Segunda-feira,
8/9/2008
Comentários
Leitores
Um completo desastre
Péssima! É a velha tentativa de unificar e uniformizar por decreto os fatos da língua - em mais uma prova de que os governantes não conseguem aprender nada com o povo, verdadeiro "dono" da língua. Não adiantará nada tentar forçar de cima para baixo esta uniformização, até porque - cá para nós - várias das propostas de uniformização são simplesmente uma prova de ignorância lingüística. A pretexto de "simplificar" a escrita (ou seja, é o verdadeiro elogio da preguiça e do desapreço pelo aprendizado das "dificuldades" da língua), o que se vai promover é uma indistinção da pronúncia real dos diversos falares na sua representação gráfico-visual. Um completo desastre, cujo maior exemplo é a proposta de abolição quase completa do uso do trema, como se ele fosse apenas um capricho ortográfico, em vez de - o que realmente é - um sinal gráfico absolutamente necessário à compreensão e à representação da pronúncia real das palavras. Tolice acadêmica de quem - lamentavelmente - não tem, como deveria, os sólidos conhecimentos lingüísticos e gramaticais necessários. Uma pena, mesmo! [Rio de Janeiro - RJ]
[Sobre "Promoção Cartas de Antônio Vieira"]
por
Rodrigo Campello
8/9/2008 às
10h02
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Eu já vivi um grande amor
O problema de se ter vivido um grande amor é passar a querer, sempre, viver um novo igual a ele. Nos tornamos dependentes e queremos reviver as mesmas emoções. Impossível!!! Não se consegue amar do mesmo jeito! Pessoas diferentes são amores únicos. Só nos resta sentir saudade, relembrá-lo... suspirar e dizer "Eu já vivi um grande amor!"
[Sobre "Receita para se esquecer um grande amor"]
por
Edi Kersting
8/9/2008 às
10h02
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E o acento diferencial?
Acho que uma reforma tem que ser feita, sim, já que a língua é viva e está em constante mudança. Só não concordo com a queda do acento diferencial, porque é algo que facilita muito a leitura. [Belo Horizonte - MG]
[Sobre "Promoção Cartas de Antônio Vieira"]
por
Helena Myrrha
8/9/2008 às
09h53
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Viaje, depois diga que é feia
São Paulo é um gosto adquirido. Precisa se esforçar um pouco para gostar - já o Rio dá para apreciar da janela do avião, antes mesmo de chegar na cidade. Não criticar os absurdos que os paulistanos cometem é bairrismo. Mas também achar São Paulo horrorosa é provincianismo digno de comentaristas de poltrona tipo Paulo Francis. Dê um giro pelo mundo, conheça Jakarta, por exemplo. Depois volte e me diga se ainda acha São Paulo feia...
[Sobre "Trauma paulistano"]
por
Felipe Pait
8/9/2008 às
09h35
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O meu amar e gostar dela!
Isso que é texto verdade e bem humorado sobre viver nesta Cidade. Incrível, foi o primeiro texto que li nesta manhã. Deixei todos os outros de lado. E não podia ter sido melhor. E fala da minha São Paulo, que me adotou (e não me deixou jamais) num longínquo 13 de maio de 1962. É a Cidade que amo, não tanto pelo que ela pode me dar, mas, acima de tudo, pelo eu devo fazer por ela. É o verbo "amar" transitando junto com o verbo "gostar". E como é bom quando isto acontece. Ela tem, portanto, o meu perdão sincero e minha gratidão profunda.
[Sobre "Trauma paulistano"]
por
José Pereira
8/9/2008 às
07h27
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Mania de brasileiro
Gostei muito da sua matéria. Moro fora do Brasil há 5 anos e essa mania de querer depreciar tudo o que não é "do Brasil" é bem típica do brasileiro médio. Essa maneira de mostrar as coisas com a "câmera ligada ao umbigo" como você define é realmente ridicula. A emoção que se atribui a quase tudo nessas transmissões - quem nao se lembra das "reportagens-poesia" de Pedro Bial, Tino Marcos etc. - é uma atitude piegas. Infelizmente, poucos no Brasil tem uma postura crítica como a sua para perceber isso.
[Sobre "O umbigo, nossa arena olímpica"]
por
Marcio Souza
8/9/2008 à
00h13
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Elo entre abstrato e prático
Concordo. Penso que se nos tivessem apresentado completamente o "Autor" e não somente a "Obra", existiriam outros como Bell, Morse... A história da ciência teria sido o elo entre o abstrato e a prático!
[Sobre "Universo Elétrico, de David Bodanis"]
por
Edi Kersting
7/9/2008 às
20h00
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Amor sem tamanho
Ele preenche, exala, não se contém. Tão pequeno de nome,
tão grande de tamanho. Quase infinito. Quando alocado na alma,
faz sentir como crianças... não se sabe o que fazer com ele. Melhor doar! Deve ser distribuído, doado... embora nem sempre retribuído!
[Sobre "O amor que choveu"]
por
Edi Kersting
7/9/2008 às
19h27
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Um desafio Machadiano...
Olá, Daniel. Eu novamente!!! Tornei-me fã do seu blog, embora tenha ficado tristinha por você não gostar do Machado. Eu, pessoalmente, adoro os contos... Acredito que são neles que a maravilhosa escrita do Machado aparece com maior clareza, talvez pela condensação. Experimente um conto... Pegue, por exemplo, "Anedota pecuniária". Analise-o, descubra qual a verdadeira história por detrás da história. Esse conto - um dos menos analisados e conhecidos do Machado - é um primor! Experimente... Ahhh, vai, experimente!!! Bj.
[Sobre "Quem é Daniel Lopes"]
por
Marilia
7/9/2008 às
13h08
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Paul Auster se redime
Realmente, o último livro de Auster, "Homem no Escuro", vem redimir seu anterior. A análise arguta de Mariana Mendes não só instiga a leitura, como também aponta os caminhos intrincados da narrativa que celebrizou o autor. Parabéns.
[Sobre "Homem no escuro"]
por
Andre Rosemberg
7/9/2008 às
12h05
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Julio Daio Borges
Editor
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