Sábado,
28/6/2008
Comentários
Leitores
Nietzsche é 10!
"Uma hora de subida nas montanhas faz de um patife e de um santo duas criaturas semelhantes. A fadiga é o caminho mais curto para a igualdade e a fraternidade - e durante o sono a liberdade se junta a elas" (O Viajante e sua Sombra; aforismo 263). Assim é Nietzsche, um dos maiores inimigos da decadência em toda a história da humanidade. O que mais gosto em Nietzsche são aquelas afirmações de que o cristianismo e demais religiões do mundo são todas decadentes. Também pudera. Se assim não fosse, jamais as religiões conseguiriam dominar a maior parte da população humana, como costuma acontecer hoje. "As religiões são coisa do populacho" (Ecce Homo; Por que sou um destino).
[Sobre "A Auto-desajuda de Nietzsche"]
por
Anderson de Souza
28/6/2008 às
02h48
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Blogs na mosca!
O texto hábil e fluído do Giron disseca com precisão cirúrgica a atual cena de paixão dos blogs pelo jornalismo/literatura, e vice-versa; remetendo à imagem de um mestre dissecando cadáveres, para que os alunos, uns com mais ou outros com menos estômago, possam no futuro se tornar, ou não, grandes cirurgiões; salvar, ou não, vidas; e se mostrar, ou não, competentes e éticos em relação à saúde social. O bizarro, lembrando Hunter S. Thompson sobre bizarrices, é que se proliferará, queiramos ou não: uma classe de cabeças de insetos profissionais.
[Sobre "A blague do blog"]
por
Guto Maia
25/6/2008 às
02h12
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Internet na veia!
Interessante, Carlos, na época dos hippies, a culpa das frustrações era do "Sistema" (um monstro sem cara)! Hoje, a culpa continua sendo do "Sistema", que cai, que erra dados, e, pior, que cria psicopatas, psicóticos e desajustados, como se eles só tivessem começado a existir com a Internet... O homem, na sua prepotência infantil, costuma transferir suas incompetências e patologias para sistemas complexos e máquinas assustadoras sem identidade, isso o redime do inexorável dever de enfrentar a própria incapacidade e ser derrotado. Culpar a Internet por distúrbios e medicá-los com drogas, como você descreve o seu artigo, é tão simplista quanto creditar à metralhadora os traumas pós-guerra. Os críticos dos avanços da Internet sentenciaram: "O homem nasce bom, a Internet os deturpa!" E assim, caminha a desumanidade...
[Sobre "Viciados em Internet?"]
por
Guto Maia
25/6/2008 à
00h57
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dosar a chama
Sim, é possível. O que nos cabe é dosar a chama. Precisamos nos permitir isso. Talvez queime no caminho; se aprendermos, quiçá o balão voe. [Artur Nogueira - SP]
[Sobre "Promoção Nada te Turbe"]
por
Amanda Guethi
23/6/2008 às
11h02
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Enfrente!
Agradeço o dom da vida e não fujo das dificuldades: enfrento-as. [Porto Alegre - RS]
[Sobre "Promoção Filosofia Frente e Verso"]
por
ivonilda buenavides
23/6/2008 às
11h01
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Não finja
Sim. Vivemos ou fingimos? É preciso saber, claramente, a diferença. [Campinas - SP]
[Sobre "Promoção Filosofia Frente e Verso"]
por
Danilo Brandão
22/6/2008 às
14h13
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Yo y los otros
"para que pueda ser he de ser otro,/ salir de mí, buscarme entre los otros,/ los otros que no son si yo no existo,/ los otros que me dan plena existencia" (Octavio Paz) [Belo Horizonte - MG]
[Sobre "Promoção Filosofia Frente e Verso"]
por
Aurea Fucks
22/6/2008 às
14h12
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coerência e razão prática
Persistir em minha coerência. Esta é a minha razão prática. [Fortaleza - CE]
[Sobre "Promoção Filosofia Frente e Verso"]
por
Maria Tereza Mendes
22/6/2008 às
10h17
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o futuro não existe
Minha filosofia de vida é viver sabendo que cada momento é único. Que cada segundo que chega não volta, e que o futuro não existe, pois já tentei de várias formas alcançá-lo e não consegui. Independente de qual seja a sua tribo, cor, religião ou situação financeira, caminhamos todos para o mesmo destino. Assim como nossos antepassados, em uma questão de segundos passaremos de concretos a abstratos e assim seremos apenas parte de uma história para alguém contar. [Rio de Janeiro - RJ]
[Sobre "Promoção Filosofia Frente e Verso"]
por
Luciara Martins
22/6/2008 às
10h15
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Ser ou não ter?
Os ingleses têm Shakespeare; os franceses, Montaigne; os alemães, Nietzsche; os italianos, Leopardi. O que temos? Machado? O foco não é gostar ou não gostar. É ter! Como fazê-lo ícone máximo da literatura nacional? Será ele realmente nosso? Vide "Influências Inglesas em Machado de Assis" de Eugênio Gomes, livro de 1939. Influência estrangeira não coloca em xeque seu estilo como produto nacional para deleite dos ufanistas? Resta perguntar: suas idéias estão estritamente ligadas à língua portuguesa, ou seja, vale como critério sua habilidade na exploração do vocábulo? Nesse ponto está tão aquém de Guimarães Rosa que cessa toda tentativa de comparação.
[Sobre "Machado sem corte"]
por
Abdalan da Gama
21/6/2008 às
12h56
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Julio Daio Borges
Editor
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