Quinta-feira,
12/6/2008
Comentários
Leitores
Platão no Intensivão
Bacana o texto, Marcelo, tem idéias interessantes e curiosamente relacionadas. Agora, pior do que o ensino de "marcar cruzinhas para o vestibular", só mesmo um intensivão sobre Platão num cursinho pré-vestibular, dá pra imaginar? Porque é assim que a banda tem tocado desde a exigência do ensino de Filosofia e Sociologia nas escolas brasucas. Até que a causa é legítima - super legítima -, já o rumo que a coisa toma...
abs!
[Sobre "Geração Coca Zero"]
por
Vanessa Barbosa
12/6/2008 às
19h04
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Não ser publicado é normal!
Eu NÃO sou amigo do Edson Cruz. Nem o conheço. Também não conheço o Pipol. E daí? Daí, que certa vez mandei um conto para o Cronópios, e ele não foi publicado. O que eu fiz? Nada. Isso é normal! Acontece que, passado algum tempo, enviei um outro conto para o Cronópios. E daí? Foi publicado. Imediatamente. E o Edson Cruz me enviou um e-mail explicando como eu deveria mandar o texto, a biografia... Isso é normal, assim é a vida. Não quero defender ninguém, nem creio que o Edson precise de defesa, apenas acho que ficar reclamando da vida é um tanto cômodo. Eu escrevo porque sou escritor, e pronto. Ninguém é obrigado a gostar do que escrevo (e muitos não gostam). Ninguém é obrigado a publicar o que escrevo (e quase ninguém publica). Eu não escrevo para fazer parte de nenhum "mundinho cor-de-rosa". Repito: escrevo porque sou escritor. A publicação seja no veículo que for, é mera conseqüência do fazer.
[Sobre "Cronópios"]
por
Cláudio B. Carlos
12/6/2008 às
17h31
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De volta para o século XIX
Ana, adorei seu texto, como sempre. Fiquei pensando em o que, além da escola, afasta as pessoas dos livros, da literatura. Tem um aspecto psicológio também nisso tudo, não é? Mas que bom seria se mais pessoas pudessem ter acesso a esse mundo das letras. Para desmistificar um pouco o "Machado", tenho lido o Conto da Escola nas aulas de sociologia da educação e antes anuncio: agora vamos nos transportar para uma sala de aula do século XIX... Acho que é pouco mas já é um toque, uma semente.
Abraços com saudade.
[Sobre "Meus segredos com Capitu"]
por
Áurea Thomazi
12/6/2008 às
16h22
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Três livros me bastam
Machado... Alencar... Todos são bons. Já dizia Joseph Conrad, escritor inglês, que o autor escreve apenas a metade do livro. A outra metade é por conta do leitor. Assim, Alencar pode ser ótimo para "Serafim", como Machado excelente para "Wilson". Até Paulo Coelho é bom: tem seus livros em 160 paises... Quanto a mim, creio firmemente que apenas se escreveram no mundo três livros: o "Novo Testamento", "Dom Quixote" e "O processo". O primeiro é nossa relação com Deus; o segundo é nossa relação com a vida; o terceiro é nossa relação com o Poder. O resto são cópias.
[Sobre "Não gostar de Machado"]
por
Feiz Nagib Bahmed
12/6/2008 às
16h17
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Você me leu, enfim!
Vamos lá... A parábola mostra o Zé que vê o mundo do outro lado da vitrine. Este mundo lhe é acessível apenas como espectador, mas não como ator e igual. Quando tenta entrar no mundinho cultural, cor-de-rosa, o Zé é barrado. O ínfimo instante em que compra a caixinha de chicletes nem de perto representa a chance real de participar daquele mundo. Ficam com seu três reais suados e ele então volta à sua realidade de mero espectador. Não lhe é permitido acesso. Fingem que o aceitam, mas não o aceitam de verdade! O lugar onde alguns se empanturram é só para os muito bem escolhidos, os amigos e os compadres. O entrar e sair do Zé é, na verdade, protocolar. Só isso lhe permitem enquanto o clube permanece com os mesmos donos de sempre. Não precisa gostar não, Edson, mas acho que desta vez você, enfim, leu um texto meu.
