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Terça-feira, 21/5/2002
Comentários
Leitores

Alguém tem a receita do bolo?
É aquela velha história, não existem maus alunos e sim maus professores. A veiculação de maus programas, se deve muito provavelmente ao criador dos quadros, dos assuntos e organizadores(?) (não sei o nome deste profissional). Um programa considerado 'chato' pelos telespectadores como no caso do Big Brother que várias pessoas reclamaram, e inclusive sugeriram um Big Brother pensante, segundo Mario Senise do O Globo, com este grupo “teríamos diálogos inteligentes e papos de alto nível, com participação de: Lígia Fagundes Telles, A Fernanda Montenegro, A Marina Colasanti, a Adélia Prado e a Lúcia Guimarães, e O Jaguar, o Jabor, O millôr, O Hermeto Pascoal, o Nei Lopes, o Manuel de Barros, o Chico Caruso, o Zuenir e Veríssimo. Interessante saber que a audiência cresceu absurdamente, quando um humilde rapaz que não sabia se expressar direito, chorou por causa de uma boneca de sucata. O povo gostaria também de emoção e não só razão? E o que devo falar sobre o possível fim do 'saia justa'? Nada, quem sou eu? Não sou dona da razão. Estou no trabalho no horário em que é veiculado o programa. Difícil dar opiniões, hão de se espelhar em programas que estão conseguindo se manter, como no caso do programa Gabi.

[Sobre "Do Manhattan Connection ao Saia Justa"]

por Suely Coelho
21/5/2002 às
13h35

pragmatismo
Fabio, achei perfeito o racicínio que você desenvolveu para o Nóvoa. Se você desdobrá-lo até suas últimas e mais fundamentais conseqüências, verá que devemos ser contra a legalização do aborto exatamente por causa do direito inalienável à vida que o ser humano tem desde a concepção. Concordo contigo que a natureza humana é isso aí que conhecemos, mas, se pensarmos da maneira que você defende no início do teu texto, porque então não tiramos do Código Penal tantas outras coisas que estão lá, e que vão acontecer de qualquer maneira? Abraço, Alexandre

[Sobre "Regras da Morte"]

por Alexandre Ramos
21/5/2002 às
13h19

Serenidade e machadada
O quê, ninguém convenceu ninguém de nada, depois de uma troca de emails? Que estranho.- Mas me deixem só dizer uma coisa. Sei lá eu quem está certo ou errado nisso tudo (tenho a impressão que é a Igreja Católica, mas sei lá eu); mas uma coisa eu sei, Gustavo (para comentar a sua última mensagem): serenidade não é tudo. Um maluco, por exemplo (é só um exemplo, calma) poderia muito serenamente pegar um machado e se decidir a matar uma mendiga. Pessoas à sua volta poderiam, muito serenamente, tentar dissuadí-lo com argumentos. Como poderiam também rir da falta de compostura da única pessoa que, vendo isso tudo, perdesse um pouquinho a calma e tentasse arrancar o machado da mão do maluco. Não é? Ora, para quem acha que abortar é um crime como matar uma mendiga a machadadas é um crime, é um dever perder um pouquinho a calma democrática e tentar impedir (por lei, por exagero retórico) a machadada e o aborto. Não acha? Um abraço a todos, Alexandre Soares.

[Sobre "Regras da Morte"]

por Alexandre Soares
21/5/2002 às
13h02

sobre aborto
Pessoalmente acho aborto (seja durante a primeira semana ou no quinto mês) repugnante. Mas não tenho ilusões de mudar a natureza humana. Os homens (ou melhor, as mulheres) sempre fizeram e sempre farão aborto. A meu ver, o trabalho dos legisladores deve ser o de minimizar problemas, não de aumentá-los. Quais são as consequências da proibição do aborto? Os ricos continuam abertamente abortando, mas os pobres se ferram. O número de mulheres mortas tentando abortar (em salas de operação improvisadas ou mesmo em casa) é estarrecedor. A legalização do aborto, e a fiscalização do governo, evitariam essas mortes duplas (da mulher e do feto). Considero um enorme erro achar que a prática do aborto (que, repito, sempre existiu, existe e continuará existindo) tornará as pessoas piores do que são. Há mulheres que fazem aborto sem nenhum peso na consciência, claro, mas pra maioria a decisão de abortar é dificílima e deixa sempre uma cicatriz. Isso não mudaria caso o aborto fosse legalizado. Ao Novoa: toda célula é uma vida em potencial, certo, mas o que os religiosos dizem é que quando o processo da vida começa, você não tem o direito de interrompê-lo. Faz sentido, porque não temos como precisar exatamente o que é vida e quando ela começa. Seria quando o feto desenvolve orgãos? Quando seu sistema nervoso está funcionando plenamente? Quando ganha consciência, aos 12, 13 anos de idade? Cada um pensa de um jeito, por isso acho que, religiosos ou não, deveríamos respeitar o processo da vida, seja avançado ou incipiente.

