Segunda-feira,
18/8/2008
Comentários
Leitores
a leitura precisa me cativar
Outro dia, disse que lia até artigo de jornal, e não menti. Tenho, porém, uma "maneira" de selecionar o que leio. Nunca, porém, sem que esteja com o livro nas mãos (para aquisição, a tal maneira é outra). Até a quinquagésima página mais ou menos a leitura precisa me cativar, e se isso não acontecer, então, o desastre: cancelo o empreendimento. Verdade também que, casos raros, alguns livros (mesmo de autores famosos) tiveram que ser empurrados, e me deram muita canseira. Pontos importantes: leitura prazerosa, leitor descomprometido, crítica libertadora. Simplicidade sem pieguice, é disso que a literatura precisa.
[Sobre "As duas divas da moderna literatura romântica"]
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Américo Leal Viana
18/8/2008 às
09h38
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gostaria de te conhecer
Huumm. Decididamente, você é uma pessoa que eu gostaria de conhecer. Apresentou sua causa (visto que é polêmica, tem de ser "causa") com serenidade e solidez de argumentos. Li as duas autoras - e muitas do gênero. Minhas críticas, portanto, seriam fundamentadas. Leio e releio escritores clássicos. E também reconheço o esnobismo hipócrita de criticar sem ter lido - embora eu admita que uma boa folheada pode ser educativa. Escritores que afirmo detestar são fruto da minha experiência de leitura deles (incluindo um brasileiro famoso, e péssimo! Eu li!). Minha maior crítica a essa ficção está em algumas derrapagens de estilo (quando o açúcar fica excessivo) para o leitor que é também escritor. Será que isso não o afetaria? Apenas isso. Porque como leitora há dias e horas em que quero descansar, e Deborah Simmons (e Penny Jordan, nos seus melhores momentos) servem muito bem.
[Sobre "As duas divas da moderna literatura romântica"]
por
Claire
18/8/2008 às
08h10
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uma boa conversa de amigos
A Língua Portuguesa é complexa pra quem a estuda. São tantos meandros que uma palavra tem, induz, ou quer parecer, que pira qualquer aprendiz. Exceções às regras, indefectíveis cedilhas, zês, xis - são um emaranhado ilógico para uma criança. Labirintos léxicos e sintáticos embotam o raciocínio. Por isso as entrevistas, em geral (ou, às vezes?), confundem mais que esclarecem (mas, que esclarecem!). Quando o entrevistador tem a perguntar e o entrevistado tem a responder, saímos todos ganhando, como numa boa conversa de amigos. A entrevista da Ana Elisa apresenta uma pessoa generosa, de talento, e com domínio da ferramenta. Tomamos contato de forma inteligente com a "nova" Literatura de quem há muito batalha disciplinadamente com palavras, e tem muito mais a oferecer. A internet já pode mostrar seus frutos mais preciosos amadurecendo. Boas conversas, já não acontecem apenas e tão somente no entorno de chopes gelados com gosto de fumaça. Embora nada anule nada.
[Sobre "Ana Elisa Ribeiro"]
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Guto Maia
17/8/2008 às
11h50
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Zizi Maravilhosa Possi
Amo Zizi Possi acima de qualquer coisa, tudo que ela canta é maravilhoso. Fico muito triste pelo fato de ela demorar tanto para fazer show em Recife.
[Sobre "As noites insanas de Zizi Possi"]
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Giselle Lins
16/8/2008 às
22h07
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Ler é dialogar eternamente
Escrever é o exercício, ler é o alimento. Sou ex-viciado, ex-vagabundo, ex-presidiário, ex-marido, porém também sou estudante, escritor e espectador do mundo imaginário que crio, abastecido por vivências e leituras. Escrever é a forma que achei de deixar de ser escravo do sistema avassalador atual. E blablablá... Escrevo para ser lido e manter-me vivo virtualmente na mente do leitor. Ler é um diálogo, uma eterna comunicação.