[Sobre "Cronópios"]
por
Albarus Andreos
12/6/2008 às
15h46
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O sonho continua vivo
Como meu codinome já diz, sonho todos os dias em me satisfazer profissionalmente. Trabalho há 11 anos como programdor de computadores, mas na verdade sou músico. Infelizmente, não tenho saída, tenho que continuar trabalhando, porque preciso do meu salário para viver. Se eu tivesse um dinheiro guardado ou uma família que eu pudésse pedir "arrego" enquanto meu sonho não vira realidade, arriscaria, mas não é o caso. Então... em uma situação dessas, o que fazer? Mas o sonho continua vivo.
[Sobre "A ousadia de mudar de profissão"]
por
Sonhador 2008
12/6/2008 às
13h59
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Neruda ou Wagner?
Pablo Neruda, o Richard Wagner da literatura!
[Sobre "Neruda, oportunista fantasiado de santo"]
por
Rodrigo
12/6/2008 à
00h10
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Resposta a Albarus Andreos
Alguns esclarecimentos aos comentários maledicentes do sr. Albarus Andreo. Primeiro, nossas chamadas não são tão complexas assim, muito menos são escritas em inglês. Segundo, talvez não tenha ficado muito claro no comentário do Pipol, mas eu fui o único que o publiquei. E não foi conto, pois ele nunca mandou um conto. E sim, uma matéria sobre o seu site "brinquedosdepalavras", que era um estouro. E terceiro, creio que nem o Pipol saiba, mas eu não tinha acesso aos emails que iam para o administrador do site (o site não era meu). Só aos que caiam em meu próprio endereço. Sempre respondi a todos, como faço também no Cronópios. Terceiro, claro que não dá pra entrar tudo. Há seleção, sim, e quanto mais colaborações boas chegam a dificuldade fica maior, pois só colocamos duas por dia. Eu digo só, mas - vocês podem reparar - a maior parte dos sites não colocam nem isso por mês. Entonces...
[Sobre "Cronópios"]
por
edson cruz
11/6/2008 às
19h43
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Nada de Cronópios para mim!
Já tentei imergir na Cronópios algumas vezes. Mandei um conto ou outro, sei lá. Mas então lia os comentários das pessoas, via os seus assuntos... E nunca vi meus contos lá, como o Pipol nunca viu os seus na Capitu. Sentia-me sempre como o Zé, passando defronte a vitrine chique com chamadas e promoções escritas em inglês (40% Off...). Eu era como o cara com três reais no bolso que passa defronte ao Fran's Café na Fradique, ele vê as moças com cabelos alisados sorrindo para os seus namorados Pit Bulls. Ele olha então os três reais, sopesa as moedas numa palma, abotoa o último botão da camisa velha e decide entrar. Pergunta o que custa três paus e sai de lá com uma caixinha de Chicletes Andas, multicoloridos. Experimentou o que havia por detrás do espelho, mas como não está no mundo de Lewis Carroll, não mergulha nele. Olha então para o carrinho de cachorro quente e suspira arrependido. Teria ao menos matado a fome. "Nada de espelhos, da próxima vez", pensa. Nada de Cronópios para mim!
[Sobre "Cronópios"]
por
Albarus Andreos
11/6/2008 às
16h18
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Reino dos céus
"É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no reino dos céus". A frase, que foi mal traduzida do aramaico, ficou assim, na Bíblia. Mas os tempos, definitivamente, são outros. Pegue o seu camelo, dê um trato nele, enfie ele pelo buraco da agulha, ganhe muito dinheiro e torne-se uma das "infinitely fascinating people". Porque parece que o reino dos céus é aqui e agora. Quem somos nós (os pobres, sai azar!) para discordar?
[Sobre "Infinitely Fascinating People"]
por
Guga Schultze
11/6/2008 às
13h04
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Julio Daio Borges
Editor
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