Sábado,
13/9/2008
Comentários
Leitores
Ler é tudo!
Acho que leitura é coisa para todas as idades. Desde o começo da minha vida fui incentivado a ler. Lembro de uma coleção que tinha do Monteiro Lobato. Depois, na escola, vivia freqüentando a biblioteca, e fora da escola também. Adorava a matéria literatura, onde tínhamos que ler livros: Clarice Lispector, Drummond, José de Alencar, George Orwell... Depois, uma cirurgia muito delicada de coluna que me deixou acamado por mais de 20 dias e fora o colete de gesso que fui obrigado a usar por 1 ano, me limitando a toda e qualquer atividade física, me aproximou ainda mais dos livros. Na minha casa, de três filhos eu fui o único que ama ler, as outras duas não passam nem perto. Hoje continuo com esse meu hábito de leitura, comecei a escrever uma coluna de crônica política em alguns sites, já tive ela publicada em um jornal da Bahia... Tudo ainda sem remuneração, mas não desisti. Hoje sou um comprador voraz de livros.
[Sobre "Literatura é coisa para jovem?"]
por
claudio schamis
13/9/2008 às
10h13
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O amor pela leitura contagia
Meus parabéns pela edição de seu livro! Copiei o texto para reler com calma: ele suscita muitos comentários pra seus leitores inquietos... rs. Sim, o amor pela leitura dos pais e professores e aliados é contagiante. Sou aprendiz, autodidata e mãe de filha única e leitora... Beijo ;-)
[Sobre "Literatura é coisa para jovem?"]
por
Gisele Lemper
12/9/2008 às
21h38
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Nem melhor nem pior
Crer ou não crer... Essa questão tem dividido a humanidade desde sempre. Assim como desde sempre os homens buscam no divino as respostas para suas dúvidas, medos, angústias e para tudo aquilo que fuja à sua compreensão... Certa vez assisti a um filme onde um padre passando por uma fase de crise de fé ajoelhou-se aos pés da imagem de Jesus dizendo que não era justo que a igreja pedisse a todos a fé absoluta em seus dogmas. Não tenho posição fixa sobre religiões em geral, mas certamente não acredito que o fato de não crer em Deus - nos moldes em que ele nos é "embalado e vendido" - torna alguém pior ou melhor... Segundo meu parco conhecimento do mundo, existem calhordas e seres vis em todas as esferas do pensamento...
[Sobre "Chris Hedges não acredita nos ateus"]
por
Marilia
12/9/2008 às
17h05
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Retorno à democracia?
Caro Luis Eduardo, você situa 1982 como o ano do retorno à democracia no Brasil. Ressalta o prodígio da formação do Parlamento brasileiro em 1823. Contudo, por meio de um breve repasse pela nossa história, fica tão claro que o Brasil é um país tão pouco voltado às práticas democráticas. O Brasil-Império ainda é uma nação voltada aos interesses da Corte portuguesa! Em seguida, nossa República nada mais foi que um acordo firmado entre generais, coronéis e fazendeiros; culminando na Ditadura Vargas! Finda a II Guerra Mundial e após as acomodações das nações no cenário mundial, o Brasil mergulha numa longa ditadura militar. Nesse sentido, como falar de retorno da democracia no Brasil? Desafortunadamente, a nossa história não permite tal assertiva!
[Sobre "A evolução da nova democracia brasileira"]
por
Sílvio Medeiros
12/9/2008 às
17h01
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Onde onde onde
Penso muito na relação da minha escrita com a música. Gostei especialmente das comparações que fez com as canciones populares. Agora, como vive um homem que só vive de escrever sem aparecer? Vive no Brasil mesmo?
[Sobre "Do maior e do melhor"]
por
Gabriel Pardal
12/9/2008 às
12h27
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Escrita e pronúncia
A reforma ortográfica facilita a escrita, mas dificulta a pronúncia. Ainda mais num país onde a maioria das pessoas lêem pouco e não entendem muito de concordância. [Itapetininga - SP]
[Sobre "Promoção Cartas de Antônio Vieira"]
por
Adriana Palma
12/9/2008 às
10h12
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Carioca escreveria Braziu?
