Segunda-feira,
20/5/2002
Comentários
Leitores
Falta de Cultura e Democracia
Caro Júlio, Abstraindo-se da discussão sobre qual seja o papel do Estado na criação - e manutenção de uma televisão de qualidade, não podemos nos esquecer que o nível da programação é meramente o reflexo do VERDADEIRO nível cultural dos telespectadores, por mais lugar que seja essa afirmação. Quero acreditar que a inexistência de bons programas de debates é o resultado do puro desinteresse das "massas" por esse tipo de programa, porque, se for por absoluta falta de profissionais capazes de engendrar boas discussões, estamos mais mal do que pensamos. Abs, Bernardo
[Sobre "Do Manhattan Connection ao Saia Justa"]
por
Bernardo
20/5/2002 às
12h35
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Então tá então
Gustavo, se você pretende mesmo comparar um humano a um animal, aí realmente não há o que fazer. O que me deixou mesmo intrigado foi a sua explicação sobre a acentuação. Você não tem um editor de textos em português? Ou não sabe programar o idioma do teclado no Windows? De fato, esta vida, como diz João Ubaldo Ribeiro, é mesmo muito dura e prenhe de percalços.
[Sobre "Regras da Morte"]
por
Alexandre Ramos
20/5/2002 às
10h12
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Faculdade para falar mal
Olha, eu nem recebo salário para falar mal dos outros nem acho que seja preciso ter feito faculdade para isso.
[Sobre "E eu mais ainda!"]
por
Rafael Lima
20/5/2002 às
09h08
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Estereótipos
Mauro, eu fico triste é de ver que os crioulos americanos, historicamente, tenham interpretado estereótipos na tela de cinema, quando poderiam aproveitar muito melhor seu talento. Para entender melhor ao que me refiro, assista ao filme Bamboozled (A hora do show), do Spike Lee.
[Sobre "Estereótipos"]
por
Rafael Lima
20/5/2002 às
08h59
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Acumulando insultos diversos
Assuncao: Nao irei responder a seus insultos juvenis, posto que
sua ultima mensagem nada acrescentou a discussao.
Ramos: Embora seja completamente irrelevante, creio que voce
nao percebeu, ou finjiu que nao percebeu, que a ausencia de
acentos em minhas mensagens e proposital, uma vez que os
teclados nao possuem suporte intuitivo a eles (lingua inglesa
nao contem acentos) e eu nao tenho a menor intencao de
decorar sequencias absurdas como alt + 110. Mesmo porque,
ausencia de acentos nao prejudica em nada o entendimento
da mensagem. Mas vamos deixar de picuinha e ir direto ao
cerne da questao, sim? Um humano adulto, no caso um
escravo negro, e obviamente uma forma de vida consciente,
que responde a estimulos, demonstra capacidade de sentir,
contem memorias em seu cerebro e portanto um senso de
identidade. O mesmo pode ser dito acerca de um embriao
ou feto jovem? E digamos que eu considere moralmente
incorreta a criacao de animais em fazendas, cruelmente
enclausurados e genocidados apenas para atender aos nossos
interesses. O que eu deveria fazer a respeito, proibir a pratica
da pecuaria ou me abster de pratica-la? Se voce realmente cre
que "toda forma de vida com o potencial para a existencia
consciente tem rigorosamente o direito de ter sua vida
preservada desde a concepcao", entao o que voce tem a dizer
quanto a todas essas formas de vida obviamente conscientes,
que demonstram, como ja disse, capacidade de sentir todas
as emocoes conhecidas por nos, do odio ao amor, e que sao
tratadas virtualmente como judeus em maos nazistas, pela
nossa tao honrada e altruista especie? Ou sera que a sua
definicao de ser consciente inclui apenas individuos de uma
certa especie, que, "obviamente" que por pura e absoluta
coincidencia, e a especie a qual vossa senhoria pertence?
