Sexta-feira,
22/8/2008
Comentários
Leitores
Aqui, sem que ninguém nos leia
Pessoal e intransferível... Parece que o melhor lugar para escrever algo que ninguém vai ler é um blog. É ótimo para esconder escritos. Melhor que gavetas. Em gavetas (coisa antiga!), alguém sempre acaba achando. É como o adúltero que quer ser descoberto. Seu texto sensível descreve a sensação frustrante e resignada de blogueiro. Lembrou Ionesco, que passou a vida toda tentando provar para o pai que escrevia bem, depois de ter seus escritos de criança bisbilhotados numa gaveta. Seu pai sentenciou que eram muito ruins. O dramaturgo produziu uma vasta obra, na compulsão de desmentir o pai. Ao final da vida curvou-se ao inexorável, afirmando: "Tudo que escrevi é muito ruim. Meu pai tinha razão!" Pois é, quem escreve em blogs descobre que escreve pra si, mas tem a garantia de que seus pais nunca lerão.
[Sobre "Crise existencial blogueira"]
por
Guto Maia
22/8/2008 às
21h48
|
A importância de Marcuse
Belo texto. Realmente Marcuse é um pensador necessário para entender alguns aspectos do mundo contemporâneo. Estou estudando literatura contemporânea, e o que vejo no homem é justamente uma crise profunda, uma aproximação do fim. Pelo visto, o resgate de pensadores importantes é fundamental, para tentar entender o que deu de errado com o homem até o momento. Creio que a Escola de Frankfurt possui algumas respostas para um ponto de reflexão, bem como os gregos antigos e toda a filosofia. Somente precisamos de uma massa crítica, que, até o momento, é uma utopia. Parabéns!
[Sobre "Marcuse e o Brasil"]
por
Samuel
22/8/2008 às
21h15
|
Leia sem moderação
Muito bom o seu texto, Marcelo. Assim como todos os outros comentários acima, o meu é simplesmente para dar um merecido "parabéns". Sou estudante de comunicação e muitas vezes me perco nas palavras. Acho que deve ser um dos problemas mais freqüentes em quem tem uma certa dificuldade em escrever. Idéias não faltam, o que normalmente falta em mim, pelo menos, é organização. Mesmo assim, muito legal da sua parte tentar dar uma força a quem está começando ou simplesmente àqueles que gostam de ler. Afinal, a graça é ler sem moderação :) Parabéns novamente!
[Sobre "Como escrever bem — parte 1"]
por
Lane
22/8/2008 às
18h30
|
Meu coração vagabundo
Não existe receita que dê certo... os anos passam, os cabelos ficam grisalhos e, ainda assim, lá no fundinho do coração as lembranças aparecem, de quando em quando, e nos maltratam. Ah! coração vagabundo, amar quem não merecia! Seu texto é incrível, descreve exatamente o que acontece com a maioria de nós, pobres mortais - que se apaixonam, "desapaixonam", e sofrem a vida inteira.
[Sobre "Como esquecer um grande amor"]
por
Solange Boy Milhomen
22/8/2008 às
17h00
|
Apenas um cafezinho?
Incrível como me identifico com seus textos. Descreves o cotidiano como todo mortal o vive, mas com uma grande diferença - a simplicidade. Não precisamos de muito para sermos felizes, somente precisamos de "algumas coisas bobas", pequenas, mas que nos deixam tão contentes, mesmo que seja um cafezinho após um dia agitado...
[Sobre "Ligações e contas perigosas"]
por
Solange Boy Milhomen
22/8/2008 às
15h51
|
O individual e o meio
Penso que não são 500,00 a mais no mês que fariam a diferença e sim a vontade de conhecer e vivenciar uma cultura. Quinhentas pilas a mais são 10 bons livros, mas também dá pra queimar tudo em CDs de funk, shows e afins... E a vontade é uma coisa que depende tão somente de cada um, embora seja influenciada pelo meio.
[Sobre "Nossa classe média é culturalmente pobre"]
por
Kelly
22/8/2008 às
13h56
|
Porque sim... é resposta!
"Por que tanto livro"?. Hã? Como assim?
[Sobre "Ligações e contas perigosas"]
por
Kelly
22/8/2008 às
13h45
|
Estou mais feliz sozinha
Nossa, que texto maravilhoso, concordo em gênero, número e grau... Com certeza, acredito, pois fiz a opção de viver sozinha... Já passei pela fase de casar e confesso não me adaptei: era muito mais triste e deprimida do que agora, que estou somente eu e minha filha.
[Sobre "Sim, é possível ser feliz sozinho"]
por
Laura
22/8/2008 às
13h10
|
Nosso verdadeiro tesouro
Ana, mais uma vez me surpreendes com um texto exemplar. Reminiscências como essas só poderiam ter origem em seres humanos iguais a ti, que és "besta com coisa pouca". Alguém poderia até questionar: mas onde está a beleza de uma "tirada" como essa? Digo: exatamente na simplicidade dela. Talvez por isso, apegamo-nos a tudo que nos cativa, até mesmo a uma cadela, que, ingenuamente, lambe-nos - sem querer, nosso rosto. Em muitas das vezes, não sabemos o que possuímos, todavia, boa parte de nosso tesouro é composta de coisas poucas. Parabéns.
[Sobre "Ligações e contas perigosas"]
por
Américo Leal Viana
22/8/2008 às
11h20
|
por hooby ou oby ou by
Parabéns, Pilar, e muito prazer em conhecê-la, mesmo que a polegadas de distância. Muito eclética sua escrita e curti demais, aliás, graças ao meu "bicho da seda" que é a Greice, minha filha, que também é sua apreciadora e é escritora com obra já colocada no mercado recebi o envio e fiquei muito satisfeito. Realmente voce conseguiu com muita maestria viajar do nada para lugar nenhum e nesse parco intervalo nos divertiu com uma análise que é a cara do nosso mundo. Concordo em gênero, número e grau. Também as vezes escrevo. Por enquanto, mais por hooby ou oby ou by, como voce queira, de resto quero ainda ler muito sobre seus artigos, abraços, Ney, ha, a propósito, sou auto-didata e tecnólogo e não poderia esquecer de dizer que o "bicho da seda" foi meu maior projeto realizado até hoje... Tchau!
[Sobre "Pagã or not pagã, that's the qüestã"]
por
Ney Costa
22/8/2008 às
09h31
|
Julio Daio Borges
Editor
|
|