busca | avançada
52329 visitas/dia
1,9 milhão/mês
Sexta-feira, 17/5/2002
Comentários
Leitores

Ops! Desculpe!
Desculpem, os dois, mas eu não estava conseguindo enviar a mensagem, acabei enviando duas vezes! Beijos da Sue.

[Sobre "Regras da Morte"]

por Assunção Medeiros
17/5/2002 às
13h46

Argumentos Absurdos
Caro Diego. Por favor, um minuto da sua atenção. Esquece um pouco o que a corja dos politicamente corretos enfiou na sua cabeça enquanto você dormia. Só escuta. Para começar, queria dizer que homossexuais não podem sequer ser um casal, no máximo um par. Não podem fazê-lo biologicamente, não podem fazê-lo psicologicamente, e não podem fazê-lo moralmente. Sabe quem me falou isso? Um dos meus melhores amigos, homossexual confesso. Como dois iguais podem se transformar num casal, magicamente? Isso não existe. E a regra da comunidade gay - a qual frequento por ter muitos amigos que pertencem a ela -é a seguinte: promiscuidade, hedonismo, solidão, solidão, terror da velhice, que significa a exclusão total, e muito mais solidão. Nunca fui a um lugar tão frenético e triste quanto uma boate gay, chegei a comentar com meus amigos gays, que sorriram compreensivos e disseram: triste, né? Agora me diz você: isso é caso para tratamento ou caso para legalização? Talvez fosse mais correto modificar nossas leis em relação ao patrimônio e à herança, e deixar por ai. CASAMENTO é um contrato feito diante de toda a sociedade para a formação de um núcleo familiar. O objetivo social e moral do casamento é a família, a continuação da sociedade. E isto eu estou dizendo sem colocar Deus no meio, porque você O considerou um argumento "insensato e incabível" (!!!), pois se eu o colocasse no meio, seria além de tudo isso um voto sagrado feito diante do Altíssimo, também obedecendo seus mandamentos de formar a família e continuar a espécie humana na terra. Onde entra o homossexualismo ai? Então, o casamento gay só pode ser errado mesmo. Quanto ao aborto, bom, aborto para qualquer pessoa que tenha uma ética qualquer é a possibilidade de assassinato. Discute-se se o feto já é humano ou não, então vamos colocar isso apenas como uma possibilidade. Mas a possibilidade de matar já é o suficiente, para mim, como obstáculo para que se faça algo. Você brinca de roleta russa com sua mãe ou namorada ou filha? Você sabe que há sempre a possibilidade da bala estar na agulha naquele momento, seria então você capaz de colocar a arma na cabeça de uma pessoa qualquer e apertar o gatilho? Eu não, e acho a "brincadeira" um terror e um desrespeito à vida. Também acho isso do aborto. E o que falta na vida das pessoas É Deus mesmo. As duas coisas, aborto e relacionamento homossexual, trazem à tona uma quantidade incrível de sofrimento e desamor. Deus, ao contrário, traz amor ao próximo e força para enfrentar as adversidades. Eu escolho a Deus, e sou constantemente recompensada por isto, por Ele. Agora, converse num bar gay com as ditas "Cacuras", as bichas velhas, que ninguém quer mais comer, e veja se são felizes. Inversamente, procure um patriarca de uma família bem formada,dentro dos valores de Deus, cercado por seus filhos e netos, e pergunte se ele é feliz. Ou então, nem pergunte, vá aos dois lugares e use seus olhos e sua sensibilidade. Uma última pergunta: quanto você conhece do Alexandre para falar com tanta segurança que a crença dele é cega e inquestionada? Acho que você é um pouco projetivo demais, joga nos outros o que pertence a você. Medite, querido, antes de atacar os outros assim. Um beijo da sua irmã em Cristo, Sue.

[Sobre "Regras da Morte"]

por Assunção Medeiros
17/5/2002 às
13h42

Vice-versa
Alexandre, seu texto é forte, mas usa argumentos absurdos, e pode facilmente ser voltado contra você. Por que considera o aborto e o casamento homossexual "errados"? A resposta já está em seu texto; aliás, o teor de todo ele fica óbvio no primeiro parágrafo, "O que falta ali é Deus na vida daquelas pessoas." Ora, se o objetivo é criticar certas posições sociais, que se faça com argumentos sensatos, cabíveis, e não pautando toda a dissertação sobre dois ou três filmes declaradamente feitos para expor as piores patologias da sociedade, combatendo-os com valores impostos pela Igreja. Por exemplo, conhece algum casal homossexual? Não me refiro a travestis prostituidos: tal vida é ruim com ou sem a homossexualidade. Pois bem, conhecendo alguns veria que "Tudo sobre minha mãe" não é a regra, e ser contra todos porque a exceção é desagradável não é nem lógico nem justo. Na base de tudo, portanto, só há um problema: crença cega e inquestionada, seja no cinema, seja nos valores determinados pela Igreja.