Se voce realmente leva a serio o que disse, meu caro, entao
prevejo uma ardua e indigna existencia para voce, tentando
inutilmente manter tal lei absurda que garante direito a vida
a todo ser consciente. Talvez voce viaje ate o fundo dos
oceanos para salvar os peixinhos da boca do tubarao. Quem
sabe um tour pela Africa salvando veadinhos das garras de
leoes famintos? E nem pense em atirar no felino quando este
resolver que voce e um jantar melhor, afinal de contas ele e
apenas um ser consciente que tem seu direito a vida garantido
desde a concepcao. Oh, mas estas criaturas nao possuem o
DNA da especie ariana, logo ate mesmo um embriao
inconsciente, sem memorias e sem sistema nervoso deve ser
considerado superior a elas. Outra coisa: Pelo seu raciocinio,
se voce possui renda superior ao minimo necessario a sua
subsistencia, a mesma deveria ser confiscada para alimentar
individuos que nesse momento morrem de fome em algum
lugar do mundo. Voce pode dizer "Mas a renda e minha, e se
eu escolher nao cede-la para alimentar os tais mortos de fome,
estou em meu direito." Creio que ninguem iria discordar e
tentar tomar seus bens a forca, correto?
Bom, e como e que um embriao cresce e se desenvolve? Ele
o faz sugando nutrientes que PERTENCEM a mae, atraves do
cordao umbilical e utilizando-se da infra-estrutura propiciada
pelo seu utero. A mae nao teria o direito de se recusar a
fornecer esses recursos, mesmo que isso implique na morte
do embriao, da mesma forma que nos preferimos comprar
carros, computadores e bebidas alcoolicas a fornecer recursos
que certamente evitariam a morte por inanicao de outras
pessoas? O exemplo e ainda mais grave, uma vez que um
embriao nao aparenta ser possuidor de uma consciencia, mas
uma crianca africana certamente o e.
Dessa forma, concluo que seu raciocinio e incoerente e
impraticavel e que voce faz vista grossa as implicacoes
desagradaveis do mesmo, preservando apenas a parte que
lhe convem.
Soares: Voce me considera um monstro pelas minhas opinioes.
Bom, considere que amanha eu engravide uma moca que
pensa exatamente como eu e que nos resolvamos
unanimemente que nao desejamos a crianca. Voce acha
realmente que tal crianca deveria nascer e ser educada por
pessoas como eu? Como voce supoe que a crianca ira se
sentir ao crescer sem receber o afeto que merece e ao descobrir
que so veio ao mundo gracas a um "acidente" e a uma lei
absurda? Como ela ira se sentir ao saber que o projeto de
vida de seus pais foi arruinado por sua concepcao e que eles
se ressentem dela por isso? Se voce pudesse optar por vir ao
mundo na pele dessa crianca, ou jamais existir, qual seria sua
escolha? Por essas questoes e que defendo veementemente
que NENHUMA crianca indesejada deveria jamais por os pes
nesse mundo. Ja temos criancas abandonadas demais e
nossa populacao nao para de crescer. Alem disso, nao posso
deixar de me ultrajar quando o governo se decide no direito
de controlar ate o que nos podemos ou nao fazer com nossas
proprias entranhas! (bom, eu nao sou mulher, mas
enfim... :) )
[Sobre "Regras da Morte"]
por
Gustavo Alckmin
19/5/2002 às
22h32
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As mulheres que abortam
Sinceramente, não acho que o sujeito da mensagem 7 esteja sendo justo nem mesmo com as mulheres que abortam. Não acho que na maioria elas sejam tão, tão horríveis, que realmente encarem seus fetos como parasitas. Querendo defender o aborto, ele fez da mulher que aborta algo pior do que uma assassina- porque pelo menos uma assassina pode perceber o que fez e (quem sabe?) se arrepender. Mas essa hipotética mulher que aborta com a indiferença sem-medo-de-ser-feliz de quem se livra de uma lombriga- essa sim é realmente um monstro que só esta época tão pouco medieval (em outras palavras, tão inumana) poderia conceber. Se é para defender o aborto, é preciso fazer um pouco melhor do que isso- e um pouco melhor também do que usar o argumento "se acha que algo é crime, não o pratique, mas deixe os outros praticarem"; algo que por caridade prefiro achar que saiu sem querer- como uma tênia num banheiro público. Alexandre: gostei muito do texto, mesmo não concordando com uma ou outra coisa. Um abraço, Alexandre Soares.
[Sobre "Regras da Morte"]
por
Alexandre Soares
19/5/2002 às
17h12
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QUEM GOSTAVA DA SÉRIE LEIA...
Olá eu adorei a idéia do Edmilson J. de fazer um abaixo assinado pra tentar fazer com que esta maravilhosa série volte para a tv aberta.
