Segunda-feira,
21/7/2008
Comentários
Leitores
O mal não tem fim
O melhor do filme é o final aberto. O mal não tem fim. E, também, porque o filme não é maniqueísta, há bons e maus em ambos os lados. E há motivos justos e injustos de todos os lados. O filme trata do "Medo Líquido" do livro de Bauman, de forma iluistrada.
[Sobre "Onde os fracos não têm vez, de Joel e Ethan Coen"]
por
Celso
21/7/2008 às
08h42
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infectado pelo metameme
Um dos melhores artigos introdutórios sobre memética que encontrei na web em português. Balanceado o bastante para respeitar as inúmeras incógnitas e ainda assim vanguardista. Adrian Leverkuhn está infectado pelo metameme, e muito bem infectado diga-se de passagem. (Dê uma alavanca à memética e ela revolucionará as ciências? =)
[Sobre "O que é a memética?"]
por
friendartiste
21/7/2008 às
07h19
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Carta da Província
Concordo com você, Ana Elisa. Eu, como jornalista de formação, atesto que existem alguns profissionais da área que exageram na manifestação do próprio conhecimento. Além disso, um sujeito preocupado em dizer que a cidade em que vive é cosmopolita pode estar certo em sua avaliação e a cidade a qual se refere pode ter deveras tal qualidade, mas, com certeza, indivíduo que assim se pronuncia irá provar seu provincianismo. Um "homem do mundo" tem pouca inclinação a olhar para o próprio umbigo, uma vez que possui a característica intrínseca de todo o cosmopolita de ser pessoa voltada para fora, de ter sempre um olhar para o outro, pelo natural anseio de querer conhecer a si mesmo. Por cultivar o gosto de ser morador do planeta, aborrece-se em se sentir filho de um só lugar, de uma só cultura e de uma única expressão pessoal, porque encontrar a identidade não é ser reconhecido, mas reconhecer-se.
[Sobre "Sabe-tudo dá plantão em boteco paulistano"]
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mauro judice
20/7/2008 às
23h40
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O que Abdalan anda lendo?
Muita coisa pra se pescar aqui, uma coluna cheia de idéias como uma lagoa cheia de peixes. Desde a definição de um clássico até a questão dos amigos e das más companhias. Se bem me lembro, a Verônica Mambrini, colunista aqui no Digestivo, já disse que ninguém gosta de ler, ou seja, a gente não gosta do exercício da leitura: a gente gosta é do que está escrito. Vai uma boa diferença aí. Também gosto, principalmente, de como está escrito. Ultimamente tenho me preocupado com a "vocação da infelicidade" e me aproximo da definição ligeiramente cáustica de Hamlet para a literatura: "palavras, palavras, palavras." Ótima coluna, Abdalan. E, por falar nisso, o que você anda lendo? Abçs
[Sobre "O que você está lendo?"]
por
Guga Schultze
20/7/2008 às
15h59
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Isso é que é sofrer por amor
Incrível, Marcelo, como conseguiu passar ao papel com tamanha fidedignidade o que é sofrer por amor.
[Sobre "Receita para se esquecer um grande amor"]
por
Max
20/7/2008 às
11h58
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Santa Crise
O mais difícil ao atravessar uma crise é reconhecê-la. A maioria foge da besta ao invés de enfrentá-la. Apesar de algumas contusões, podemos sair fortalecidos do conflito. Pena que, nesse mundo novo, onde estar triste pelas crises, e refletir sobre elas, virou quase motivo de vergonha... a tendência é ignorar o preço que, muitas vezes, se tem que pagar por estar vivo.
[Sobre "Bem-vindo à sua crise, de Laura Day"]
por
Julio Cesar Correa
19/7/2008 às
14h01
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equívoco da montagem?
Também senti o mesmo alívio da Flávia. Saí da peça me achando completamente burro: do que as pessoas riam? Será que não houve equívoco da montagem ao tentar misturar comédia e drama? Para mim, o resultado não foi dos melhores. A interpretação do núcleo familiar, de toda sorte, salva a apresentação (principalmente a atriz que interpreta Moema).
[Sobre "Senhora dos Afogados, por Antunes Filho"]
por
Tonico
19/7/2008 à
00h03
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tudo é bom e ruim
Acho - como um amigo que trabalha com audio-visual me disse a respeito da tv digital - que não há um lado só na tecnologia, tudo é bom e é ruim, cada peso na sua medida. Gosto que funcione bem para os jovens, e para muitas milhares de pessoas que gostam de literatura no mundo inteiro e que podem resgatar um livro raro, fora de edição, baixar e ler. E é bom para mim, que tenho encontrado as bibliotecas mais silenciosas. Gosto de manusear o objeto-livro, de sentir a fibra do papel, o odor dizendo sua idade, o farfalhar das folhas como uns "ais" com plasticidade quando ele nos escapa aberto das mãos. E gosto de encontrar dentro do universo virtual um(a) escritor(a) que amo e poder ler um conto - no máximo - ou descobrir cabeças e idéias novas que navegam despretensiosas por aqui. Eu leria o e-book, se fosse de contos, um conto de cada vez em dias espassados, pois me cansa a luz da tela, as cadeiras inadequadas e outros elementos externos. [Olinda - PE]
[Sobre "Promoção Um Sol e Dois Olhos Âmbar"]
por
Dora Nascimento
18/7/2008 às
19h13
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A lucidez de Daniel Piza
Bravo, Daniel! Sempre lúcido em seus comentários! Ah... a tediosa pergunta se Capitu traiu ou não? Isso realmente gera tédio, Daniel! E, no século XXI, depois da psicanálise, Foucault, Lacan etc., acreditar que na obra literária autor e personagem confundem-se é algo tragicômico! Daniel, considero-o melhor comentador cultural da atualidade (domingo sem a sua coluna no Estadão é puro tédio), além de excelente escritor (ainda não li o seu livro sobre o espólio machadiano! prometo a leitura até o final deste ano).
[Sobre "Machado não é personagem"]
por
Sílvio Medeiros
18/7/2008 às
11h31
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Melhor invenção
Sim. A tecnologia e-book foi a melhor coisa que já inventaram nos últimos tempos. [Planaltina - DF]
[Sobre "Promoção Um Sol e Dois Olhos Âmbar"]
por
Rafael Barboza Silva
18/7/2008 às
10h49
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Julio Daio Borges
Editor
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