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Quinta-feira, 11/9/2008
Comentários
Leitores

Quem tem educação?
Um país que privilegia o "se dar bem na vida" a qualquer custo, em vez da criação de um "projeto de vida pessoal", baseado na constância da leitura e no estudo; onde o mau exemplo vem da maioria dos pais, que mentem, enganam e são dissimulados para com os filhos; um país que culturalmente incentiva a polarização dos seus cidadãos entre "espertos" e "manés"; que não protege seu meio ambiente; que produz um eleitor que não sabe em quem votou nas últimas eleições; elege governantes desqualificados, que têm o interesse em perpetuar o status quo vigente degradado, que o geriu, mantém e privilegia. Esse país nos leva a sucumbir e merecer o que temos, embora não aceitemos. E ainda nos deixa a todos culpados pela falta de atitude. Talvez só as novas gerações (que temos a incumbência de educar) possam salvar nosso país. Ainda assim, é preciso que saibamos como educar. Educação começa no exemplo e na ação. A reflexão que você propõe é um bom exemplo de educação. Somos aprendizes de ensinar.

[Sobre "Nossa classe média é culturalmente pobre"]

por Guto Maia
11/9/2008 às
11h33

Voto não é para qualquer um
A compaixão, piedade, amor e solidariedade são assuntos de Estado. Ao pagarmos impostos, colaboramos para que educação, saúde e segurança, dos menos afortunados, sejam garantidas. Os fracos, burros, doentes e desprotegidos têm a nossa contribuição para a melhoria das suas vidas, compulsoriamente, asseguradas. Entretanto, sua incapacidade de dicerimento, sua ignorância e sua condição inferior sob todos os aspectos, os transformam em presas fáceis para os espertalhões e desonestos. São eles que validam, com seus votos cegos, congressos e governos pífios, formados por bandidos e malfeitores. Os cultos, bons, bem intencionados, honestos, éticos não formam ou não têm massa critica para neutralizar a patifaria que compra apoios com conversa fiada e presentinhos. Os éticos são minoria. Os éticos inteligentes e preparados, então, nem se fala. O direito a voto deve ser conquistado com qualidade individual. Não é para qualquer um.

[Sobre "Pelo direito (e não o dever) de votar"]

por Raul Almeida
11/9/2008 às
10h14

Pois é, acrescentar o quê?
Eu também gostava do Manhattan. Com o Mainardi, deixei de ver. O cara faz polêmica pela polêmica. Um desperdício. Vou ver mais uma vez pra cronometrar a participação de cada um. O Diogo, com as interrupções (a maioria descabida) que faz, deve ocupar a maior parte do tempo do programa.

[Sobre "Arquipélago"]

por Augusto Guedes
11/9/2008 às
10h10

Em prol da falta de estudo?
Acredito que a reforma ortográfica vem, sim, para facilitar o entendimento da língua portuguesa. Porém, isso parece ser algo feito para quem não quer estudar e aprender a lí­ngua. Em vez de incentivar a leitura e o aprendizado, torna a lí­ngua mais simples para as pessoas não terem o trabalho de estudar. [Concórdia - SC]

[Sobre "Promoção Cartas de Antônio Vieira"]

por Hercio Neto
11/9/2008 às
10h04

Nossa língua é mágica
Eu, particularmente, fico triste. A cada dia que passa perdemos mais e mais a nossa referência lingüí­stica, com todos os seus detalhes e dificuldades, detalhes esses que tornam a escrita da língua portuguesa um tanto quanto mágica. [Recife - PE]

[Sobre "Promoção Cartas de Antônio Vieira"]

por Eduardo Pimentel
11/9/2008 às
10h02

A dita literatura para jovens
Seu texto mereceria um comentário extenso e detalhado, mas devido à pressa vou tocar num ponto só: você mencionou Renato Russo. Trabalhei oficinas de leitura (atuo em biblioteca escolar) e uma das mais prazerosas - para mim e para meus leitores entre 11/13 anos - foi aquela em que levei fitas aúdio do Legião Urbana, dando a eles cópias das letras que iam acompanhando enquanto ouvíamos as canções... Depois, discutíamos cada letra justo por terem uma 'realidade', uma 'proximidade' inegável para eles - isso sem cair no óbvio e na ausência de poesia, tão visíveis em boa parte da dita 'literatura para jovens'. A leitura obrigatória nas escolas pode ser defendida e acusada, justo pelas razões que você aponta aqui. É necessária - mas o COMO fazer é importante, é central.

[Sobre "Literatura é coisa para jovem?"]

por Claire Scorzi
11/9/2008 às
08h52

Teatros, cinemas e cultura
Enquanto os teatros e cinemas forem transformados em agências para a venda de terrenos no céu, e suas maiores estrelas, aquelas que atraem multidôes, forem os "salvadores" de almas e espíritos, a possibilidade de se ter algum desenvolvimento cultural é bem remota. Livros normais vendem pouco. Livros "religiosos" vendem aos montes. A porcaria produzida pelos "ministros" e "reverendos" não encalha. São espetáculos, CDs, DVDs, revistas, jornais, livros, panfletos, etc. E não é, apenas, o pessoal de verba curta que compra essa "produção cultural" de padrecos e pastores. O público está com medo do inferno e vai tentando se garantir, financiando a vigarice. Esta praga é que, juntamente, com o lixo funkeiro, pagodeiro, e outras denominações, alem da "vanguarda de araque", afasta o cidadão normal dos livros, museus e exposições. Mas verba oficial não falta! O Ministerio da Cultura segue distribuindo um bocado de dinheiro para oferecer "cultura ao povo"...

[Sobre "Nossa classe média é culturalmente pobre"]

por Raul Almeida
11/9/2008 às
08h08

Criatividade dos russos
Elisa, excelente texto e obrigado pelas imagens. Certamente os russos promoveram a mais criativa e a mais bela festa de abertura de todos os Jogos Olímpicos. Olha que eu já vivi um "bom bocado" e ainda me comovo com todas essas lembranças! Abraços do Sílvio Medeiros.

[Sobre "Olimpíadas sentimentais"]

por Sílvio Medeiros
11/9/2008 às
06h37

Pantanal: é exatamente isso!
Bonito o que foi dito neste espaço sobre a novela. Você retratou exatamente o que penso em relação a Pantanal.

[Sobre "A simplicidade do humano em Pantanal"]

por Josefa Marijane
11/9/2008 à
00h42

Aos íntegros que pensam o país
Diogo, caro, tenho plena certeza de q se cada um de nós, éticos, fizer um pouco mais p/ os excluídos ou os desafortunados, mudamos este país. Vou além: mudamos, se fizermos um pouco mais pelos familiares em situação difícil. Nos acostumamos a nos afrouxar com esta demagógica mentira: o problema vem de cima para baixo. Não! Cada vez q escrevem um texto criticando os políticos, bandidos, empresários, mais sedimentam esta mentira, na medida em q não ressalvam: eles roubam e matam porque nós, Nós, deixamos. Do mesmo modo q põem mais uma pá de terra no ânimo dos honestos ao fazerem crer q apenas uma reforma administrativa vai ajudar de modo significativo. Está certíssimo em procurar saídas (eu acredito no voto facultativo) e, deveras, as questões administrativas precisam postura vígil e cobradora dos q pensam o país. Mas, sem a ressalva de q é um problema menor, de q o problema está sobretudo no Homem, produz-se um discurso desalentador. O dia em q os honestos conhecerem sua força, mudarão o mundo com um gesto lhano.

[Sobre "Pelo direito (e não o dever) de votar"]

por mauro judice
10/9/2008 às
13h27

Julio Daio Borges
Editor

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