Segunda-feira,
25/8/2008
Comentários
Leitores
De bulas a blogs
Cara Pilar, notei em seu artigo uma velada sugestão para que os candidatos a escritores façam o curso de Letras. Permita-me uma opinião: se alguém quiser ficar íntimo das palavras, leia. Leia tudo: histórias em quadrinhos, romances da Barbara Cotland, sacrifique-se com os textos de Guimarães Rosa, penetre no cipoal dos escritos de James Joyce - leia de bula de remédio aos blogueiros juvenis. Com o tempo será capaz de separar o joio do trigo. Se quiser ser um professor, faça a faculdade de Letras - quem sabe um dia possa ocupar a cadeira do mestre...
[Sobre "Então, você quer escrever um livro..."]
por
João Athayde
25/8/2008 às
16h44
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Desumana, charmosa e peculiar
São Paulo é feia e desumana para quem não a conhece! São Paulo tem um charme que nenhuma outra cidade tem! Ela é totalmente peculiar!
[Sobre "Trauma paulistano"]
por
Adriana Heluy Ribeir
25/8/2008 às
16h06
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Pela alegria da leitura!
Oi, Luís, bom lê-lo de novo! Mais uma vez, seu texto reflete o imenso prazer que você sente na leitura. É um bom (e feliz) leitor, e isso o habilita a extrair, até de "gêneros menores", diversão e reflexão (binômio com que fecha o texto). Não conheço as autoras que você citou, mas concordo que seja possível fazer boas leituras de textos menos pretensiosos. E muito mais que isso, acho que a leitura deve, sempre, ser fonte de prazer, de descoberta, deve despertar aquele gosto pela vida, pelo outro, pelo novo. Foi gostoso "bater papo" por meio do seu texto, parabéns.
[Sobre "As duas divas da moderna literatura romântica"]
por
Roberta Resende
25/8/2008 às
15h32
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O silêncio e a feiúra
Gostei muito da forma como falou de São Paulo. Também sou paulistano e acho que todos compartilhamos, mesmo que em silêncio, da feiúra dessa linda cidade. Abraços
[Sobre "Trauma paulistano"]
por
Valter Pereira
25/8/2008 às
13h19
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São Paulo dá de dez!
Qualquer desavisado que sobrevoe o Rio de Janeiro ficará encantado com a sua geografia. Depois, via aterro do Flamengo, encantar-se-á com o jardim magnífico, os monumentos, a Baía, o Pão de Açucar etc. etc. etc. Não vai perceber, lá do outro lado, as favelas penduradas em Niterói. É longe, parece urbanismo de ilha grega. Se vier pelo Galeão, bem, aí dá para notar a verdadeira "alma da cidade". Sujeira, favela, vagabundagem e vadiagem por todo lado. Mas estar no Rio é tentar exercitar a tal "alegria carioca" e o desavisado segue delirando para a zona sul. Não vai notar os cortiços do Catete, a escuridão das ruas de Laranjeiras, a vulgaridade de Copacabana, o Pavão/Pavãozinho, e a infinidade de denominações das "comunidades". Ainda enlouquecido, passa sem notar a Rocinha e toda a porcaria que enfeia a cidade. Chega à Barra e pensa que está em Miami... Sem essa de que São Paulo é feia. São Paulo tem seu charme, qualidade e dá de dez no resto de Pindorama.
[Sobre "Trauma paulistano"]
por
Raul Almeida
25/8/2008 às
12h33
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Em busca da identidade
Bravo, Verônica Manbrini! Você está cheia de razão! No Brasil busca-se o "Salvador da Pátria" até mesmo na Literatura! Na verdade, trata-se de uma insana e inútil busca de identidade nacional (isso existe?) em todas as áreas: na música, na fórmula 1, no futebol etc. etc., gerando os mais medonhos fanatismos. Abraços do Sílvio Medeiros.
[Sobre "Mitofagia: Machado ao molho pardo"]
por
Sílvio Medeiros
25/8/2008 às
09h49
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São Paulo é um país!
São Paulo é "nossa pequena New York"! Tudo o que acontece em São Paulo repercute por todo o país. São Paulo é um país; reclamo, também, de Sampa, do "avesso do avesso do avesso", mas amo, acima de todas, a melhor cidade da América Latina. Abraços do Sílvio Medeiros. Campinas, é invermo de 2008.
[Sobre "Trauma paulistano"]
por
Sílvio Medeiros
25/8/2008 às
09h30
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é preciso continuar vivendo
Quando conheci o "amor da minha vida", era assim que eu o chamava, foi pela poesia das palavras. Eu publiquei um conto erótico na internet, ele leu, gostou, e retribuiu com um poema erótico de Bilac. Dali em diante conversamos diariamente por mais de dois anos. Uma mente brilhante, senso de humor, grande conhecedor de música, cinema, arte. Era tudo o que eu queria. E, exatamente assim, pensava que era amada. Até o dia em que levei o legítimo "pé-na-bunda". E caí do vigésimo andar. E dolorida, estropiada, despedaçada, arrasada, descobri que é preciso continuar vivendo. Mas concordo com o Marcelo, é impossível esquecer.
[Sobre "Receita para se esquecer um grande amor"]
por
Lyli
25/8/2008 às
09h19
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Viva a escrita eletrônica!
Ainda bem que o papel eletrônico, leia-se computador+monitor+teclado+editor de texto, está ajudando a preservar a madeira em pé! E na terra dos que não conseguem entender o que lêem, quando sabem ler, escrever um bilhete já é façanha. Teus conselhos e dicas, caríssima Mestra, são de enorme valia, principalmente, para os que conseguem exercitar um mínimo de autocrítica. A eles, o blog. Viva a escrita eletrônica! Não custa (quase) nada, a gente corrige ou apaga com facilidade, mostra para a família, infla o ego e não esperdiça dinheiro com "encalhes" garantidos. Do outro lado, os editores tambem estão precisando de um "upgrade". Fazem cada escolha... Tal como vc diz, Faculdades não formam nem produzem escritores, bons ou maus.
Acho que faltou mencionar a vocação, o dom, o "borogodó" especial, além do conhecimento técnico, sem o qual, nem com ajuda de gohst-writers, orientadores, mestres, etc., um deslumbrado vai virar a produzir literatura.
[Sobre "Então, você quer escrever um livro..."]
por
Raul Almeida
25/8/2008 às
08h35
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Bom humor, o remédio
Nossa... como ri aqui, no meio da madrugada, com esse texto ótimo e cheio de realidade. Belo remédio contra a situação do abduzido-que-foi-despachado!
[Sobre "Como esquecer um grande amor"]
por
Alessandro de Paula
25/8/2008 às
02h39
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Julio Daio Borges
Editor
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