Esse Shultzês não daria certo, porque é totalmente artificial, mais artificial ainda que o Esperanto. Sem falar que iria abolir a origem das palavras. Só tem dificuldade em escrever as palavras portuguesas com s, sc, ss, x etc. quem nunca teve familiaridade com o Latim. Um pouco do antigo Latim que era ministrado antigamente nas escolas não faria mal a ninguém! E ajudaria uma barbaridade na análise sintática. A propósito: carioca escreveria Braziu? Braziuziuziuziuziuziu!!!
[Sobre "Contra reforma ortográfica"]
por
Félix Maier
12/9/2008 às
09h45
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Democracia é liberdade?
Se for, então, estamos no caminho errado. A lei eleitoral, "rigorosíssima", acabou por tirar aquele certo brilho de eleições passadas. Acabou com o brilho, não com as falcaturas de alguns candidatos, que ainda insistem em transformar a votação em um balcão de negócios, e quem acaba pagando o pato é sempre o eleitor, culpado pelos descalabros. Interessante, que, quem julga e condena o eleitor, são os "céticos", pessoas que se dizem politizadas o bastante para rejeitar o processo eleitoral brasileiro (parece que têm saudade dos áureos tempos da ditatura militar), tentando convencer os menos politizados a desisitir de votar, com o discurso de que a política é coisa "de" e "para" bandidos. Se não sei em quem votar, por que não assistir ao horário gratuito eleitoral, apesar da quantidade enorme de bobagens? Sim, preciso assisti-lo para comparar "quem é quem" no jogo eleitoral. Não há nenhum demérito nisso. O país mudou, porque a nossa democria mudou - e para melhor.
[Sobre "A evolução da nova democracia brasileira"]
por
Américo Leal Viana
12/9/2008 às
09h29
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Ainda o País de Leitores
O bom seria que fôssemos um país de leitores. É claro, que não alcançaríamos a totalidade. Mas, que tal 70% da população? Isso! Certamente nos daria "visões" desse tipo: um ônibus com metade da lotação, lendo; um trem, um navio ou um avião repletos de pessoas com um livros nas mãos; nos bares e restaurantes, as mesas cheias de gente se deliciando com uma boa história; nos escritórios ou em consultórios, bancos e cadeiras com clientes esperando, enquanto lêem; enfim. Mas, enquanto não atingimos "metas" como essas, não percamos a esperança, sem desconsiderar também aqueles, que, por razões diversas, preferem a "hora da química, da física ou da biologia" à "hora do conto", sem, contudo, rejeitarem por completo a literatura. Apenas, dedicam menos tempo (e dinheiro, é claro) a ela.
[Sobre "Literatura é coisa para jovem?"]
por
Américo Leal Viana
12/9/2008 às
08h27
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Triste, triste
Infelizmente, o que fez "crescer" nossa classe média foi seu rebaixamento. Classe média até certo tempo atrás não significava equilibrar-se precariamente à beira da pobreza. No entanto, a nossa sociedade em termos culturais até que é solidária; pois a "elite" cultural do país também não é lá essas coisas. Pelo menos, enquanto estrato social, pessoas cultas e consumidoras de cultura, que realmente frequentam museus, teatros e lêem e quantidade e qualidade, representam um traço estatístico - honrosas exceções. E, surpreendentemente, estes casos nem sempre são determinados por sua classe sócio-econômica. Triste, triste. Pois se nossos desafios econômicos e sociais são imensos, é desalentador reconhecer que, cada vez mais, nos falta uma elite visionária e realizadora - ou uma classe média ambiciosa e questionadora.
Parecemos presos a um circulo vicioso de mediocridade, autocomplacência e acomodação.
[Sobre "Nossa classe média é culturalmente pobre"]
por
Werner
12/9/2008 às
02h28
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Julio Daio Borges
Editor
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