Terça-feira,
7/10/2008
Comentários
Leitores
Eu gosto de telejornais
Eu não posso me definir... Eu gosto de telejornais. Pronto. As vinhetas me encantam, os apresentadores me transmitem segurança, gosto de cenários em redações, acho que monitores e telões têm tudo a ver com jornais, e as bancadas são 25% do jornal. Ah, esqueci de dizer duas coisas. A primeira, nem precisava falar, é que vou ser jornalista. A segunda é que os erros dos jornais me divertem...
[Sobre "Eu amo jornalismo"]
por
Jessica Silva Maia
7/10/2008 às
16h19
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Falta senso crítico!
Pilar, gostei muito do texto sobre auto-ajuda. Realmente, ele me fez refletir sobre a falta de senso crítico da sociedade atual, e sinceramente acredito que por isso muitos livros de auto-engano tornam-se best-sellers. A maior parte da população, ao ver uma notícia política, não pára para pensar no que é realmente verdade e no que pode ser puro sensacionalismo. Isso quando prestam atenção nas notícias políticas, não é mesmo?! Estou lendo "O monge e o executivo", ou melhor, tentando ler, e me pergunto: como um livro tão superficial faz tanto sucesso??? É a falta de senso crítico. Nunca tinha visto sua coluna e, ao ler alguns dos seus textos, quero dizer que adorei sua habilidade em argumentar e a sua facilidade com o jogo de palavras. Ótimo trabalho!
[Sobre "Auto-ajuda e auto-engano"]
por
Tamires Mucedola
7/10/2008 às
11h45
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Por isso gosto de você, Pilar
Por isso gosto de você, Pilar Fazito, e nem a conheço pessoalmente. Simplesmente admiro o que você pensa, como escreve, mesmo que nem tudo o que escreva seja o que você pensa. E pode crer, são poucas as pessoas que admiro, não que eu seja o máximo, o melhor, e tão pouco sou do contra ou um cara chato, posso ser intransigente com as mediocridades, desconstrutor das beocidades e dos que se acham, alguns ruinzinhos nos seus místeres, mas heróis da moçada... Você parece-me verdadeira, coloca, em parte, seus personagens como seu alter-ego. E todos que escrevem ou tentam escrever, sem dúvida, são os alter-egos dos seus personagens; é dificil separar o real do irreal quando se textua ficção, pelo menos é assim que me sinto ao tentar escrever. Quase sempre o autor derrama no papel o que sente, de fato, intimamente, mesmo que minta no contexto e diga que o personagem é outro, não ele. Como dizer em um texto que sente a maior atração pela amiga, diz que é um amigo que está sentindo...
[Sobre "O escritor está nu"]
por
I. Boris Vinha
7/10/2008 às
09h32
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Millôr, Monicelli, Scola
Millôr, gênio, sempre uma homenagem à inteligência. Mas o filme "Nós, que nos amávamos tanto" ("C´eravamo tanto amati") é do Ettore Scola, não do Mario Monicelli.
[Sobre "Lembrando a Tribo"]
por
Mario Madureira
7/10/2008 às
08h58
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Do contra, mas nem tanto
A história sem dúvida é boa... tem ritmo. Mas o início do livro é sofrível, não pela enredo, repito, mas por um excesso de rebuscamento de palavras... Há muita coisa que não precisava estar ali. Me passou aquela impressão de querer mostrar que o autor tem um belo vocabulário e não repete adjetivos.
[Sobre "A Sombra do Vento, de Carlos Ruiz Zafón"]
por
El Torero
6/10/2008 às
20h28
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Democracia não é assim...
Festa da democracia? Não, caro Luis, isso é o grande engodo. A cada dois anos pode parecer besteira cumprir o "dever cívico", mas não é, não. Exigir cidania ativa a cada dois anos é a grande banalidade que marca o pensamento político brasileiro. A obrigatoriedade do voto não é uma ausência de arrogância, posto que nessa lógica só os pretensos politizados é que votariam; na verdade, acreditar que funcionem instituições como a educação neste país é a garantia que "o povo" será todo ele politizado; e, daí, livres serão os indivíduos que o compõem para votar ou não, seja por descrédito na arena política, seja por mera adesão intelectual a outras formas de participação. Acho difícil ter saudades do mar de cartazes dos anos 80. Embora a fé na política fosse mais popular, os resultados de hoje são filhos do mesmo processo de lá: cidadania vivida a cada dois anos, a manada partindo para o voto, se engalfinhando para eleger esse e aquele.
[Sobre "A evolução da nova democracia brasileira"]
por
Felipe Eugênio
6/10/2008 às
17h52
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só não quero me contaminar!
Realmente, meu caro, concordo com tudo... Infelizmente, é isso que temos vivenciado todos os dias em nossa sociedade! Eu não quero ser diferente, só não quero me contaminar!
[Sobre "Outsider: quem não se enquadra"]
por
Stela
6/10/2008 às
17h45
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C'est la vie
Enquanto não conheço nada, te conheço!
[Sobre "Vida Virtual? Quase 10 anos de Digestivo"]
por
Rafael
6/10/2008 às
15h57
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Poesia que perdura
A poesia é muito maior que nossas discussões tolas e corriqueiras. Sempre haverá um dono da razão alardeando o fim da poesia e/ou coisa assim. Como dizia Octavio Paz, o fim da poesia trará o fim da humanidade. Todos têm o direito de se expressar, o que legitima ou não alguma coisa é a sobrevivência através do tempo.
[Sobre "Situação da poesia hoje"]
por
Edson Bueno de Camar
6/10/2008 às
12h17
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O autor, o autor!
Muito interessante, Pilar. Esse texto propõe mais uma boa resposta (são raras) à questão: quem é o verdadeiro autor do texto literário? Como conciliar Shakespeare com o discreto negociante de imóveis que ele foi? Quem era Lewis Carroll? Aquele professorzinho gago? Emily Dickinson era mesmo aquela simples moça doméstica e tímida que não saia de casa? Fernando Pessoa, em pessoa, era mais chato ou menos chato que Álvaro de Campos? Por outro lado também é válido pensar que o escritor está nu, no dia-a-dia, mas veste sua roupa de Batman para escrever. Ou da Mulher Maravilha. Ótimo texto! Abraços
[Sobre "O escritor está nu"]
por
Guga Schultze
6/10/2008 às
10h10
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Julio Daio Borges
Editor
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