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Sexta-feira, 20/6/2008
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Leitores

artista nasce artista
Tal como um diamante, artista nasce artista. A possibilidade de ter ou não jaça, a limpidez ou a variedade de cores determinam a eventualidade de transformar-se em uma jóia monumental. Assim é o artista. Quantos diamantes ótimos foram destruídos por uma martelada de um lapidador infeliz. Quantas vezes um suporte medíocre embota os reflexos de um lindo brilhante. A vontade de ser artista não basta. Não adianta empanzinar alguém com informações sobre como escrever ou desenhar, pintar ou representar se o "minério" for fraco. Artista nasce artista. Se vai aparecer ou não é outra história. Pastiches brotam como cogumelos. É só ter padrinho... Não sobrevivem, mas tem os tais 15 minutos e vitrina. Pretensão e equívoco também adubam as vaidades. Não adianta pensar que cristal é diamante. Nao é. Um boa lapidação ajuda a quem nasce bom. Assim é com o Coetzee. O resto continua sendo resto.

[Sobre "J.M. Coetzee e o romance de formação"]

por Raul Almeida
20/6/2008 às
08h48

Sex and the City e a amizade
O que mais gosto em "Sex and the City" é a amizade entre as personagens. Não aguento quem diz que mulheres não podem ser amigas de verdade, pois mulher é um bicho muito invejoso. Nunca acreditei nisso. "Sex and the city" é um seriado que não existiria sem as milhares de mulheres que compartilharam as histórias de Carrie, Miranda, Samantha e Charlotte. Com todos os exageros de vidas que rodam ao redor dos homens, acredito ser um seriado que marcou época, pois as mulheres gritam aos quatro ventos que querem trabalhar, ser bem sucedidas, bonitas, fashionistas, mas acima de tudo é preciso haver amor. E não consigo discordar disso. Mas, sim, malditos contos de fadas.

[Sobre "Sex and the City"]

por Bia Cardoso
20/6/2008 à
00h17

conseguiu o que queria comigo
Achei engraçado, logo no início, quando você diz que Machado é modelo para escritores. Alguém consegue imitá-lo? Ou escrever próximo da maneira como ele usava os segredos humanos? Guimarães Rosa muito menos. E sim, concordo com você, ele é leve. A ironia não corta, não ataca, ela está ali para nos fazer dar um riso de canto. E talvez ele tenha sido exatamente o primeiro escritor brasileiro que se sentia confortável nessa posição, que não pretendia fazer mais do que isso na vida. Ele também não é meu autor preferido, mas "Dom Casmurro" é um livro querido, Capitu é uma personagem que sempre lembro. Acho que ele conseguiu o que queria comigo, acho-o um bom escritor.

[Sobre "Machado sem corte"]

por Bia Cardoso
20/6/2008 à
00h09

paixão por Coetzee
Daniel, entendo sua paixão por Coetzee. Sou tão apaixonada por ele que fiz de seus livros meu objeto de mestrado e continuarei o diálogo (ampliado) no doutorado. Ele é mesmo fantástico. E quando a gente começa a saborear as palavras, as estruturas, os não ditos das entrelinhas fica melhor ainda! Conheci o Coetzee em Paraty, durante a FLIP. E, apesar de toda as críticas que recebeu, entendi - como tenho certeza qe você também compreendeu - os motivos que o levam a ser tão arredio com seu público. Abraço!

[Sobre "Por que Coetzee"]

por Marilia Bandeira
19/6/2008 às
16h40

Confesso, nunca li o Bloom
1. A tradução do "Ulisses" pela Bernardina da Silveira é melhor; e a edição da Objetiva, quase perfeita. Agora, aquele troço permanecerá desconhecido a quem não souber, de verdade, inglês. Como "Grande Sertão: Veredas", para sempre preso ao dialeto roseano. Daí que "prosa de adolescente" ou qualquer outra locução adjetiva, seja "prosa de gênio", seja "prosa de idiotas", é um equívoco deliberado. (A propósito, também acho "Ulisses" um grande exercício de estilo.) 2. Confesso, nunca li o Bloom. Lendo sua coluna, exponho minha alvar ignorância e me (lhe) pergunto: se o cara "trata com reservas" Borges e Faulkner, o que o levou a entronizar Machado de Assis? Política de cotas?

[Sobre "Entrando pelo cânone"]

por Guilherme Montana
19/6/2008 às
15h29

simplesmente amamos
Acredito, mas não necessariamente um tem a ver com o outro, pois o amor muitas vezes nos pega de surpresa, e simplesmente amamos. Ser feliz depende de um processo, dos seus anseios, maneiras e formas de ser feliz. [Forataleza - CE]

[Sobre "Promoção Nada te Turbe"]

por Jackson Luiz
19/6/2008 às
10h59

A Força dos Imigrantes
Parabéns, Daniel, pela bela e sensível homenagem que fez a todos os imigrantes que, direta ou indiretamente, lutaram pela construção deste país.

[Sobre "Machado de Assis e a Esperança"]

por Benilde Peres
18/6/2008 às
22h55

Amar sem exigir
Acredito. Amar a si mesmo não é egoí­smo, mas um passo para entender o outro e ser feliz. Amar sem possuir, sem domar, sem exigir. Talvez não seja o que acontece, mas é o que deveria acontecer entre duas pessoas que se amam. [Santo André - SP]

[Sobre "Promoção Nada te Turbe"]

por Cybele Regina
18/6/2008 às
16h30

há outras coisas
Acho perfeitamente possí­vel amar e ser feliz ao mesmo tempo, pois há outras coisas prazerosas que são indispensáveis à  vida, mesmo no momento em que estamos sendo felizes e amando. Viajar, ver um bom filme, ler um bom livro, conviver com pessoas que nos dão prazer e ter saúde para poder usufruir de todos os bons momentos [Teresópolis - RJ]

[Sobre "Promoção Nada te Turbe"]

por Marcia Algranti
18/6/2008 às
16h30

Olho artístico em palavras
Excelente: Tudo. O fato de existir um Eric Marechal por aí, para ampliar nosso olho artístico, além dos limites tradicionais... E, também, de existir um repórter, com a sensibilidade e o ímpeto necessários, para "pintar" todo o tema, com clareza e objetividade. Parabéns. ("Excelente" é o ponto mais alto da minha escala...) [ ]s

[Sobre "Bate-papo com Eric Maréchal"]

por Pedro Correa
18/6/2008 às
14h20

Julio Daio Borges
Editor

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