[Sobre "Regras da Morte"]

por Diego Rodeguero
17/5/2002 às
11h33

EM SUMA...
Que se leia! Independentemente da quantidade, mas com plena atenção à qualidade! Insisto que o desnível intelectual estraga qualquer relacionamento, mas não falei que a QUANTIDADE é fundamental. Eu mesmo, em algum ano, devo ter lido pouco, mas devido a minha mania de ler devagar, digerindo ... Leio hoje, e amanhã paro para observar algum fato real análogo ao lido. Livros não são as únicas fontes de cultura, mas são os que melhor nos preparam para apreciar as outras. Quem entenderia "A Última Noite de Boris Grushenko", de Woody Allen, sem ter lido antes meia dúzia de romances russos de época? O quanto não seria perdido do filme? Ainda, livros não são a única leitura, pois temos jornais, revistas, tanto as de público geral, como as especializadas (quando legíveis). Em suma: leia-se! Ouça-se boa música! Assista-se bons filmes! Ao teatro! Mas sempre movimentando o espirito, escapando à inércia intelectual! Tudo começa com a leitura, mas não se esgota nela.

[Sobre "Quem Não Lê Não É Humano"]

por Ricardo
16/5/2002 às
09h43

A Graça da Vida
Querido Alexandre, infelizmente estamos vivendo um momento histórico onde todos parecem rejeitar a Graça de Deus, como os judeus adorando Baal enquanto Moisés subia ao monte para buscar as Tábuas da Lei. O que me mete medo é o que acontecerá quando não Moisés mas Ele voltar e encontrar essa bagunça. Como diz a moça da novela que todo mundo está citando, "não vai ser brinquedo não!" Hoje parecemos todos lemingues que se encaminham frenéticos para o precipício. Quase ninguém quer dar meia volta. Me assusta demais. Um beijo da Sue

[Sobre "Regras da Morte"]

por Assunção Medeiros
16/5/2002 às
09h34

Meninos!
Evandro, só nos encontraremos se você frequentar o Seminário no Rio... mas se o fizer, já deve ter-me visto! Não costumo ficar apagada num canto! :o)Bom, eu continuo achando que ler é algo de EXTREMA importância na vida de qualquer um, mesmo que sejam livros de mistério bem chinfrins, para aqueles que ainda não têm o prazer de ler. Depois, aos poucos, descobrir que alguém que viveu centenas ou até milhares de anos antes de você sentia igual, amava igual, sofria igual, tinha o mesmo deslumbramento com o mundo,isso dá um brilho no olhar e uma força no sorriso que faz com que os seus iguais reconheçam você como um deles... E o mais importante, remetendo ao texto do meu General, liberta você do aqui-agora como nada mais consegue. Você está um instante na Grécia antiga com Ulisses, então voa correndo para a Idade Média e conversa com o monge Beda, o Venerável, e logo está sentado no colo do velhinho safado, Walt Whitman, usufruindo do prazer da companhia do OUTRO. Todo este mundo mágico só está à disposição de quem lê. Não é uma tragédia para aqueles que ficam restritos ao bom dia do porteiro e às manchetes de jornal? Também acho Ricardo, que os relacionamentos não são o lugar de fazer serões literários, mas não é para o outro que se lê, é para si. Evandro, nada contra sua menina, tenho certeza que ela é uma pessoa fantástica, mas eu sempre teria a incômoda sensação de que grande parte de mim se tornaria initeligível para o outro que não lê. Beijos da Sue

[Sobre "Quem Não Lê Não É Humano"]

por Assunção Medeiros
16/5/2002 às
02h28

RIDÍCULO ...
Escrevi um pedaço do comentário no espaço reservado ao título e esqueci de consertar. Sem contar os erros decorrentes da pressa.

[Sobre "Quem Não Lê Não É Humano"]

por Ricardo
15/5/2002 às
17h38

quanto maisQUANTO
Não falei que era para o casal transformar o relacionamento em um seminário literário. Apenas aponto como ideal que cada um leia o que puder, o quanto puder. O desnível intelectual causa transtorno e até constrangimento (contrabando de livros) conforme a Sue demonstrou com um exemplo. Aproveito para cobrir uma lacuna que deixei. É em relação ao comentário 30, do Toni. Ele entendeu ter eu dito que há diferentes vocações, devido à variedade de autores que citei. Nada disso, apenas falei que se não adianta colocar nas mãos dos operários citados leituras mais leves como A. Christie ou José de Alencar, QUANTO MAIS Homero, Descartes, etc ... Infelizmente, eles não têm base para ler nem os mais leves, nem os mais pesados. Talvez sejam merecedores de uma segunda chance, conforme falei simbolicamente no meu primeiro comentário. O porteiro do meu prédio, por exempo, teve depois de maduro a segunda chance de alfabetizar-se, e aproveitou. Escapou à geena. Já uma colega de profissão, toda pose, indignou-se porque comentei do lançamento de mais um livro do L. F. Veríssimo, o "Sexo na Cabeça". "Mas como! Você tem que se manter dentro da sua área! Não tem que ficar lendo essas coisas!" ... "Coisa" é ela ...

