Quinta-feira,
11/9/2008
Comentários
Leitores
Literatura e Infância
Caros leitores, do meu ponto de vista, há imposições e restrições quanto à leitura por parte dos pais, das instituições escolares e da mídia. No século XXI, em qual vestibular um texto de Franz Kafka é leitura obrigatória? Por outro lado, há clássicos que não foram escritos para crianças e, no entanto, as crianças se apropriaram dos referidos, como, por exemplo, "As viagens de Gulliver", de Jonathan Swift; "Moby Dick", de Hermam Melville; as obras de Charles Dickens e tantos outros. Tais escritos visavam o público adulto, jamais o infantil! Concordo com Daniel Penac, e com ele proclamo por "todos os direitos imprescindíveis do leitor", desde a infância!
[Sobre "Literatura é coisa para jovem?"]
por
Sílvio Medeiros
11/9/2008 às
12h14
|
Quem tem educação?
Um país que privilegia o "se dar bem na vida" a qualquer custo, em vez da criação de um "projeto de vida pessoal", baseado na constância da leitura e no estudo; onde o mau exemplo vem da maioria dos pais, que mentem, enganam e são dissimulados para com os filhos; um país que culturalmente incentiva a polarização dos seus cidadãos entre "espertos" e "manés"; que não protege seu meio ambiente; que produz um eleitor que não sabe em quem votou nas últimas eleições; elege governantes desqualificados, que têm o interesse em perpetuar o status quo vigente degradado, que o geriu, mantém e privilegia. Esse país nos leva a sucumbir e merecer o que temos, embora não aceitemos. E ainda nos deixa a todos culpados pela falta de atitude. Talvez só as novas gerações (que temos a incumbência de educar) possam salvar nosso país. Ainda assim, é preciso que saibamos como educar. Educação começa no exemplo e na ação. A reflexão que você propõe é um bom exemplo de educação. Somos aprendizes de ensinar.
[Sobre "Nossa classe média é culturalmente pobre"]
por
Guto Maia
11/9/2008 às
11h33
|
Voto não é para qualquer um
A compaixão, piedade, amor e solidariedade são assuntos de Estado. Ao pagarmos impostos, colaboramos para que educação, saúde e segurança, dos menos afortunados, sejam garantidas. Os fracos, burros, doentes e desprotegidos têm a nossa contribuição para a melhoria das suas vidas, compulsoriamente, asseguradas. Entretanto, sua incapacidade de dicerimento, sua ignorância e sua condição inferior sob todos os aspectos, os transformam em presas fáceis para os espertalhões e desonestos. São eles que validam, com seus votos cegos, congressos e governos pífios, formados por bandidos e malfeitores. Os cultos, bons, bem intencionados, honestos, éticos não formam ou não têm massa critica para neutralizar a patifaria que compra apoios com conversa fiada e presentinhos. Os éticos são minoria. Os éticos inteligentes e preparados, então, nem se fala. O direito a voto deve ser conquistado com qualidade individual. Não é para qualquer um.
[Sobre "Pelo direito (e não o dever) de votar"]
por
Raul Almeida
11/9/2008 às
10h14
|
Pois é, acrescentar o quê?
Eu também gostava do Manhattan. Com o Mainardi, deixei de ver. O cara faz polêmica pela polêmica. Um desperdício. Vou ver mais uma vez pra cronometrar a participação de cada um. O Diogo, com as interrupções (a maioria descabida) que faz, deve ocupar a maior parte do tempo do programa.
[Sobre "Arquipélago"]
por
Augusto Guedes
11/9/2008 às
10h10
|
Em prol da falta de estudo?
Acredito que a reforma ortográfica vem, sim, para facilitar o entendimento da língua portuguesa. Porém, isso parece ser algo feito para quem não quer estudar e aprender a língua. Em vez de incentivar a leitura e o aprendizado, torna a língua mais simples para as pessoas não terem o trabalho de estudar. [Concórdia - SC]
[Sobre "Promoção Cartas de Antônio Vieira"]
por
Hercio Neto
11/9/2008 às
10h04
|
Nossa língua é mágica
Eu, particularmente, fico triste. A cada dia que passa perdemos mais e mais a nossa referência lingüística, com todos os seus detalhes e dificuldades, detalhes esses que tornam a escrita da língua portuguesa um tanto quanto mágica. [Recife - PE]
[Sobre "Promoção Cartas de Antônio Vieira"]
por
Eduardo Pimentel
11/9/2008 às
10h02
|
A dita literatura para jovens
Seu texto mereceria um comentário extenso e detalhado, mas devido à pressa vou tocar num ponto só: você mencionou Renato Russo. Trabalhei oficinas de leitura (atuo em biblioteca escolar) e uma das mais prazerosas - para mim e para meus leitores entre 11/13 anos - foi aquela em que levei fitas aúdio do Legião Urbana, dando a eles cópias das letras que iam acompanhando enquanto ouvíamos as canções... Depois, discutíamos cada letra justo por terem uma 'realidade', uma 'proximidade' inegável para eles - isso sem cair no óbvio e na ausência de poesia, tão visíveis em boa parte da dita 'literatura para jovens'. A leitura obrigatória nas escolas pode ser defendida e acusada, justo pelas razões que você aponta aqui. É necessária - mas o COMO fazer é importante, é central.
[Sobre "Literatura é coisa para jovem?"]
por
Claire Scorzi
11/9/2008 às
08h52
|
Teatros, cinemas e cultura
Enquanto os teatros e cinemas forem transformados em agências para a venda de terrenos no céu, e suas maiores estrelas, aquelas que atraem multidôes, forem os "salvadores" de almas e espíritos, a possibilidade de se ter algum desenvolvimento cultural é bem remota. Livros normais vendem pouco. Livros "religiosos" vendem aos montes. A porcaria produzida pelos "ministros" e "reverendos" não encalha. São espetáculos, CDs, DVDs, revistas, jornais, livros, panfletos, etc. E não é, apenas, o pessoal de verba curta que compra essa "produção cultural" de padrecos e pastores. O público está com medo do inferno e vai tentando se garantir, financiando a vigarice. Esta praga é que, juntamente, com o lixo funkeiro, pagodeiro, e outras denominações, alem da "vanguarda de araque", afasta o cidadão normal dos livros, museus e exposições. Mas verba oficial não falta! O Ministerio da Cultura segue distribuindo um bocado de dinheiro para oferecer "cultura ao povo"...
[Sobre "Nossa classe média é culturalmente pobre"]
por
Raul Almeida
11/9/2008 às
08h08
|
Criatividade dos russos
Elisa, excelente texto e obrigado pelas imagens. Certamente os russos promoveram a mais criativa e a mais bela festa de abertura de todos os Jogos Olímpicos. Olha que eu já vivi um "bom bocado" e ainda me comovo com todas essas lembranças! Abraços do Sílvio Medeiros.
[Sobre "Olimpíadas sentimentais"]
por
Sílvio Medeiros
11/9/2008 às
06h37
|
Pantanal: é exatamente isso!
Bonito o que foi dito neste espaço sobre a novela. Você retratou exatamente o que penso em relação a Pantanal.
[Sobre "A simplicidade do humano em Pantanal"]
por
Josefa Marijane
11/9/2008 à
00h42
|
Julio Daio Borges
Editor
|
|