Segunda-feira,
25/8/2008
Comentários
Leitores
São Paulo dá de dez!
Qualquer desavisado que sobrevoe o Rio de Janeiro ficará encantado com a sua geografia. Depois, via aterro do Flamengo, encantar-se-á com o jardim magnífico, os monumentos, a Baía, o Pão de Açucar etc. etc. etc. Não vai perceber, lá do outro lado, as favelas penduradas em Niterói. É longe, parece urbanismo de ilha grega. Se vier pelo Galeão, bem, aí dá para notar a verdadeira "alma da cidade". Sujeira, favela, vagabundagem e vadiagem por todo lado. Mas estar no Rio é tentar exercitar a tal "alegria carioca" e o desavisado segue delirando para a zona sul. Não vai notar os cortiços do Catete, a escuridão das ruas de Laranjeiras, a vulgaridade de Copacabana, o Pavão/Pavãozinho, e a infinidade de denominações das "comunidades". Ainda enlouquecido, passa sem notar a Rocinha e toda a porcaria que enfeia a cidade. Chega à Barra e pensa que está em Miami... Sem essa de que São Paulo é feia. São Paulo tem seu charme, qualidade e dá de dez no resto de Pindorama.
[Sobre "Trauma paulistano"]
por
Raul Almeida
25/8/2008 às
12h33
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Em busca da identidade
Bravo, Verônica Manbrini! Você está cheia de razão! No Brasil busca-se o "Salvador da Pátria" até mesmo na Literatura! Na verdade, trata-se de uma insana e inútil busca de identidade nacional (isso existe?) em todas as áreas: na música, na fórmula 1, no futebol etc. etc., gerando os mais medonhos fanatismos. Abraços do Sílvio Medeiros.
[Sobre "Mitofagia: Machado ao molho pardo"]
por
Sílvio Medeiros
25/8/2008 às
09h49
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São Paulo é um país!
São Paulo é "nossa pequena New York"! Tudo o que acontece em São Paulo repercute por todo o país. São Paulo é um país; reclamo, também, de Sampa, do "avesso do avesso do avesso", mas amo, acima de todas, a melhor cidade da América Latina. Abraços do Sílvio Medeiros. Campinas, é invermo de 2008.
[Sobre "Trauma paulistano"]
por
Sílvio Medeiros
25/8/2008 às
09h30
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é preciso continuar vivendo
Quando conheci o "amor da minha vida", era assim que eu o chamava, foi pela poesia das palavras. Eu publiquei um conto erótico na internet, ele leu, gostou, e retribuiu com um poema erótico de Bilac. Dali em diante conversamos diariamente por mais de dois anos. Uma mente brilhante, senso de humor, grande conhecedor de música, cinema, arte. Era tudo o que eu queria. E, exatamente assim, pensava que era amada. Até o dia em que levei o legítimo "pé-na-bunda". E caí do vigésimo andar. E dolorida, estropiada, despedaçada, arrasada, descobri que é preciso continuar vivendo. Mas concordo com o Marcelo, é impossível esquecer.
[Sobre "Receita para se esquecer um grande amor"]
por
Lyli
25/8/2008 às
09h19
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Viva a escrita eletrônica!
Ainda bem que o papel eletrônico, leia-se computador+monitor+teclado+editor de texto, está ajudando a preservar a madeira em pé! E na terra dos que não conseguem entender o que lêem, quando sabem ler, escrever um bilhete já é façanha. Teus conselhos e dicas, caríssima Mestra, são de enorme valia, principalmente, para os que conseguem exercitar um mínimo de autocrítica. A eles, o blog. Viva a escrita eletrônica! Não custa (quase) nada, a gente corrige ou apaga com facilidade, mostra para a família, infla o ego e não esperdiça dinheiro com "encalhes" garantidos. Do outro lado, os editores tambem estão precisando de um "upgrade". Fazem cada escolha... Tal como vc diz, Faculdades não formam nem produzem escritores, bons ou maus.
Acho que faltou mencionar a vocação, o dom, o "borogodó" especial, além do conhecimento técnico, sem o qual, nem com ajuda de gohst-writers, orientadores, mestres, etc., um deslumbrado vai virar a produzir literatura.
[Sobre "Então, você quer escrever um livro..."]
por
Raul Almeida
25/8/2008 às
08h35
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Bom humor, o remédio
Nossa... como ri aqui, no meio da madrugada, com esse texto ótimo e cheio de realidade. Belo remédio contra a situação do abduzido-que-foi-despachado!
[Sobre "Como esquecer um grande amor"]
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Alessandro de Paula
25/8/2008 às
02h39
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Maria Rita é Maria Rita
Assim como todo fã de Maria Rita foi e é fã de Elis Regina, é normal que se queira fazer algumas comparações, mas não a chegar ao ponto de querer ver na filha cantora o que foi e o que é ainda a imagem de Elis Regina, tendo nela seus valores e popularidade. Cada cantor é aquilo que quer representar sua imagem. Se Maria Rita tivesse a intenção de "imitar " sua mãe, ela seria, sem sombra de dúvida, muito mais criticada. Mas o fato é que Maria Rita é Maria Rita.
[Sobre "Samba Meu, o show de Maria Rita"]
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Felipe de Alcântara
24/8/2008 às
13h27
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marcuse e a estética
Ótimo texto. Aproveito para lembrar um texto chamado "A dimensão estética", que influenciou bastante o pensamento de vários teóricos da arte no Brasil, como também a geração de 60-70 dos artistas de vanguarda do país. Um texto complexo e rico, que mistura Marx, Freud, Kant e Schiller, trazendo uma reflexão muito interessante sobre a questão da liberdade que a experiência estética proporciona. Aliás, quase fica claro em Marcuse que só no âmbito da arte podemos realmente nos tornar absolutamente livres.
[Sobre "Marcuse e o Brasil"]
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jardel cavalcanti
23/8/2008 às
22h59
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fator estrela: boa sorte ;-)
Sim, Guga... rs... tudo a ver: la suerte e las estrelas... pero que las hai, las hai... vamos reler e reler, viu???? Beijos ;-)
[Sobre "O fator estrela"]
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Gisele Lemper
23/8/2008 às
21h23
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Tudo diet, light, zero...
belo artigo, Marcelo querido: tá tudo muito bem, tá tudo muito chato, regulado, diet, light, zero: que falta faz nosso Renato Russo, que, se não estivesse entre os anjos, revolveria terras de indgnação... ;-))
[Sobre "Geração Coca Zero"]
por
Gisele Lemper
23/8/2008 às
20h57
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Julio Daio Borges
Editor
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