[Sobre "Regras da Morte"]

por Fabio
21/5/2002 às
11h20

Por favor me ajudem...
Por favor eu sou fã da série, anos incriveis e eu perdi os dois ultimos capitulos da fase de 16 anos e gostaria de saber como foi esses ultimos capitulos por favor eu imploro tem como vocês, me mandar por e-mail ? Desde já agradeço muito obrigado !!! Ass:Eduardo

[Sobre "Anos Incríveis"]

por Eduardo Alves
21/5/2002 às
10h05

Retoques na realidade
O press book do filme diz que a cidade foi retocada mais para se aproximar da linguagem de quadrinhos (fantasia) do que propriamente para não destoar do apuro visual das outras imagens. Aquele prédio na Times Square, por exemplo, onde o Duende Verde ataca o conselho da empresa, não existe, foi "colocado" lá por computação gráfica. Assim como as cenas do alto dos edifícios foram retocadas. Os prédios ganharam terraços, cornijas e outros detalhes arquitetônicos para ficarem mais interessantes, já que, na realidade, pouca gente vê a cidade do ponto de vista do Homem Aranha. Quanto ao "Quase Famosos", a história toda foi baseada em fatos reais que aconteceram com três bandas: Led Zepellin, The Who e uma outra que não lembro agora. A cena do avião, em que no meio do pavor todo mundo confessa seus podres, diz que aconteceu de verdade com o The Who.

[Sobre "Valeu a espera"]

por Adriana
21/5/2002 às
09h49

Palpos de aranha
Obrigado, Adriana, pelos comentários. Achei que a qualidade do filme está no equilíbrio (melhor que o filme dos X-Men) entre as doses de realidade e fantasia, tal qual os quadrinhos da Marvel, num roteiro que soube extrapolar corretamente as páginas da Hq, como essa que você cita do esboçar do uniforme. Você tem razão quanto à estética, a cidade de NY sempre foi coadjuvante das aventuras do Aranha (o primeiro trailer incluía até mesmo uma cena com o World Trade Center) e é razoável que ela tenha sido retocada para aparecer bem na tela. Já aquela cena de "Quase Famosos", outro dia eu descobri que aconteceu mesmo, com Jimmy Page, do Led Zeppelin!...

[Sobre "Valeu a espera"]

por Rafael Lima
21/5/2002 às
09h28

See ya
Nao foi so voce quem se cansou entao. :) Na verdade, se dependesse de mim, este nem seria um debate hostil. Eu tento me ater aos meritos da questao, mas se certas pessoas insistem em dizer zombeteiramente que eu fui rejeitado pelos pais, que minha ortografia e pessima, que minhas moleculas ficariam melhores como uma mesa de bilhar, que eu devia ir morar em um intestino humano, que eu sou ignorante, que eu preciso crescer e, pasmem, que EU e que sou imaturo; isso acaba nao se tornando possivel. De fato, nao tenho um "debate" nesse nivel desde que conclui a escola primaria e estou ate contente que o mesmo tenha terminado. Oh sim, se lhe interessa saber, detectei 3 erros de portugues em seus textos, um relacionado ao uso de plural, outro onde voce usa uma expressao de sentido inverso ao intencionado e um terceiro onde a expressao "desde" e empregada erroneamente. Mas nao se preocupe, querida. Ao contrario de voce, meu senso de decencia nao me permite ridicularizar meu "oponente" com coisinhas tao insignificantes. Eu ataco argumentos, nao pessoas. E nessa ultima mensagem me dou o direito de fugir a regra acima. Que algum dia voce encontre a serenidade para debater de forma verdadeiramente neutra. Deixo-os com um pensamento que recebi no email agora (deveras oportuno). Bye (sic) "If mankind minus one were of one opinion, then mankind is no more justified in silencing the one than the one--if he had the power--would be justified in silencing mankind." -John Stuart Mill

