Segunda-feira,
22/9/2008
Comentários
Leitores
Anita destruiu Anita
Jardel, é realmente esclarecedora sua reflexão sobre a mais "notória" artista da famosa ruptura brasileira. Ela, que trouxe as influências de Cézanne e Van Gogh para o país, e conseguiu ser autêntica até se deixar destruir por fatores extrínsecos à sua arte. Aí é que eu acho que ela pecou, afinal, o artista deve seguir apenas às criticas da sua alma, ou, como nas palavras de Muggeridge: "Não se esqueça de que apenas os peixes mortos nadam a favor da corrente."
[Sobre "Quem destruiu Anita Malfatti?"]
por
Marcos Ribeiro
22/9/2008 às
12h28
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Festa de arromba
Desde Erasmo (o Carlos, em Festa de Arromba) não vejo uma crônica tão boa sobre tribos que se reúnem.
[Sobre "Lembrando a Tribo"]
por
Guga Schultze
22/9/2008 às
10h57
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A derrocada de Anita Malfatti
Prezado Jardel D. Cavalcanti, o seu artigo é bastante atraente, creio que ponto de partida para futuros estudos e pesquisas. Eu sempre apostei em Monteito Lobato como o destruidor de Anita. Contudo, os seus argumentos despertaram-me o desejo de aprofundamento com respeito ao tema. Quando Anita foi combatida por Lobato em "Paranóia ou mistificação", de imediato ela foi defendida por Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Di Cavalcanti e outros (sim, isso você mencionou, todavia lançando desconfianças em minhas certezas). Contudo, as datas são preocupantes: 1917, 1922, 1933 — datas nas quais estavam sendo geradas as mais poderosas idelologias do século XX: do totalitarismo nazista ao bolchevique; um tempo obscuro, no qual, penso eu, era extremamente difícil discernir o óbvio do obtuso. Enfim, este tema merece maior atenção, porém, "devagar com o andor", pra não jogar a criança junto com a água do banho.
[Sobre "Quem destruiu Anita Malfatti?"]
por
Sílvio Medeiros
21/9/2008 às
21h30
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Ulisses SuperPop
Prezados Luiz Rebinski e leitores, caso classificássemos os textos literários por meio de tais critérios, isto é, fazendo uso de rótulos, qual deles empregaríamos ao "Ulisses", de James Joyce: SuperPop?! Por ocasião da edição de "Ulisses", a circulação do referido romance foi proibida na Inglaterra, nos E.U.A. e outros países quetais! Joyce já realizava a tal da "cultura pop" desde o início do século XX!
[Sobre "Literatura pop: um gênero que não existe"]
por
Sílvio Medeiros
21/9/2008 às
20h20
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A verdade por trás das coisas
É curioso como sempre podemos encontrar em algum canto alguém capaz de nos mostrar a verdade por trás de todas as coisas, não? Se este filme não trouxesse críticas como a sua, nem poderia, ao meu ver, ser considerado uma obra bem realizada. Obrigado por fazer a coisa toda funcionar.
[Sobre "Império dos Sonhos, de David Lynch"]
por
Zé Reinaldo
21/9/2008 às
17h40
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Outros caminhos
Acho que blogueiros poderiam aprender a capitalizar seus sites com este Digestivo, que o faz muito bem, diga-se de passagem.
[Sobre "E os blogs viraram mainstream..."]
por
Adriano
21/9/2008 às
16h09
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Odir, um exemplo
Eu tenho a felicidade, posso dizer assim, de conhecer um pouco o Odir, sempre nos falamos por telefone sobre seus livros de esporte e seus projetos sobre livros desta área, mas em ocasiões de lançamentos de seus livros acabamos nos encontrando, nos vendo, enfim. Lendo a entrevista ao Julio, reconheci em cada palavra o Odir, que, apesar de ter pouco contato no dia a dia, é o Odir que vejo quando nos encontramos: um homem desprendido de vaidades pessoais e materiais, que recebe de mesma maneira um repórter de um grande veículo de comunicação, como recebe um repórter de uma veículo de comunicação "nanico". E quanto o viver simples é a mais pura verdade, ele faz de momentos simples como um café da tarde em sua casa e um brinde de um bom vinho numa noite de autográfos a mesma coisa, ou seja, coisas importantes, momentos importantes.
Só me resta desejar sorte com a nova obra, e torcer para o sucesso editorial do livro, porque o Odir como já é um sucesso.
[Sobre "Bate-papo com Odir Cunha"]
por
Luiz Carlos
20/9/2008 às
20h54
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falando em literatura pop
O que está em jogo não é classificar ou não um texto como sendo pop. Creio que o ponto crucial é colocar em cena a discussão a respeito de aspectos comuns encontrados nesses textos. Além disso, falar em literatura pop não significa enquadrar escritores de décadas diferentes e apagar qualquer particularidade relativa aos seus textos e contextos. Penso que o rechaço do termo literatura pop pode estar muito mais relacionado com um desejo ainda freqüente de se conferir à literatura um status inquestionável de ALTA cultura, prssupondo uma fronteira intransponível entre o alto e o baixo (a cultura pop). Quanto aos critérios para se considerar algo literatura pop, existem trabalhos acadêmicos (provavelmente ignorados pelos alvos dessas críticas) que os definem de maneira bastante precisa e sistemática.
[Sobre "Literatura pop: um gênero que não existe"]
por
Antonio Eduardo
20/9/2008 às
11h41
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viver o que se escreve
Belíssima entrevista. Acompanho a "construção" do escritor Odir Cunha desde os primeiros versos, naquelas madrugadas da adolescência e seu crescimento como ser humano foi se revelando, passo a passo, em todas as suas fases como escritor. Acho até que toda a longa e brilhante carreira jornalística foi, na verdade, um preparo para que o escritor Odir pudesse atingir a qualidade almejada e que seus livros pudessem emocionar as pessoas.
Para viver de escrever é preciso viver o que se escreve. É isso aí, Odir!
[Sobre "Bate-papo com Odir Cunha"]
por
Marcos Magno
20/9/2008 às
11h07
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nossas nuances próprias
Acho válida, por uma busca de padronização, porém, com toda a certeza continuaremos a ter nuances próprias, personalíssimas, como a de Guimarães Rosa [Cuiabá - MT]
[Sobre "Promoção Cartas de Antônio Vieira"]
por
eduardo mendes
20/9/2008 às
09h49
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Julio Daio Borges
Editor
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