é indescritível. A sensibildade... Maravilhoso!
[Sobre "Orgulho e preconceito, de Jane Austen"]
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Janaína de Queiroz
9/6/2008 às
16h11
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Prazer em ler
Gosto muito da literatura machadiana. Li no ensino médio, obrigada. Mas me encantei pelo seu jeito irônico e crítico. Concordo, claro, com a crítica à leitura obrigatória. No colegial, fui obrigada a ler obras literárias, de algumas gostei, outras me foram forçadas... Na verdade, amo ler e sou apaixonada por literatura; graças à formação que tive em casa... Por ver meu pai lendo jornal e por ter várias obras na "biblioteca" dele... Detestei também José de Alencar e, ainda, Guimarães Rosa. Isso não quer dizer que sou menos inteligente ou que isso me descalifica. Temos que formar um país de pessoas que leiam por prazer!
[Sobre "Não gostar de Machado"]
por
Tancy Mavignier
9/6/2008 às
15h30
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Defesa de Joyce
"Nada me tira da cabeça que James Joyce teve intenção semelhante ao escrever e publicar Ulisses": o problema dessa opiniao eh q ela implica q Joyce passou n sei quantos anos trabalhando intensamente em Ulisses e Finnegans Wake soh pra fazer uma caricatura desses vanguardismos bobos... Pra mim, joyce estava explorando novos meios de transmitir idéias, e sensaçoes, atraves das palavras; os livros dele foram feitos mais para serem sentidos do q compreendidos, embora n estejam alem de qualquer interpretaçao, creio...
[Sobre "A arte contemporânea refém da insensatez"]
por
rafael moura
9/6/2008 às
14h02
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Julio Daio Borges
Editor
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