Terça-feira,
29/7/2008
Comentários
Leitores
A bela tacada de Lya Luft
Mais uma bela tacada da autora. Como você bem disse, Marcelo, não é por acaso que Lya mudou. Mudaram não somente a narrativa, mas as motivações e sentimentos da autora. Ao escrever "O silêncio dos amantes", da forma como fez (o leitor desavisado não entenderá a contradição entre capa e conteúdo), Lya também tenta exorcizar alguns dos fantasmas internos. Dá um "grito mudo", mas nem tão mudo, de desabafo e escancara, como que dizendo: "não sou o que pareço, me deixem em paz!".
[Sobre "O inventário da dor de Lya Luft"]
por
Fabiana Silvestre
29/7/2008 às
20h01
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Ironia divina
Deus, em Sua onisciência, ao deixar que o livro de Jó entrasse nas Escrituras Sagradas, sabia que milhares de anos depois a gente iria rir de Sua falta de Espírito em comparação ao diabo. Por isso, foi mais irônico que o Capeta, Mineo e eu.
[Sobre "Não ria!"]
por
mauro judice
29/7/2008 às
17h08
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Para onde a arte vai?
Que beleza de texto: interessante e fundamentado. E seus comentários também. Parabéns a todos que entraram nessa discussão. Mas para mim cabe uma pergunta, por pura curiosidade: "Estamos prestes a uma girada de roda?" Digo: se os movimentos artísticos vêm e vão ao longo dos séculos, e atualmente sinto que todos concordam que a arte contemporânea está em crise, será que não estamos prestes a uma retomada do passado, com um novo olhar, assim como o Renascimento foi, de certa forma uma retomada da antiguidade clássica? Qual seria o próximo passo? Voltar a valorizar mais o figurativo? O que acham? Abraços a todos.
[Sobre "Picasso versus Duchamp e a crise da arte atual"]
por
Cristina Jacó
29/7/2008 às
17h01
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Esquecer e enterrar!
Delícia de ler essa receita! Você escreve bem, é engraçada, espontânea e sábia! Parabéns!
[Sobre "Como esquecer um grande amor"]
por
regina mas
29/7/2008 às
15h30
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Vive la difference!
Bastante interessante sua reflexão sobre as complexas mudanças que vêm ocorrendo nos relacionamentos afetivos entre homens e mulheres. Através da minha própria experiência, já que presenciei essa transição, observo que a partir da explosão do "feminismo", as mulheres, em geral, sentiram-se quase na obrigação de acompanhar o ritmo e os modismos da nova era. Ser "apenas" dona de casa ou do lar, tornou-se meio humilhante. É como se a nobre tarefa de cuidar do lar e dos filhos fosse algo menor... E a mulher, querendo ou não, tendo ou não vocação, lança-se no mercado de trabalho em busca de auto-afirmação. Se o homem não se adaptou bem aos novos tempos, acredito que as mulheres também tentam encontrar o ponto de equilíbrio que, de certa forma, perderam. Com todo o respeito que merece a luta da mulher por seu espaço no mundo, penso que é de suma importância lembrar que homens são diferentes de mulheres, não só fisicamente, mas emocionalmente também.
E "vive la difference!"
[Sobre "Amor e relacionamentos em tempos de transição"]
por
regina mas
29/7/2008 às
15h11
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de acordo com os 6 passos
Muito, muito bom! Eu estava aqui prestes a curtir minha milionésima quinta dor de cotovelo do ano e desisti depois de ler seu artigo! ehhehe Fiquei morrendo de preguiça... Estou totalmente de acordo com os 6 passos ;)
[Sobre "Como esquecer um grande amor"]
por
Mila Neri
29/7/2008 às
13h29
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Mulheres gostam é de sofrer
É uma biboca, Pilar, este negócio de amor. Eu despachava a mulherada com naturalidade e com sentimento de dever cumprido. Se ñ queria +, por que ficar com elas? Um dia, um amigo me disse q eu fazia as mulheres sofrerem. Resolvi ficar + tempo com um exemplar deste curioso gênero p/ ver no q dava. Bastou falar a frase "eu te amo" e a garota veio displicente abotoar a gola de meu colarinho, dizendo "eu também te amo,seu bobo", seguido de 1 beijinho rápido, sincero como aquele beijo no Jardim das Oliveiras. Nunca + vi brilho nenhum nos olhos dela, antes de mandá-la passear. Ora, por q as mulheres me reprovam se democratizo os afetos? Por q reclamam se meu coração clama por um amor universal? Todos afirmam o mesmo: basta um dos amantes se apaixonar, p/ o outro menosprezar, se não anular o companheiro. Porcapipa, toda hora vemos as mulheres suspirando por 1 amor ñ correspondido. Quase nada por 1 correspondido. Que concluímos nós, homens: elas gostam de sofrer. E quem sou eu p/ negar a elas este inigualável prazer?
[Sobre "Como esquecer um grande amor"]
por
mauro judice
28/7/2008 às
17h45
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Pantanal e Guimarães Rosa
É isso, Taís; e é isso, Fernando.
Pantanal é quase um livro. Guimarães Rosa gostaria de vê-la...
E em vez do bobo Benedito ficar brigando na Justiça, deveria escrevê-lo com todos os diálogos que nos emocionam.
[Sobre "A simplicidade do humano em Pantanal"]
por
Norma Nascimento
28/7/2008 às
17h16
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Arte não precisa fazer sofrer
Pra mim, desde que houve o rompimento com a ditadura da forma não faz sentido regredir, ou seja: não faz mais sentido tentar substituir a máquina fotográfica, mas sim superá-la. E para conseguir isso o artista precisa se dedicar ao estudo, descobrir como superá-la e em quê superá-la exatamente. Pessoalmente, acho que o que conhecemos como a "cena da arte contemporânea" virou mais um circo... não sei se isso é bom ou ruim, mas me sinto farta da arte que transgride, da arte que só quer romper, só quer fazer pensar sobre nada ou causar dor. Será que já não sofremos demais dia-a-dia? Parabéns pelo artigo.
[Sobre "A arte contemporânea refém da insensatez"]
por
Cristina Jacó
28/7/2008 às
15h22
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a arte pode ser tudo e nada...
Olá, Paula, parabéns, texto maravilhoso. Queria ter colocado a mão num texto desses por volta de 1997, quando estava na faculdade de artes. Queria poder esfregar umas verdades na cara de alguns professores. Porque justamente o que eles não ensinam é como sabermos o que fazer. Tudo que nos imputam é um coro de vozes a favor do sistema. Queria ter descoberto mais cedo que, tanto para um artista (eu) quanto para um "leigo", o que realmente importa é o que nós mesmos acreditamos, é a nossa verdade e, não, o modismo. Porque um dia o modismo virar a nosso favor. Já que correntes vêm e vão o tempo todo. Grande reflexão, abraços.
[Sobre "O valor da arte contemporânea"]
por
Cristina Jacó
28/7/2008 às
14h50
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Julio Daio Borges
Editor
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