[Sobre "Quem Não Lê Não É Humano"]

por Ricardo
15/5/2002 às
17h23

Nem tão hipotético assim
Cara Sue. Concordo plenamente com você. Acho absurdo não compartilhar as maiores realizações com o cônjuge. É realmente triste uma relação como a desse amigo seu. Mas, como eu estava a dizer, é uma situação-limite, entende? Há relações em que os dois parceiros se respeitam e se admiram, e nas quais há uma substancial diferença no número de livros que um e o outro lêem. Esse é o meu caso. E posso dizer que minha namorada jamais faltaria à minha defesa de tese. Mesmo porque ela sempre me acompanhou nessas apresentacões acadêmicas. E o que quis dizer é que o texto - que ficou até distante depois de tantos comentários :) - não ajuda muito a percebermos que esse tipo de relação é possível, muito menos os comentários do Ricardo. Mudando de assunto, podemos nos encontrar então no dito seminário, pois eu também sou aluno! Gostei do "ingênua Sue". Muito espirituoso. Um abraço do hipotético Evandro.

[Sobre "Quem Não Lê Não É Humano"]

por Evandro Ferreira
15/5/2002 às
16h59

Situações Hipotéticas
Querido Evandro, que bom então que não é você que está enfrentando a situação hipotética que você descreveu. Agora eu entendi como duas pessoas tão diferentes quanto as que você descreveu podem se relacionar tão bem... no reino das conjecturas, é claro! Bom, eu não sou muito boa de lidar com conjecturas, talvez por possuir imaginação excessivamente fértil e me perder entre elas... Prefiro lidar com fatos, que são mais irredutíveis e não cedem diante de minhas fantasias. Bom, quanto às minhas dicas parecerem ingênuas, não sei não... só conheço um casal onde exista tamanho disparate intelectual quanto você descreveu. Um amigo meu, intelectual bastante produtivo, com alguns livros publicados, doutorado, um membro clássico da classe pensante, é casado com uma dona de casa militante, que acha que livros são aquelas coisinhas irritantes que juntam poeira e atrapalham a faxineira na hora da limpeza. Duas situações na vida deste casal -- que parece bem equilibrado em outros aspectos, e que não parece ser infeliz -- me impressionaram bastante. Primeiro, quando meu amigo fazia mestrado, tinha de comprar muitos livros, e isto era sempre motivo de briga entre os dois, porque ela achava tal coisa "jogar dinheiro fora" (!!). A solução encontrada por ele foi contrabandear os livros para dentro de casa e escondê-los, assim ela, que sequer percebia títulos e capas, pensaria que já estavam ali há tempos. A segunda situação foi, e é, ainda mais triste do MEU ponto de vista. Veja bem, digo meu, porque repito que o casal PARECE bastate satisfeito com a situação. Na hora da defesa de sua tese de mestrado, este meu amigo me ligou e disse que fazia questão da MINHA presença, pois era um momento importante de sua vida. Ele sempre divide comigo estas suas atividades. Toda a sua família estava lá comigo, exceto... a dita esposa, que não achou o momento importante o suficiente para faltar ao trabalho. Portanto, na minha humilde e algo ingênua opinião, o relacionamento deles só funciona porque meu amigo busca FORA DELE, em mim e talvez em outras amigas, o que precisa intelectualmente, e tem com a mulher um contrato social para a manutenção da casa e criação dos filhos. Eu não sei você, mas isso para mim seria a morte em vida. Sou incuravelmente romântica e busco sempre o contato entre as almas. Quanto ao cansaço, bom, eu dou aula em duas universidades, faço trabalhos imensos de tradução, faço parte de um grupo de estudos de cultura celta e germânica, estou preparando um livro, sou dona de casa, com tudo o que isto acarreta, e ainda sou aluna do Seminário de Filosofia do próprio Olavo de Carvalho. Sabe o que faço para relaxar, nos poucos intervalos que tenho? Leio. Ler me dá um prazer incrível, e nem tudo o que se lê é a Metafísica ou a Suma Teológica. Concordo que estudos profundos e trabalho mecânico não combinam quando há excesso, mas nada num profissional atarefado impede a leitura prazerosa de bons textos. Um beijo da ingênua Sue. :o)

[Sobre "Quem Não Lê Não É Humano"]

por Assunção Medeiros
15/5/2002 às
15h29

Julio Daio Borges
Editor

busca | avançada
52329 visitas/dia
1,9 milhão/mês