Terça-feira,
12/8/2008
Comentários
Leitores
Procurando o meu lugar
Este texto é exatamente tudo o que penso e sinto, a vida é muito curta para gastar o tempo fazendo o que não gostamos. E infelizmente a sociedade criou esta regra: você precisa trabalhar, estudar, ter uma profissão, "ser alguém", igual a todas as outras pessoas. Parecemos meros robôs, e se não fizermos desse jeito, seremos perdedores. Acho tudo isso tão fútil, tão pouco! Mas o que me deixa pior ainda é que, além do fato de saber que o que faço não me faz feliz, eu ainda não descobri o que pode me fazer feliz. Vivo em conflito comigo mesma todos os dias, e ainda não consegui achar um caminho, uma direção, para encontrar o meu lugar. Mas tenho esperança de que ainda vou encontrar, e, quando isso acontecer, não tenho dúvida de que minha vida mudará completamente!
[Sobre "A ousadia de mudar de profissão"]
por
Gyselle
12/8/2008 às
09h51
|
Não existe voto nulo
É possível que o melhor candidato seja o nosso pai ou a nossa mãe. Por quê? Porque são - talvez - as pessoas mais confiáveis. Esquerda do povo, qual? Onde? Como em todo jogo, no político sempre haverá também mais de uma parte, e interesses opostos. E o marketing? Pobre dele, é sempre o culpado de tudo. Fala-se de vícios. Existiria um "sistema" político não-viciado? Voto conceituoso ou preconceituoso? Não muda nada? É possível que as mudanças não sejam as mesmas. Algumas para melhor, outras, para pior, mas sempre haverá. Retrocessos também são admissíveis.
[Sobre "Voto obrigatório, voto útil... voto nulo"]
por
Américo Leal Viana
12/8/2008 às
09h04
|
O prazer da descoberta
Parabéns pelo texto, Ana Elisa. Que conteúdo pertinente aos dias de hoje e quantas idéias excelentes para serem comentadas! Algumas delas "ecoam" exatamente o que eu penso. Estamos perdendo o prazer da descoberta, da novidade, com tanta coisa "interconectada", com as distâncias encurtadas com tamanha tecnologia e velocidade. E fica a sensação de que o tempo passa depressa demais. Eu também quero um descanso para ao menos ter a ilusão de estar "alongando" esse mesmo tempo.
[Sobre "Uísque ruim, degustador incompetente"]
por
Marcio Souza
11/8/2008 às
20h07
|
e-books em audiobooks
Leio e-books quando há oportunidade. Apesar da disponibilidade, ler na tela não é confortável para mim. Minha preferência é transformar e-books em audiobooks. Guardo os e-books como registros e dessa forma sempre estarão à mão. Se ganhar, ficarei mais do que grato. Sem querer desmerecer os e-books, mas graças à portabilidade de um audiobook hoje posso dizer que escuto até bula de remédio... [Vitória - ES]
[Sobre "Promoção Um Sol e Dois Olhos Âmbar"]
por
Leonardo Cabral
11/8/2008 às
17h18
|
As pessoas não têm de te ler
Olá, Ingrid! Concordo com você quando se refere à sensação de "incapacidade"... Discutí exatamente esse tema no meu blog com o título "As pessoas não têm de ler o que escrevo", que coincidência boa! Um abraço, parabéns pelo trabalho!
[Sobre "Crise existencial blogueira"]
por
Leninha
11/8/2008 às
12h24
|
A mulher tem potencial!
Ser feminista diante desta sociedade em que vivemos não é fácil. Os homens podem e as mulheres não. Minha filha sempre me perguntava o porquê de muitas ordens minhas e eu dizia sempre - teu irmão é homem e nele não "pega" nada, mas em você... Meu amigo é escritor e, quando digo a ele que não consegui avançar em minhas leituras pelo motivo de estar "nos afazeres domésticos", fica triste e até revoltado. O que posso fazer? Fomos "educadas" a ser femininas e dependentes do pai e, após contituir família, depender do marido, cuidar do lar. Não é justo. Esta situação só irá mudar quando a mulher tomar consciência de seu potencial como ser humano e ocupar o espaço neste universo que lhe é de direito. Dedicando a si própria um tempo maior. Construindo seu espaço. Sendo feliz.
[Sobre "O centenário do Castor"]
por
Solange Boy
11/8/2008 às
12h05
|
Todos pela Terra
A maioria de nós prefere fugir a enfrentar uma forma de raciocínio capaz de dinamizar a nossa vida, de estabelecer o nosso sonho além da universidade. O mundo em que estamos respirando chama-se Terra; temos que construi-lo coletivamente, e pronto.
[Sobre "Uísque ruim, degustador incompetente"]
por
Manoel Messias Perei
11/8/2008 às
09h47
|
O macho pretensioso...
Entre as poucas fêmeas citadas em compêndios literários, podemos destacar a Simone de Beauvoir; ela acordou da inércia que os machos, por medo, as colocaram no contexto antroposófico e assim contou "suas verdades". Mas muitas mulheres são responsáveis pelo baixo conceito e pelos preconceitos que quiseram fazer da fêmea um ser inferior, desde a criação do Povo Adâmico. Poucas elogiam outras mulheres e deixam que todas as imagens literárias, filosóficas, venham a público através dos homens. O macho não entende nem sobre ele, o que dirá sobre as fêmeas! Alguns escritores, homens ou mulheres, os que escrevem baboseiras infantilizadas e adocicadas, mostram como a fêmea é meiguinha, bobinha, amantezinha e traída constantemente. Por que não mostram a verdadeira mulher, a heroína, a lutadora? Sem dúvida a situação dela já foi pior, mas a fêmea está entendendo seu verdadeiro lugar. Como superior que é, não pretenderá espezinhar o macho inferior, conviverá com ele e tentará humanizá-lo...
[Sobre "O centenário do Castor"]
por
I. Boris Vinha
11/8/2008 às
09h08
|
Quem pensa mais... Fui....
Parabéns, estou correndo, para variar e nem pude terminar de ler tudo. Correndo, sem pensar. Mas os que menos pensam, Ana, são justamente os que mais deveriam pensar. Já os que poucas chances tiveram, por incrível que pareça, pensam mais e mais inteligentemente do que aqueles que poderiam estar ajudando.
[Sobre "Uísque ruim, degustador incompetente"]
por
Hugo Penteado
11/8/2008 às
08h10
|
Pensamento estilhaçado
Estou de acordo com seu excelente artigo, Ana Elisa, porque de fato há um desgaste nas palavras, no raciocínio intelectivo e pragmático. Mas ainda assim a inteligência abstrata reage e procura salvação nas efemérides do mundo, na velocidade entorpecente do conhecimento fugaz, até quando a mente se encontra completamente batida, e o intelectual se queda na lona. Nessa hora, nada o pode socorrer, suas concepções arrogantes não o tiram da dor da falta de sentidos, pois não logram de novo o efeito letárgico do pensamento caleidoscópico.
[Sobre "Uísque ruim, degustador incompetente"]
por
mauro judice
8/8/2008 às
23h42
|
Julio Daio Borges
Editor
|
|