O que podemos fazer é mandar e-mails pra tv Bandeirantes já que ela é a atual dona dos episódios.
Farei a minha parte espero que com a ajuda de vocês possamos rever essa série novamente...
[Sobre "Anos Incríveis"]
por
Meine Anny
19/5/2002 às
16h29
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Falha técnica
Problemas no copy/paste. A frase correta é assim: "... se alguém entender que o Gustavo, por causa de sua raça, religião, credo político ou mesmo por suas dificuldades com acentuação deva ser conduzido a um campo de "reeducação", ninguém poderá protestar contra isso, exceto (talvez) o próprio Gustavo".
[Sobre "Regras da Morte"]
por
Alexandre Ramos
19/5/2002 às
12h42
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Quod scripsi, scripsi
Diego, para achar que uma coisa é boa ou ruim, certa ou errada, é preciso um parâmetro, um referencial, né? Então, o meu eu encontro na Revelação Divina confiada à Igreja. E não “cegamente”, como diz você, pois sou católico porque quero. Essa coisa bem brasileira de “quero falar com o chefe” até que tem muito sentido em se tratando de valores: o negócio é buscar mesmo o fundamento último, porque os filósofos, as maiorias, as minorias, as modas e principalmente o politicamente correto levam você de nada para lugar algum. De mais a mais, aquelas idéias que os filmes que analisei defendem, tanto no nível de “patologia social” como naquele mais “light” que você considera aceitável, em existindo Deus estão erradas do mesmo jeito; em Ele não existindo, aí, meu chapa, é uma questão de oportunidade, talento e coragem. Ou tu acha que, neste caso, eu deixaria escapar a Mena Suvari?
Gustavo, acho que antes de enviar um e-mail você não deve esquecer de passar um corretor ortográfico e gramatical. Dito isto, achei curiosa a sua idéia de deixar em paz quem pensa diferente de nós quanto a algumas coisas. Diferente, mas não original, porque um político americano - cujo nome não recordo nem sinto falta disso - depois da independência e antes da abolição da escravidão nos EUA, dizia que as pessoas que eram contra a escravidão deviam se limitar a não ter escravos, sem ficar enchendo o saco dos que preferiam tê-los. É possível que você perceba que, levando esse teu, ahn, digamos, “raciocínio” às ultimas conseqüências, se alguém entender que o Gustavo, por causa de sua raça, religião, credo político ou religioso ou mesmo por suas dificuldades com acentuação deva ser devidamente conduzido a um campo de “reeducação”. Tu já viu aquele poema do Brecht em que a cada noite vinha a polícia ao prédio do sujeito e levava os judeus, os comunistas, não sei mas quem, aí o cara ficava na dele e não fazia nada porque não pertencia a nenhum daqueles grupos, até que uma noite, quando a polícia chegou, ele estava sozinho no prédio? É isso aí.
Veja, meu caro, que até para dizer essas bobagens que você diz, é preciso primeiro estar vivo. E um ser que, como incrivelmente até você conseguiu perceber, tem a potência para a vida consciente, tem também, rigorosamente, o direito de ter sua vida preservada desde a concepção.
[Sobre "Regras da Morte"]
por
Alexandre Ramos
19/5/2002 às
12h01
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Irrelevante
Sinto muito Gustavo, sempre que vejo um potencial de inteligência desperdiçado de tal forma. Não vou debater com você, não porque não tenha argumentos, mas porque você não tem postura para debater o que quer que seja. Ciência de almanaque e livro didático ou nada para mim dá no mesmo. E você é mesmo bi-dimensional, porque não demonstra nenhuma profundidade no que fala. Suas palavras são chapadas, preto-no-branco, maniqueístas e obtusas. Leia, por favor, os comentários bastante razoáveis do Diego, e aprenda a conversar. Não concordo com nada do que ele disse, mas respeito profundamente a posição dele, que não é irrefletida nem arrogante como a sua, apenas diferente da minha. Se vamos usar a ótica cientificista, você nada mais é que um bando de moléculas mal-arranjadas, que bem podiam virar algo de mais útil para a sociedade, como uma mesa de bilhar, por exmplo. Seria ao menos mais elegante.
[Sobre "Regras da Morte"]
por
Assunção Medeiros
19/5/2002 às
03h02
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Julio Daio Borges
Editor
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