Terça-feira,
15/7/2008
Comentários
Leitores
A atemporalidade de Machado
Perfeito!!! Como poucos, o autor soube demonstrar os posicionamentos pró e contra a literatura machadiana, sem desmerecer Machado. Só me desagrada o fato de o próprio povo que o Mestre retrata (visto que sua obra continua atemporal) não entendê-lo e nem fazer o mínimo esforço para conseguir depreender a grandeza da escrita machadiana. Seria bom, para nós, brasileiros, observarmos o que portugueses pensam de Camões, o que os espanhóis pensam de Cervantes, e os ingleses de Shakespeare. Simplesmente, escritores à frente de seus tempos (e do nosso também).
[Sobre "O cânone na berlinda"]
por
Daniela
15/7/2008 às
14h49
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O cinema do leste europeu
Sinto a mesma carência na busca por títulos e autores fora do eixo totalmente comercial. Gosto muito do cinema do leste europeu e outros tantos que nos fazem pensar por dias. Uma ótima ideia.
[Sobre "E la nave va"]
por
Roberto L Pastore
15/7/2008 às
12h30
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Biografias, herdeiros e órfãos
Dois pensamentos me ocorrem diante desta interessante matéria.
Um testamento deixa herdeiros, e uma biografia, órfãos.
A biografia prolonga o sentimento de orfandade dos que são herdeiros de uma imagem.
[Sobre "Biografias da discórdia"]
por
mauro judice
14/7/2008 às
20h00
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arte literária e não visual
Colegas: me entristece saber que estou na contramão da arte e que muitos, como eu, estão sofrendo. Sou a favor do estudo da técnica, da pesquisa, do enriquecimento cultural, do pensar sobre o fazer... não interessa se isso vai levar minha produção a um rótulo de arte figurativa, abstracionista ou contemporânea. Como artista, estou em busca da minha verdade. Tenho minhas ressalvas sobre algumas produções contemporâneas, e sobre a ação da mídia, mas também já vi muita coisa boa nesse meio e por isso gostaria de não generalizar. Queria que o artista de hoje fosse mais trabalhador e menos voltado para as facilidades de não ter que produzir de fato, para estar na arte contemporânea. Vejo com clareza que isso acontece dentro e fora das universidades, pouco se trabalha nas obras e em grande parte (com exceções) se delega ao discurso o sucesso da obra. Então estaríamos falando de arte literária e não de artes visuais.
[Sobre "Crítica à arte contemporânea"]
por
Cristina Jacó
14/7/2008 às
15h52
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Falta de ética ou competência?
Siceramente, não entendi esse apelo tão fútil. Como não conheço o blogueiro, não sei até que ponto ele merece esse jabá tão sonhado e suplicado (hehehe)...
[Sobre "Jabá é sempre jabá"]
por
Patrícia Mello
14/7/2008 às
15h16
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Epitáfios são interessantes!
Mesmo com assessoria competente, as biografias familiares são criadas por caricaturistas verbais, como você diz, e mesmo considerando que todos os que fazem literatura o são, essas biografias levam-se demasiado a sério, pretendem incrustar personagens insossos num recorte histórico, e fazer crer o quanto são benevolentes esses personagens reais em compartilhar sua grandiosidade pessoal. O resultado é inconsistente. As contendas geradas no seio da família biografada são outras histórias, talvez muito mais interessantes...
[Sobre "Biografias da discórdia"]
por
Guto Maia
14/7/2008 às
15h07
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intérprete da melhor estirpe
Nada poderia ser mais prazeiroso do que ler a sua acertadíssima crítica a respeito do Cd "Modernidade da Tradição". Marcos Sacramento é realmente um caso à parte no atual cenário da música brasileira. Seu estilo absolutamente sui generis de interpretar nos faz viajar no tempo em que o talento era condição sine qua non. Elegante, sofisticado e ao mesmo tempo manemolente e sensual, ele é um intérprete da melhor estirpe. Parafraseando o nome desta prestigiosa coluna, eu poderia descrevê-lo assim: Marcos Sacramento é culturalmente digestivo como um coquetel de deliciosos sabores!
Sou seu maior fã. Deu prá perceber?
Prof. Julio Cezar do Amaral
Rio de Janeiro
[Sobre "A Modernidade da Tradição, de Marcos Sacramento"]
por
Julio Cezar Amaral
14/7/2008 às
12h12
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Meu pai e eu no Mexilhão
Desde pequena meu pai me levava pra almoções no mexilhão, às vezes ia a tiracolo, de bicão, qdo ele se reunia com os amigos lá, às vezes iamos os dois matar a fome rapidinho! Meu pai se foi e esse é um dos lugares q sempre volto pra lembrar da nossa amizade! Grande restaurante!!!
[Sobre "Mexilhão"]
por
Lili Ferrari
14/7/2008 às
09h00
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Toda mulher quer ser amada
Concordo plenamente, Débora! O seriado fala da amizade entre mulheres, e que, apesar das demais conquistas das mulheres, o amor é o centro do nosso imaginário! Parece que o "sentir-se mulher" depende de se estar em um relacionamento como um homem. Talvez isso explique a obsessão das mulheres pelo sexo oposto. Meio freudiano, mas é uma hipótese. Abraços, Cinthia
[Sobre "Sex and the City"]
por
Cinthia Bueno
14/7/2008 às
08h41
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Vou dar uma espiadinha!
Nesse caso, acho que vou dar uma espiada no livro. Não tinha a menor intenção de o ler pelas razões que você expôs. Eu, como leitora de Dalton Trevisan, me sinto tentada a fazê-lo, embora com muita resistência. Também acho que o escritor tem direito de mudar, sim, mesmo que afaste os seus fiéis leitores, desde que seja para melhor. Parabéns pelo texto, ótima resenha.
[Sobre "O inventário da dor de Lya Luft"]
por
Adriana Godoy
13/7/2008 às
19h55
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Julio Daio Borges
Editor
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