Quarta-feira,
11/6/2008
Comentários
Leitores
Morreu o Wander Taffo?
Rafael, muito justa a sua homenagem! Acho que não foram tantas quanto o Taffo merecia, excelente guitarrista que era. Acredito que ele ainda merecerá muitos textos relevantes como o seu. Senti-me estimulado a este comentário por uma triste coincidência: eu chegara no dia 14/05, às 18h30, na EM&T, para um Workshop com o Conrado Paulino, e a secretária deu-me a notícia: "O workshop foi cancelado, assim como todas as aulas, por motivo de luto! O Wander morreu hoje de manhã, ligamos pra você mas não tinha ninguém em casa". Fiquei confuso: o Wander Taffo? Sim. Morreu do coração... Foi um choque, pois faria 54 anos no sábado seguinte! É uma pena quando alguém de tanto talento, referência como músico no seu instrumento (como era o Wander), nos deixa prematuramente. Não o conhecia pessoalmente, e esse workshop na EM&T, a escola de ponta que ele ajudou a criar, seria uma possibilidade para isso. Uma infeliz coincidência, justamente naquele dia! Um grande músico a menos no Brasil e no mundo.
[Sobre "Obrigado, Wander Taffo"]
por
Guto Maia
11/6/2008 às
03h04
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Três vivas ao Cronópios
Enquanto entes históricos, somos todos dotados de história. Mas há diferença entre os que, tão mergulhados nela, deixam-se atravessar e os que, por algum comichão de inconformismo, se lançam na tentativa de potencializá-la. Não há vantagem de um em relação ao outro, mas o segundo caso, possui uma responsabilidade da qual o primeiro se esquiva. A Cronópios é um dos exemplos do segundo caso, isso porque Edson e Pipol arriscam-se na alegria séria de fundar um canal da contemporaneidade, com ferramentas da contemporaneidade, para a contemporaneidade, que antes de beneficiá-los, beneficia a centenas de internautas assíduos e a milhares de errantes. E isso, na raça, no dente e na pedra. Ainda que a Cronópios acabasse hoje (e espero que ela dure muito), já teria deixado seu legado: uma geração de escritores que a tem em seu horizonte de eventos. A gênese já foi criada pela ação de ambos - a entrevista é apenas verbalização do que eles já têm na alma: verdade! Ah, e a foto tb está bacana!
[Sobre "Cronópios"]
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M-A
11/6/2008 às
02h26
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Retrato sem retoque
Sem comentário. Retrato do Brasil. Retrato sem retoque, impossível de melhorar.
[Sobre "A semente da impunidade"]
por
Franklin Netto
10/6/2008 às
23h24
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Filial do Inferno
É... O problema é quando a gente se apaixona por esse amigo gay, e ama-ama-ama ele, mais do que a própria vida, e sabe que não pode viver sem ele, muito menos COM ele... É uma filial do Inferno.
[Sobre "O rival"]
por
ana lima
10/6/2008 às
21h01
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Parabéns!
Bela entrevista. Parabéns!
[Sobre "Cronópios"]
por
Cláudio B. Carlos
10/6/2008 às
20h03
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Sr. Zé, falta uma assinatura!
Fantástica entrevista! Quanto à questão sobre pra que serve um bom leitor, arrisco um palpite: no mínimo, ajuda a formar jornalistas melhores. Explico-me. Hoje, durante uma palestra sobre critica teatral na ECO-UFRJ, um dos convidados, o professor de teatro da Escola, José Henrique, que dirige a peça O Processo (em cartaz no Rio), baseada na obra de Kafka, contou um "causo" de arrancar os cabelos. Numa entrevista, um jornalista, com a cara mais lavada possível, fez a seguinte solicitação: "Diz aí, Zé, conta um pouco sobre o autor do livro." Mas nada que se compare à história da inscrição da peça na Lei Rouanet, para conseguir incentivo fiscal, essas coisas... Segundo o diretor, uma pessoa da Funarte (veja bem, da Instituição de apoio e fomento à arte, vinculada ao MinC!) observou agudamente:
"Sr. Zé Henrique, para o projeto ser beneficiado pela Rouanet, falta uma assinatura". Qual? - ele perguntou, sem imaginar o bufão de realidade à brasileira da resposta: "A do Franz". Abs!
[Sobre "Cronópios"]
por
Vanessa Barbosa
10/6/2008 às
16h54
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É preciso ir além
E também pode haver o caso de uma obra não querer dizer nada - apenas descontextualizar algo, ou montar um lugar irracional - e aí a questão é extra-obra. Pq o artista faz isso na nossa sociedade, hoje? Qual o sentido de uma obra assim no contexto geral? Não digo que não haja obras boas e ruins. Mas é preciso verificar o mérito! O pensamento, a priori, de que é tudo apenas um "erro"... é a mesma idéia que tinham os contemporâneos de Picasso. Lembre do famoso texto de Lobato criticando Malfatti. Não podemos pensar: "se eu não entendo nada, não há pra entender". É preciso ir além.
[Sobre "A arte contemporânea refém da insensatez"]
por
Duanne O. Ribeiro
10/6/2008 à
00h02
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arte não é esporte
Uma diferença vital entre "a arte que você defende" e a arte contemporânea é que a primeira produz uma mensagem evidente (que a pessoa consegue de qualquer forma). Vendo o quadro de uma muçulmana seminua, me é óbvio o que o artista fez, o que ele transgrediu etc. Agora, em uma instalação, em uma obra mais conceitual, a exigência de envolvimento é maior. É preciso que o espectador realmente PENSE sobre a obra, pare de esperar que ela lhe sirva de algo; não há razão real para que a arte me entregue "uma mensagem pronta", ou um malabarismo de técnicas, como se fosse um esporte. Se o espectador realmente se envolve com a obra, pode interpretá-la apropriadamente - eu mesmo fiquei perdido em frente à dança contemporânea, mas prestando atenção nas propostas dela e não no que EU exigia, passei a entender muito...
[Sobre "A arte contemporânea refém da insensatez"]
por
Duanne O. Ribeiro
9/6/2008 às
23h35
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O sacrifício do jovem leitor
É verdade que a leitura de um clássico brasileiro, na idade escolar, deve ser o terror dos estudantes. Ler Machado de Assis, aos 16 anos, e tentar entender, e gostar, certamente é um sacrifício para o estudante. Mas acredito que, sem este sacrifício (pelo qual todo estudante deve passar), jamais faremos bons leitores ou muito menos escritores. É preciso aprender a ler e a gostar de ler com prazer, assim como se aprende a falar e a andar. Não é fácil, exige disciplina, dedicação voluntária, interesse, hábito, costume até "familiar". Desde cedo meu pai me apresentou aos livros. O começo foi difícil mas depois eu lia tudo, inclusive algo superior à minha idade e ao meu entendimento. Quando veio o entendimento (e a idade certa), eu já sabia do que se tratava, pois já havia lido... E olha que estudei em escolas públicas, que, naquela época, funcionavam...
[Sobre "Formando Não-Leitores"]
por
Delton Luiz Martins
9/6/2008 às
23h29
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arte: um cachorro morrendo?
Podem me chamar de alienada, ignorante, mas, sinceramente, acho que mais ignorante é quem chama de artista um "maluco" que tem a infeliz idéia de expor um cachorro morrendo de fome em uma galeria de arte. Já ouvi falar e também já vi muita coisa absurda, mas essa foi a pior de todas...
[Sobre "A arte contemporânea refém da insensatez"]
por
Janethe Fontes
9/6/2008 às
20h04
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Julio Daio Borges
Editor
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