[Sobre "Regras da Morte"]

por Gustavo Alckmin
21/5/2002 às
05h26

A despedida
É, Gustavo, realmente você conseguiu me cansar. Eu sempre tenho paciência com as pessoas mais teimosas, mas você não é teimoso: como dizia ministro de saudosa memória, você é imexível. Eu agora vejo com nitidez o abismo entre nós dois, e ele é intransponível. Siga seu caminho e eu sigo o meu. O meu eu não sei onde vai dar, apenas confio no Cristo, mas o seu você sabe muito bem onde acaba - no nada. E por favor, não chame seus erros de grafia de typos, porque typos são por definição involuntários. Os seus são por demais constantes e repetidos para não serem voluntários. Mas não importa, eu sei que você não gosta de humanos nem de humanidades, não é mesmo? Ler um bom livro ajudaria, mas não best-sellers ditos científicos. Enfim, é só mais um aprofundamento do abismo. Eu disse lá em cima, em algum lugar, que você deveria ler os escritos da Igreja COM O MESMO RESPEITO que lê um Carl Sagan, que você tanto gosta. Mas uma pessoa que diz que a maioria da humanidade é motivo de troça no seu culto ao nonsense (sic)não vai ler um livro religioso com um mínimo de reverência para tentar entender o que ele fala. Uma vez ouvi em um filme uma frase que me pareceu fantástica. Uma mocinha, a bela Angelina Jolie, falava sobre amor com seu paquerinha, e contou a história de um amigo músico que a repreendia sempre que ela tentava falar sobre seus sentimentos. A frase genial era a seguinte: "Talking about love is like dancing about architecture" (Falar a respeito de amor é como dançar a respeito de arquitetura). Pois é, acho que você não vai entender o que estou falando, nem que fale um milhão de anos e mostre todos os argumentos que tenho, pois você age como uma pessoa com grave deficiência de visão diante de um quadro de Monet. Ao se afastar, vê apenas uma névoa, ao se aproximar, apenas riscos sem sentido. Leia então seus livros de biologia, de física e das ciências todas que gosta, assista ao Discovery Channel e seja muito feliz no pouco tempo que lhe resta. Eu estou ocupada me preparando para a Eternidade. Tchau! P.S.: A resposta de pergunta que você me fez é: sim, acho que mesmo um filho totalmente rejeitado pelos pais deve ter uma chance de brigar por seu lugar ao sol neste mundo. Até mesmo um filho seu. Nós sempre achamos que sabemos muito sobre as consequências dos nossos atos, mas a vida sempre dá um jeito de nos surpreender. Um filho indesejado poderia bem ser a terapia que você está precisando. Bye...

[Sobre "Regras da Morte"]

por Assunção Medeiros
21/5/2002 à
01h34

Para Novoa
Caro Novoa, bem vindo ao fórum do Alexandre, e eu já me despeço, porque já disse quase tudo que tinha de dizer aqui. Quanto ao seus comentários, quero dizer algumas coisinhas: não estava falando de células em nenhum momento, até porque uma mulher não descobre que está grávida no momento da fecundação, nem dois ou três dias depois, a não ser que esteja fazendo tratamento para engravidar. A gravidez indesejada geralmente se descobre bem mais tarde, quando não estamos mais falando de grupos de células, mas em crianças em formação. Hoje temos no Brasil uma Norma Técnica que permite abortos em fetos de até CINCO MESES. Isso é um bebê totalmente formado, que sonha, que escuta, que chupa o dedo, que brinca com os pais, que responde a estímulos fora do corpo da mãe. Existe alguma dúvida na sua cabeça que isso é um bebê? Achei sua resposta muito equilibrada, mas você mudou de assunto. Não vou comentar nada a respeito destes outros experimentos genéticos, apesar de os rejeitar instintivamente. Não tenho conhecimento para fazer um comentário inteligente a respeito deles. Quanto aos ares novos na discussão ética, e o comentário sobre Galileu, devo comentar que ele só pôde falar o que falou porque estava amparado pela própria Igreja, que foi justamente a instituição que conseguiu salvaguardar um pouco da cultura clássica. Ele não teria de onde partir se não fossem os monges cristãos. E a superstição era da parte de todos os cientistas da época, e dizer que isso é culpa da Igreja é um argumento demasiado simplista, que não acho que você faria. Foi um prazer. Bye.

[Sobre "Regras da Morte"]

por Assunção Medeiros
21/5/2002 à
01h17

Julio Daio Borges
Editor

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