[Sobre "Cartas a um jovem escritor"]
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Ósi Luís
16/8/2008 às
13h59
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Razão e Sensibilidade
Luis Eduardo, meu caro, você se diz emocionado ao ler o livro. Não precisa dizer mais nada em favor da obra reputada por sub-literária. Quem engana o sentimento? Quem pode ser louco de querer forçar emotividades na solidão de um livro? Há apenas você e a luz do quarto. E o oceano. Precisamos de teorias literárias? Um homem que gosta muito de ler, um letrado, se emocionou. Que mais falar? Qual teoria literária pode desdourar o sentimento de um sujeito sincero que ama a leitura? Que decodificação a um símbolo, que tropo de um tropo, que hermenêutica metafórica, pode desdenhar espontânea emoção, quanto mais de alguém provido de refinamento estético? A razão, no entanto, pode ser manipulada...
[Sobre "As duas divas da moderna literatura romântica"]
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mauro judice
16/8/2008 às
11h16
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Sobre uma entrevista agradável
Legal conhecer a Ana Elisa através da entrevista. Só achei um ponto falho: demoraram 5 anos para entrevistá-la? Tsc, tsc, tsc. A Ana conseguiu mostrar em suas respostas aspectos comuns a todos os q lêem, escrevem ou blogam (oq acho ser uma mistura dos dois anteriores mais um toque peculiar). Em vários trechos parecia aquela vozinha que volta e meia fala comigo lá de dentro de minha cabeça. Totalmente sinistro! É legal saber q existem pessoas como ela, dispostas a mostrar os seus gostos sem medo e talvez até ajudar outros a fazer o mesmo. Eu, leitor esporádico do site, quero ver se apareço mais vezes por aqui para ler as crônicas da Ana Elisa ou encontrar outras pérolas iguais ela. Parabéns, Ana Elisa, continue brilhando. 1 abraço.
[Sobre "Ana Elisa Ribeiro"]
por
JLM
15/8/2008 às
15h54
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Informação boa tem que correr
Acabo de escrever um texto sobre você em meu blog. Escrevi rápido, após ler sua entrevista, portanto talvez você diga que eu me encaixo nestes que escrevem sem pensar. Mas já pensei muito tempo, sem escrever. Hoje ainda penso, mas a possibilidade de ser lida, de fazer alguma diferença para alguém, de repassar algo de bom, algo de útil, me é tão cara, tão preciosa, que não me arrependo de às vezes escrever na pressa, sem um conhecimento aprofundado do assunto. As notícias ruins já chegam muito depressa até nós. Notícias boas - como foi para mim a sua entrevista - às vezes também precisam correr na velocidade do vento.
[Sobre "Uísque ruim, degustador incompetente"]
por
Juliana Dacoregio
15/8/2008 às
08h56
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Idéialândia
Uma boa idéia bem aplicada, se não der barato, pelo menos trará uma grande chance de cura. Quem é viciado em boas idéias, precisa de doses cada vez maiores... Enquanto a cura não vem, somos ávidos do que vocês têm de sobra. Vocês são uma "ideialândia", digamos assim, onde vamos buscar um prazer fugaz. Depois voltamos ao normal, e precisaremos de mais e mais... Aí, sempre somos compelidos a voltar... Vida longa a vocês e a todos de boa vontade e grandes idéias. Parabéns!
[Sobre "Cronópios"]
por
Guto Maia
14/8/2008 às
12h15
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Esperança: o tempero da vida
A esperança é o tempero da vida. Sem ela, ficamos sem qualquer ânimo para enfrentar esta vida cheia de falcatruas e mentiras. Mas quem somos nós para consertar o mundo? O que nos resta é tentar ser cidadãos honestos, escolhendo nossos candidatos conforme nossas consciências. Minha filha não tirou o título neste ano em que completou dezessete, disse que iria pensar mais. Não questionei, simplesmente disse a ela que pensasse bem, pois voto é compromisso. O mar é feito de vários grãos de areia juntos e, mesmo sendo um grãozinho apenas, faço a diferença.
[Sobre "Voto obrigatório, voto útil... voto nulo"]
por
Solange Boy
13/8/2008 às
17h13
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Julio Daio Borges
Editor
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