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Terça-feira, 19/8/2008
Comentários
Leitores

Quando se perde um grande amor
A impressão que se tem quando se perde um grande amor é que estamos mergulhados em um profundo vazio. Nos sentimos ridículos, como se só os fracos passassem por isso. Seu texto veio ao encontro de tudo que sinto. Apesar da dor que tenho agora, sei que não estou só, que como eu existem milhões de pessoas sofrendo a mesma dor. Espero em breve secar minhas lágrimas e seguir em frente, sempre com a esperança de ser feliz e amar de novo.

[Sobre "Receita para se esquecer um grande amor"]

por Fátima
19/8/2008 às
11h08

Das negativas das editoras
Antes as editoras enviavam as respostas para os autores assim: "Reconhecemos o valor literário da obra, mas comercialmente..." Eram assim, respostas padronizadas. Agora algumas editoras são mais diretas. Elas apenas dizem "Não temos interesse".

[Sobre "Publicar um livro pode ser uma encrenca"]

por Lasana Lukata
19/8/2008 às
10h06

Não vejo pessoas solitárias
Me parece que você volta à discussão "internet isola as pessoas", com um novo recurso para criticar. Concordo que o Twitter não tem ainda, se é que um dia terá, utilidade. É uma ferramenta efêmera, que promove o passageiro. Mas não concordo em nada com o solipsismo. Não enxergo gente solitária, vejo pessoas que querem compartilhar algo e que entendem que não precisam ficar restritas ao universo em volta (casa, escola, clube, faculdade etc) para fazer isso. E se o Twitter é uma via que leva a esse compartilhamento, ótimo! Grande abraço!

[Sobre "Eu, tu, íter..."]

por rafael bucco
19/8/2008 à
00h58

O lugar do escritor
Na resposta 4 fala-se do espaço de criação. Lembrei do livro "O Lugar do Escritor", de Eder Chiodetto, que visita autores brasileiros e fotografa os lugares onde escrevem. Tem de tudo: João Cabral cego, sentindo-se incapaz de produzir. Carlos Sussekind com um notebook frente a uma janela estreita... e por aí vai. Uma coleção Eus e seus lugares, mostrando todo tipo de criador, sem julgamento de valor, procurando decifrar um pouco, se é que é possível, de onde brotam criatividade e sensibilidade. Muito boa a colocação de Ana. A internet é, no caso dela, o espaço onde as crônicas nascem. É a sala de Cabral ou a janela de Sussekind, abertos permanentemente à visitação. Antes da web o escritor era lido sem que se invadisse esse espaço íntimo. Mas hoje isso não é mais possível. O leitor entra, divide, compara, reclama, não entende, e briga com o criador, como se a criação obedecesse a critérios por outrem delimitados. E a solução parece ser ignorar que, vez ou outra, a sala está cheia demais.

[Sobre "Ana Elisa Ribeiro"]

por rafael bucco
19/8/2008 à
00h37

Dylan inteligível
Confesso que me empolguei muito na tarefa de assitir a esse filme. Sim, ele definitivamente é uma mensagem cifrada para não-iniciados em Dylan, mas vale a pena ver. Isto porque a leitura do filme vale em muitos momentos. Gere está excelente, Blanchet brilha sem rumo, Bale está transformado - sua atuação é ótima, mesmo que o texto codificado não ajude. Ao menos, a película é um exercício de paciência e de apreciação estilística. E a trilha é soberba.

[Sobre "Não estou lá, com Cate Blanchett"]

por Fernando Miranda
19/8/2008 à
00h16

Recomendo a qualquer pessoa
Texto muito intessante e conciso. Meus parabéns pela iniciativa. Este livro deveria ser lido nas escolas por aqueles que nesse período de transição precisam tanto de um norte e de um lugar seguro para se sentirem amados e importantes!

[Sobre "Christiane F., 13 anos, drogada, prostituída..."]

por Laiza Oliveira
18/8/2008 às
17h21

Curiosa por Machado
Acho que eu estava na quinta ou sexta série. Lembro-me de uma aula de português e redação (na época era assim, estudava-se literatura junto com português) em que a professora nos disse que não estávamos preparados para ler Machado de Assis. Incrível como aquilo me deixou curiosa. Fui procurar os livros por conta própria. Algumas coisa entendi, outras não. Lia sempre com o dicionário nas mãos. Voltei a ler tempos depois, já mais velha. Caí em O Alienista e Dom Casmurro, e desde então eles fazem parte das minhas leituras memoráveis.

[Sobre "Mitofagia: Machado ao molho pardo"]

por Cris Simon
18/8/2008 às
11h53

sinceridade e coragem
O que deu para perceber, nesta entrevista, foi muita sinceridade e coragem. Entrevista rica e bem conduzida. Gostaria de saber mais como você trabalha os livros de vestibular em sala, sob a ótica dos alunos que "têm de passar a qulaquer custo". PS: Sempre tive a impressão de que você é muito caxias e meio inacessível. Depois dessa entrevista, mudei um pouco o meu conceito.

[Sobre "Ana Elisa Ribeiro"]

por Adriana Godoy
18/8/2008 às
11h17

na qualidade de vida
A maior influência ocorre nas questões relacionadas à qualidade de vida. Estamos em constante busca do ser ideal, da melhor forma para viver a vida com mais qualidade, de longevidade e riqueza interior. A influência que o Oriente exerce sobre o Ocidente, nesses três aspectos, é incontestável. [Rio de Janeiro - RJ]

[Sobre "Promoção Anne Cheng na Bienal"]

por Fernanda Nogueira
18/8/2008 às
11h04

Concordo com você
Com exceções raras, concordo com você. Porém, o que mata são pessoas que só lêem esse tipo de livro ou de auto-ajuda e se arvoram em dizer que são grandes leitores. Já vi muita gente que diz ler muito e quando pergunto: O quê? Dizem: Toda a obra de Paulo Coelho.

[Sobre "As duas divas da moderna literatura romântica"]

por Adriana Godoy
18/8/2008 às
10h52

Julio Daio Borges
Editor

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