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Terça-feira, 30/9/2008
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Leitores

Sucesso a qualquer preço
Todos os três filmes, de uma certa forma, nos mostram o avesso da sorte. É aquela coisa boa que aparece em nossas vidas e, de repente, traz consigo o inferno. A pretensa paz que se quer alcançar, recheada de uma boa fortuna, transforma-se em uma vida repleta de sofrimento e dor. O mais incrível é que o ser humano não deixa nunca de almejar esse sucesso, seja como for, até pagando com a própria vida. Ótimo texto o seu, Rafael. PS: Não assisti a nenhum dos três filmes, mas vou tomar coragem.

[Sobre "A esperança segundo a ficção"]

por Adriana Godoy
30/9/2008 às
16h53

Fama, a deusa cobiçada
Prezados Rafael e leitores, costumo associar o sucesso à Fama, a deusa cobiçada - dos antigos gregos -, deusa de muitas faces: perigosa (sucesso passageiro, duradouro etc.). Do meu ponto de vista, o sucesso tolhe a liberdade do indivíduo. Somente o indivíduo ignorado é livre, verdadeiro e está em paz. Abraços do Sílvio Medeiros. Campinas, é primavera de 2008.

[Sobre "A esperança segundo a ficção"]

por Sílvio Medeiros
30/9/2008 às
11h49

Brilhante
Uma vez fui ver uma exposição de quadros do Jânio Quadros, aqui em Belo Horizonte. Uma pintura repleta de forças ocultas, dava pra sentir. Na saída, encarei um pequeno grupo de damas paulistas, cheias de malemolência, discrição e sotaque. Timidamente me perguntaram onde encontrar o melhor pão de queijo de BH. "Não tem", eu disse, "é uma lenda urbana". "Oh", disseram elas, "que desapontameinto". Fiquei observando enquanto se dirigiam a uma loja de roupas, do outro lado da rua, com um monte de biquinis nas vitrines. Mas, Mineo, minha pobre retórica não me permite desenvolver o tema Jânio e as mulheres paulistas da forma brilhante que você fez. Grande, meu! Abraços!

[Sobre "A jovem guarda desvirtuou a família brasileira"]

por Guga Schultze
29/9/2008 às
18h01

viver, viver, viver...
Viver! Como é possí­vel ter uma vida simples, se até nessa simplicidade nós adoramos colocar regras do que se deve ou não fazer? O mais importante é ter verdade naquilo que se faz, independentemente do que seja. E viver, viver, viver... Dia após dia, com uma simplicidade que é só sua! [Americana - SP]

[Sobre "Promoção Barqueiro de Paraty"]

por Isabela Muniz
29/9/2008 às
17h35

És o avesso
Caros Eduardo e leitores: sobre este assunto, a voz do bardo, do coração baiano, impõe-se acima de qualquer exercício de retórica, de qualquer suspeita: "Alguma coisa acontece no meu coração/ Que só quando cruza a Ipiranga e a avenida São João/ É que quando eu cheguei por aqui eu nada entendi/ Da dura poesia concreta de tuas esquinas/ Da deselegância discreta de tuas meninas/ Ainda não havia para mim Rita Lee/ A tua mais completa tradução..." Intraduzível: "porque és o avesso, do avesso, do avesso, do avesso..." abraços do Sílvio Medeiros. Campinas, é primavera de 2008.

[Sobre "A jovem guarda desvirtuou a família brasileira"]

por Sílvio Medeiros
29/9/2008 às
12h01

Boa sorte, LEEA!
Parabéns a todo o pessoal do LEEA por este notável empreendimento! BOA SORTE e abraços do Sílvio Medeiros. Campinas, é primavera de 2008.

[Sobre "LEEA"]

por Sílvio Medeiros
29/9/2008 às
11h20

Millôr e sua veia satírica
Meu Deus, perfeito. Tenho participado pouco destes rega-bofes, mas lendo o texto foi como se estivesse lá. Só a veia satírica e observadora do Millôr para descrever algo tão perfeito.

[Sobre "Lembrando a Tribo"]

por Stefano
29/9/2008 às
10h52

Ah, viver é simples
Viver é coisa simples, na boa. Morrer é que complica! [São Paulo - SP]

[Sobre "Promoção Barqueiro de Paraty"]

por Mauricio Negro
29/9/2008 às
10h06

Não complicar...
Se é pra fazer, faça; se é pra esperar, espere; se é pra falar, fale; se é pra calar, cale. Seguindo assim, sendo assim, será simples! (Mas não é simples ser assim, claro...) [Florianópolis - SC]

[Sobre "Promoção Barqueiro de Paraty"]

por Flávio Polaco
29/9/2008 às
10h06

Da escrita e do leitor
Bravo, bravo, Ana Elisa! E eu somente descobri esta preciosidade de texto em 2008! Ele é de 2005! Céus, me passa a fórmula: como dissertar de forma divertidíssima sobre algo tão sério. Ah, esse texto vou disseminar entre meus amigos professores: obrigatório! pra quebrar o tédio das aulas de Metodologia do Trabalho Científico. Parabéns, Ana Elisa: você partiu do ato da escrita e seguiu até a recepção do texto pelo leitor, cuidando do tema de forma leve e divertida! Abraços do Sílvio Medeiros. Campinas, é primavera de 2008.

[Sobre "Publicar um livro pode ser uma encrenca"]

por Sílvio Medeiros
28/9/2008 às
08h38

Julio Daio Borges
Editor

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