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Terça-feira, 8/7/2008
Comentários
Leitores

Ainda o Simonal
Era menino na boa época do Simonal e adolescente na época de sua derrocada. Lembro-me da Sá Marina, do País Tropical, do Meu Limão, meu limoeiro, mas não me atreverei a comentar abertamente o episódio de sua ruína por não haver acompanhado as reportagens de então, inclusive nunca tive interesse de ler o Pasquim. Há um trecho de uma música dos Fevers, baseada na "Let it Be" dos Beatles, que diz: "jornal que diz mentira, fala mal, não passa de um Pasquim..." Acho que a única pisada na bola do Simonal foi a justiça feita com as mãos no seu contador; de resto pegaram uma carona no episódio e não perderam a oportunidade de arruiná-lo. A inveja falou mais alto. Só não consegui entender o porquê de não haver prevalecido os ditados: "quem foi rei sempre será majestade", "a mentira tem pernas curtas", "a verdade sempre prevalece", "a justiça tarda, mas não falha". Por que, rico, o Simonal não teve estrutura para suportar tudo e dar a volta por cima? Uma pena ele ter partido prematuramente por isso.

[Sobre "Simonal e O Pasquim: nem vem que não tem"]

por Enio Augusto Drumond
8/7/2008 à
01h01

Nem são tão chatos assim...
É, Bernardo Carvalho entrou na minha fila, logo atrás de Alexandre Plosk e Tatiana Salem Levy. E Moby Dick não seria MOBY DICK sem os capítulos "técnicos". Muito menos sem os capítulos "viajantes", como The Whiteness of the Whale (A Brancura do Cachalote), The Battering-Ram (O Aríete), The Fountain, etc. Acabei de reler. É cada vez mais impressionante.

[Sobre "O sol se põe em São Paulo"]

por Montana
7/7/2008 às
14h57

Mas tem uns capítulos chatos
"Tem como não gostar de Moby Dick?" Mas os capítulos "técnicos" desse livro são tão chatos...

[Sobre "O sol se põe em São Paulo"]

por Jonas
6/7/2008 às
19h14

Uma questão semântica
Ótimo texto. Discordo só quando se fala em declínio das aspirações. Eu chamaria de pragmatismo e choque de realidade. Mas aí é mais que uma questão semântica, é discordância ideológica mesmo, rs.

[Sobre "O artista em três gerações"]

por Rodrigo Levino
6/7/2008 às
11h51

(Não) ler e (não) gostar
Há livros que lemos e gostamos, já outros, não. Sabemos daqueles que não lemos e odiamos assim mesmo. Sugiro, inclusive, uma boa definição para "clássicos" (como "Moby Dick"): são os que adoramos sem ter lido. Quanto a mim, estou com Wendy Cope que considerava "escrever para entreter" uma sugestão apavorante. Escrevia, segundo ele, para fazer as pessoas ansiosas e miseráveis; para piorar sua indigestão. Se não me sinto perturbado por uma leitura, olho desconfiado para o livro.

[Sobre "O sol se põe em São Paulo"]

por Abdalan da Gama
5/7/2008 às
20h47

Uma Flip mais rica
Este ano a diversidade temática e o diálogo com outros sistemas significativos só vem enriquecendo a versão da Flip que homenageia nosso querido Machado de Assis. Estou curiosa por demais com os autores italianos. Abraço!

[Sobre "Flip 2008 — II (parte 2)"]

por Tânia Barros
5/7/2008 às
14h41

Tietagem Literária
No ano passado estive na bela FLIP. Acabei não frequentando as coletivas (preferi dar prioridade às mesas) e não vi essa tietagem. Mas só de ler, já sinto vergonha pelos "profissionais da escrita"...

[Sobre "Flip 2008, bastidores I"]

por Marcos H. Lauro
5/7/2008 às
11h11

Dortorado
Exigem a leitura de homens irônicos, cínicos e sem esperança na humanidade para as crianças criarem o gosto pela leitura. A ironia, eu vim a entender muito além de quando estava na escola. O cinismo, quando saía da faculdade. A falta de esperança no mundo, eu pretendo adquirir ainda no doutorado.

[Sobre "Considerações de um Rabugento"]

por mauro judice
4/7/2008 às
20h14

Entre Deus e o Diabo na Folha
Li o "Entre Deus e o Diabo" da Folha. Também babei com o 11x2 para Deus (Machado) contra o Diabo (Guimarães) no caderno Mais! da Folha. Esse Abdalan escreve por parábolas, nas entrelinhas. Um texto que parece "guinar à direita e à esquerda", mas sua idéia é destilada com maestria. Parabéns!

[Sobre "Considerações de um Rabugento"]

por Luciano Murattori
4/7/2008 às
16h45

Vontade de ler
Deu vontade de ler o livro, abraços!

[Sobre "O sol se põe em São Paulo"]

por Guga Schultze
4/7/2008 às
16h27

Julio Daio Borges
Editor

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