Terça-feira,
19/8/2008
Comentários
Leitores
O desconforto contra o belo
Talvez o objetivo dos artistas envolvidos fosse este mesmo: causar um choque no público, criar uma tensao, mesmo que isto seja feito através da provocaçao de um "desconforto" no público. É justamente com este desconforto, provocado pela obra, que o artista tem uma oportunidade de capturar o cognitivo da pessoa e faze-la "pensar", coisa bem mais difícil de acontecer num espetáculo onde a estética do "belo" ou sua harmonia fossem parte do poder impregnante das imagens já pré-concebidas na platéia. Talvez até mesmo as declaraçoes desencontradas de Chico e Edu façam parte deste exercício.
[Sobre "Breu e 21, do Grupo Corpo"]
por
José Burle
19/8/2008 às
13h02
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O sistema favorece
A despeito do tom de protesto, acredito que o voto nulo é inócuo. Em compensação sou a favor da não obrigatoriedade ao voto, pois dá a oportunidade de o eleitor simplesmente desistir do jogo político e não votar, como forma de protesto. Além disso, quebra o ciclo vicioso da compra de votos com políticas sociais tão em moda, como também levará a pessoas sem interesse político a deixar de votar (coincidentemente os maiores eleitores de políticos despreparados). A pergunta é: como mudar essa situação, já que esse sistema favorece tanto os políticos oportunistas atuais?!?
[Sobre "Voto obrigatório, voto útil... voto nulo"]
por
Daniel M Lisboa
19/8/2008 às
12h50
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Tosches: uma viagem muito boa
Rafael, esse livro do Tosches é realmente uma viagem muito boa. E é bem pequeno, a gente tasca ele em meia hora.
[Sobre "A última casa de ópio, de Nick Tosches"]
por
Daniel Lopes
19/8/2008 às
12h07
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Quando se perde um grande amor
A impressão que se tem quando se perde um grande amor é que estamos mergulhados em um profundo vazio. Nos sentimos ridículos, como se só os fracos passassem por isso. Seu texto veio ao encontro de tudo que sinto. Apesar da dor que tenho agora, sei que não estou só, que como eu existem milhões de pessoas sofrendo a mesma dor. Espero em breve secar minhas lágrimas e seguir em frente, sempre com a esperança de ser feliz e amar de novo.
[Sobre "Receita para se esquecer um grande amor"]
por
Fátima
19/8/2008 às
11h08
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Das negativas das editoras
Antes as editoras enviavam as respostas para os autores assim: "Reconhecemos o valor literário da obra, mas comercialmente..." Eram assim, respostas padronizadas. Agora algumas editoras são mais diretas. Elas apenas dizem "Não temos interesse".
[Sobre "Publicar um livro pode ser uma encrenca"]
por
Lasana Lukata
19/8/2008 às
10h06
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Não vejo pessoas solitárias
Me parece que você volta à discussão "internet isola as pessoas", com um novo recurso para criticar. Concordo que o Twitter não tem ainda, se é que um dia terá, utilidade. É uma ferramenta efêmera, que promove o passageiro. Mas não concordo em nada com o solipsismo. Não enxergo gente solitária, vejo pessoas que querem compartilhar algo e que entendem que não precisam ficar restritas ao universo em volta (casa, escola, clube, faculdade etc) para fazer isso. E se o Twitter é uma via que leva a esse compartilhamento, ótimo! Grande abraço!
[Sobre "Eu, tu, íter..."]
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rafael bucco
19/8/2008 à
00h58
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O lugar do escritor
Na resposta 4 fala-se do espaço de criação. Lembrei do livro "O Lugar do Escritor", de Eder Chiodetto, que visita autores brasileiros e fotografa os lugares onde escrevem. Tem de tudo: João Cabral cego, sentindo-se incapaz de produzir. Carlos Sussekind com um notebook frente a uma janela estreita... e por aí vai. Uma coleção Eus e seus lugares, mostrando todo tipo de criador, sem julgamento de valor, procurando decifrar um pouco, se é que é possível, de onde brotam criatividade e sensibilidade. Muito boa a colocação de Ana. A internet é, no caso dela, o espaço onde as crônicas nascem. É a sala de Cabral ou a janela de Sussekind, abertos permanentemente à visitação. Antes da web o escritor era lido sem que se invadisse esse espaço íntimo. Mas hoje isso não é mais possível. O leitor entra, divide, compara, reclama, não entende, e briga com o criador, como se a criação obedecesse a critérios por outrem delimitados. E a solução parece ser ignorar que, vez ou outra, a sala está cheia demais.
[Sobre "Ana Elisa Ribeiro"]
por
rafael bucco
19/8/2008 à
00h37
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Dylan inteligível
Confesso que me empolguei muito na tarefa de assitir a esse filme. Sim, ele definitivamente é uma mensagem cifrada para não-iniciados em Dylan, mas vale a pena ver. Isto porque a leitura do filme vale em muitos momentos. Gere está excelente, Blanchet brilha sem rumo, Bale está transformado - sua atuação é ótima, mesmo que o texto codificado não ajude. Ao menos, a película é um exercício de paciência e de apreciação estilística. E a trilha é soberba.
[Sobre "Não estou lá, com Cate Blanchett"]
por
Fernando Miranda
19/8/2008 à
00h16
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Recomendo a qualquer pessoa
Texto muito intessante e conciso. Meus parabéns pela iniciativa. Este livro deveria ser lido nas escolas por aqueles que nesse período de transição precisam tanto de um norte e de um lugar seguro para se sentirem amados e importantes!
[Sobre "Christiane F., 13 anos, drogada, prostituída..."]
por
Laiza Oliveira
18/8/2008 às
17h21
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Curiosa por Machado
Acho que eu estava na quinta ou sexta série. Lembro-me de uma aula de português e redação (na época era assim, estudava-se literatura junto com português) em que a professora nos disse que não estávamos preparados para ler Machado de Assis. Incrível como aquilo me deixou curiosa. Fui procurar os livros por conta própria. Algumas coisa entendi, outras não. Lia sempre com o dicionário nas mãos. Voltei a ler tempos depois, já mais velha. Caí em O Alienista e Dom Casmurro, e desde então eles fazem parte das minhas leituras memoráveis.
[Sobre "Mitofagia: Machado ao molho pardo"]
por
Cris Simon
18/8/2008 às
11h53
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Julio Daio Borges
Editor
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