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Segunda-feira, 8/9/2008
Comentários
Leitores

A poesia evoluiu
Quem poderá dizer se as obras são ou não relevantes? Penso que não se pode ter um parâmetro legitimador único, definido por alguns ou por uma instância. Então, os que não se enquadram não poderão ser incluídos na verdadeira poesia? A poesia deve ser apreciada e respeitada em suas diversas formas... Ora, estamos noutro século. Não podemos permitir que a poesia continue sendo escrita como no passado. Os poetas evoluíram! A poesia evoluiu! Os poetas têm sensações não mais despertadas pela perda de um amor; ou por um estado febril, consequência de alguma doença de época. Viva a poesia desconexa! Viva a poesia moderna!

[Sobre "Situação da poesia hoje"]

por Edi Kersting
8/9/2008 às
10h37

Um completo desastre
Péssima! É a velha tentativa de unificar e uniformizar por decreto os fatos da lí­ngua - em mais uma prova de que os governantes não conseguem aprender nada com o povo, verdadeiro "dono" da língua. Não adiantará nada tentar forçar de cima para baixo esta uniformização, até porque - cá para nós - várias das propostas de uniformização são simplesmente uma prova de ignorância lingüí­stica. A pretexto de "simplificar" a escrita (ou seja, é o verdadeiro elogio da preguiça e do desapreço pelo aprendizado das "dificuldades" da língua), o que se vai promover é uma indistinção da pronúncia real dos diversos falares na sua representação gráfico-visual. Um completo desastre, cujo maior exemplo é a proposta de abolição quase completa do uso do trema, como se ele fosse apenas um capricho ortográfico, em vez de - o que realmente é - um sinal gráfico absolutamente necessário à compreensão e à representação da pronúncia real das palavras. Tolice acadêmica de quem - lamentavelmente - não tem, como deveria, os sólidos conhecimentos lingüí­sticos e gramaticais necessários. Uma pena, mesmo! [Rio de Janeiro - RJ]

[Sobre "Promoção Cartas de Antônio Vieira"]

por Rodrigo Campello
8/9/2008 às
10h02

Eu já vivi um grande amor
O problema de se ter vivido um grande amor é passar a querer, sempre, viver um novo igual a ele. Nos tornamos dependentes e queremos reviver as mesmas emoções. Impossível!!! Não se consegue amar do mesmo jeito! Pessoas diferentes são amores únicos. Só nos resta sentir saudade, relembrá-lo... suspirar e dizer "Eu já vivi um grande amor!"

[Sobre "Receita para se esquecer um grande amor"]

por Edi Kersting
8/9/2008 às
10h02

E o acento diferencial?
Acho que uma reforma tem que ser feita, sim, já que a lí­ngua é viva e está em constante mudança. Só não concordo com a queda do acento diferencial, porque é algo que facilita muito a leitura. [Belo Horizonte - MG]

[Sobre "Promoção Cartas de Antônio Vieira"]

por Helena Myrrha
8/9/2008 às
09h53

Viaje, depois diga que é feia
São Paulo é um gosto adquirido. Precisa se esforçar um pouco para gostar - já o Rio dá para apreciar da janela do avião, antes mesmo de chegar na cidade. Não criticar os absurdos que os paulistanos cometem é bairrismo. Mas também achar São Paulo horrorosa é provincianismo digno de comentaristas de poltrona tipo Paulo Francis. Dê um giro pelo mundo, conheça Jakarta, por exemplo. Depois volte e me diga se ainda acha São Paulo feia...

[Sobre "Trauma paulistano"]

por Felipe Pait
8/9/2008 às
09h35

O meu amar e gostar dela!
Isso que é texto verdade e bem humorado sobre viver nesta Cidade. Incrível, foi o primeiro texto que li nesta manhã. Deixei todos os outros de lado. E não podia ter sido melhor. E fala da minha São Paulo, que me adotou (e não me deixou jamais) num longínquo 13 de maio de 1962. É a Cidade que amo, não tanto pelo que ela pode me dar, mas, acima de tudo, pelo eu devo fazer por ela. É o verbo "amar" transitando junto com o verbo "gostar". E como é bom quando isto acontece. Ela tem, portanto, o meu perdão sincero e minha gratidão profunda.

[Sobre "Trauma paulistano"]

por José Pereira
8/9/2008 às
07h27

Mania de brasileiro
Gostei muito da sua matéria. Moro fora do Brasil há 5 anos e essa mania de querer depreciar tudo o que não é "do Brasil" é bem típica do brasileiro médio. Essa maneira de mostrar as coisas com a "câmera ligada ao umbigo" como você define é realmente ridicula. A emoção que se atribui a quase tudo nessas transmissões - quem nao se lembra das "reportagens-poesia" de Pedro Bial, Tino Marcos etc. - é uma atitude piegas. Infelizmente, poucos no Brasil tem uma postura crítica como a sua para perceber isso.

[Sobre "O umbigo, nossa arena olímpica"]

por Marcio Souza
8/9/2008 à
00h13

Elo entre abstrato e prático
Concordo. Penso que se nos tivessem apresentado completamente o "Autor" e não somente a "Obra", existiriam outros como Bell, Morse... A história da ciência teria sido o elo entre o abstrato e a prático!

[Sobre "Universo Elétrico, de David Bodanis"]

por Edi Kersting
7/9/2008 às
20h00

Amor sem tamanho
Ele preenche, exala, não se contém. Tão pequeno de nome, tão grande de tamanho. Quase infinito. Quando alocado na alma, faz sentir como crianças... não se sabe o que fazer com ele. Melhor doar! Deve ser distribuído, doado... embora nem sempre retribuído!

[Sobre "O amor que choveu"]

por Edi Kersting
7/9/2008 às
19h27

Um desafio Machadiano...
Olá, Daniel. Eu novamente!!! Tornei-me fã do seu blog, embora tenha ficado tristinha por você não gostar do Machado. Eu, pessoalmente, adoro os contos... Acredito que são neles que a maravilhosa escrita do Machado aparece com maior clareza, talvez pela condensação. Experimente um conto... Pegue, por exemplo, "Anedota pecuniária". Analise-o, descubra qual a verdadeira história por detrás da história. Esse conto - um dos menos analisados e conhecidos do Machado - é um primor! Experimente... Ahhh, vai, experimente!!! Bj.

[Sobre "Quem é Daniel Lopes"]

por Marilia
7/9/2008 às
13h08

Julio Daio Borges
Editor

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