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Domingo, 27/7/2008
Comentários
Leitores

Machado, a coisa tá preta
Olá, Daniel! Você foi muito feliz ao dizer que "talentos precisam de ajuda, não brotam por combustão espontânea". Na verdade, existe em muitos leitores ou admiradores essa concepção de que Machado de Assis, sem desmerecer-lhe os méritos, construiu-se sozinho; pode não ter sido bem assim. Particularmente, eu acho que se o "Mestre" tivesse nascido hoje - ou dez anos atrás - numa favela qualquer do Rio de Janeiro, seria mais um mulato sem chance de mostrar seu talento ao mundo e perseguido por uma polícia que acha que 99% dos pobres são bandidos. Hoje, o Bruxo do Cosme Velho correria um grande risco de ser preso e jogado numa cela comum (não consta que Machado tirou curso superior) e, consequentemente, contrair uma tuberculose fatal que o levasse à cova dos indigentes com talento e tudo. Por isso é sempre bom lembrar: Grande "machadinho", você nasceu num País melhor, mais colorido; hoje a coisa aqui "tá preta".

[Sobre "Machado não é personagem"]

por Alexandre Cardoso
27/7/2008 às
21h15

Overdose de informação, talvez
Sabe-tudo arrogante parece ser um mal de profissionais de comunicação em geral. Pelo menos, a sua descrição serviria direitinho para os publicitários. Sei lá, vai ver é o acesso à quantidade de informação, ou fato de produzir informação, que suba à cabeça dessas pessoas (eu, incluída, porque também faço parte do time). É por isso que, quando vou ensinar redação publicitária, por exemplo, é complicado convencer esses meninos que eles têm o que aprender, que exige algum esforço e que o curso não é só festa. Assim como você, tive experiências acadêmicas muito melhores com cursos que não da minha área. Em Administração, por exemplo, encontrei alunos mais sérios, mais focados e mais comprometidos com o que se dispuseram a estudar na faculdade.

[Sobre "Sabe-tudo dá plantão em boteco paulistano"]

por Adriana
27/7/2008 às
17h19

Se Machado fosse americano...
Eu gosto do Machado e reconheço como o maior escritor brasileiro. Admiro o escritor não só pela obra que criou; admiro também a trajetória de sua vida. Mulato em uma sociedade escravocrata, autodidata galgou o maior posto que sua carreira podia oferecer, e de quebra, ainda vivo, foi considerado o maior escritor do Brasil. Convenhamos que isso não é pouco. Se Machado fosse americano teríamos uma infinidades de filmes contando a sua vida e todas elogiosas. Abrs

[Sobre "Machado sem corte"]

por Stefano
27/7/2008 às
17h10

o Digestivo me deixa feliz
"palavras, palavras, palavras". ótimo texto. assinei o Digestivo Cultural e estou muito feliz. aproveito e indico alguns livros...

[Sobre "O que você está lendo?"]

por Eninha
27/7/2008 às
11h16

O peso de Lya Luft
Esta resenha lembra os primeiros livros de ficção de Lya Luft, com densidade psicológica dos personagens, um peso que tornava difícil ler tais livros.

[Sobre "O inventário da dor de Lya Luft"]

por Jose Alfredo
27/7/2008 às
02h20

Dá-lhe, Ana!
Oi, Ana, muito legal o teu texto. Desfrutei um monte! :)

[Sobre "Sabe-tudo dá plantão em boteco paulistano"]

por Jose Alfredo
27/7/2008 à
00h46

If an average guy in a bar can
Legal ler este texto, Julio. Gostei dos negritos nas "profissões". Não fariam o mínimo sentido juntas, digamos, numa só pessoa - mas acho que não é mais preciso que façam sentido. Me lembrei daquela frase do Hugh MacLeod: "If an average guy in a bar can understand what you do for a living, chances are you're halfway to becoming a commodity."

[Sobre "E assim se passaram dez anos..."]

por Eduardo Carvalho
26/7/2008 às
20h43

Sêneca não seria meu amigo
Estou lendo Sêneca, "Aprendendo a viver". Não tenho plano de leitura, vou lendo o que aparece. No caso desse livro, foi por causa de uma crítica de jornal. E depois de ler dois terços do livro, percebo que o crítico usou o método do Marcelo Coelho. Felizmente estou gostando do livro, mas por outras razões. E não posso dizer que escolheria Sêneca para amigo.

[Sobre "O que você está lendo?"]

por José Figueiredo
26/7/2008 às
19h39

Trabalho árduo + Competência
Gostei muito de ter lido este breve relatório sobre seus dez anos de atividade na Web, comentando também a respeito da sua adolescência e os fatos que o conduziram até editor/colunista deste Digestivo que, pessoalmente, digiro com curiosidade e prazer, mesmo quando o assunto na tela seja espinhoso e ("no pun intended") indigesto. Como diriam os americanos, "Keep up the great Job!"

[Sobre "E assim se passaram dez anos..."]

por Ricardo Lima Haddad
26/7/2008 às
18h16

Um ótimo livro
Ótimo o livro... Narra com perfeição a inocência de uma criança em plena guerra desumana e completamente estúpida.

[Sobre "Os dois lados da cerca"]

por Fernanda Chamas
26/7/2008 às
14h32

Julio Daio Borges
Editor

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