Segunda-feira,
13/10/2008
Comentários
Leitores
A discussão é boa, Pilar
E, de acordo com o que levantas, penso que já esteja mais do que na hora de desconstruir a célebre "o poeta é um fingidor". Ele não é nada disso. O autor é livre, e - se assim não for, não será escritor. A ficção literária, porém, permite-lhe o disfarce, que, por sua vez, possui base real. Mas, ainda que se vista a caráter, não conseguirá ir muito além. A meu ver, estás coberta (mas não disfarçada) de razão. Parabéns pelo belíssimo texto. Um abraço.
[Sobre "O escritor está nu"]
por
Américo Leal Viana
13/10/2008 às
10h43
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Amei a história da calcinha...
Mas se usa calcinha também por questão de higiene. Se a mulher ficar sem calcinha, no dia-a-dia, pode pegar infecção. Agora, aquelas meninas que deixam um pedaço da calcinha aparecendo são simplesmente ridículas...
[Sobre "calcinha"]
por
Neli Faria
13/10/2008 às
09h49
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Pensamento simplista II
E nem reclamem se um indivíduo de pensamento "reduzido" ensina a um homem do povo, já que este não recebeu orientação melhor, ou uma qualquer. Agora, se desejam impedir a hegemonia do pensamento religioso ou de qualquer princípio totalitário ou alienante, simplifiquem suas idéias, e darão ao povo alternativa, doutores. Um exemplo? Não torçam tanto o nariz às obras de entretenimento. Ao contrário, usem sua inteligência superior para falar com o povo com mais eficácia, através de obras de entretenimento - ponte para as obras de cultura. Cultura, passagem para a emancipação política...
[Sobre "A evolução da nova democracia brasileira"]
por
mauro judice
12/10/2008 às
14h24
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Pensamento simplista I
As pessoas reclamam dos evangélicos. Tá, eles são chatos. Mas aonde o povão vai achar ética, diretrizes ou valores bem delineados? Os religiosos são maniqueístas? São. Mas o pensamento do povo não é maniqueísta? O povo consegue entender toda essa miríade de óticas, de perspectivas da realidade multifacetada da filosofia moderna? Consegue, mas não antes de passar pela visão dual. As classes cultas largaram o povo na mão dos religiosos e, agora, reclamam de quê? Tornar seus pensamentos mais sucintos, não quiseram. Ah, a verdade é complexa demais, argüiram. Então, como conseguiram ensinar seus filhos na fase da infância? Não tiveram que ser, como dizem, "reducionistas" por algum tempo, até que as crianças tivessem compreensão mais avançada. E por que não agir assim com o povo? Ou, para o povo, a verdade não é passiva de síntese? Então, não reclamem se alguém está se dando o trabalho de sintetizar as idéias, a fim de ensiná-las aos simples...
[Sobre "A evolução da nova democracia brasileira"]
por
mauro judice
12/10/2008 às
14h17
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Um blogueiro é melhor em que?
Realmente falta um aprofundamento, como disse Claire, inclusive para entendermos melhor o posicionamento do autor, sobretudo sobre a frase de fechamento de seu artigo: "Os blogueiros já estão, há muito, em melhor situação que os jornalistas - deveriam parar de querer ser iguais a eles. " A pergunta é: em que os bloqueiros estão em melhor situação que os jornalistas e em que eles querem ser iguais a eles? E baseado em que faz esta afirmação?
[Sobre "E os blogs viraram mainstream..."]
por
Alvaro Domingues
12/10/2008 às
09h22
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Cultura já (ou desde já)
Excelente texto! Concordo com a necessidade de que um povo culto e com maior acesso à leitura fará um melhor exercício de seu direito ao voto. Infelizmente, ao contrário das Diretas já, não há uma mobilização visando "cultura já". Quem está interessado em "cultura já", tem que se conformar com a "cultura desde já", e continuar fazendo seu trabalho de "revolucionário silencioso", sem cara-pintada, mas com um livro embrulhado pra presente para seus sobrinhos. Em vez do palanque, a palestra pra meia duzia de gatos pingados (quené justamente quem não precisa ouvir), em vez do panfleto, artigos em blogs e revistas eletrônicas. A cultura não vem de imediato, e não podemos dá-la apenas promulgando uma lei. O trabalho é longo e árduo. Cultura desde já! E para sempre.
[Sobre "A evolução da nova democracia brasileira"]
por
Alvaro Domingues
12/10/2008 às
09h00
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Amo ir ao teatro
"Fica provado que o teatro pode ser interessante e fazer valer o ingresso." Você fala como se esse fosse um dos poucos casos em que vale a pena ir ao teatro. Assim como no cinema, música ou TV, sempre há muita coisa ruim e muita coisa boa. É assim também com os livros. O problema de tudo isso é a falta de costume e a deseducação para atividades sociais promovida, principalmente, pela televisão e pelos veículos de massa. Não é só ao teatro que pensamos duas vezes antes de ir e, sim, em qualquer lugar fora dos nossos lares transformados em castelos fortificados. Amo ir ao teatro (besteirol, experimental, naturalista ou surrealista). E sempre vale a pena assistir uma ou outra coisa ruim para a descobrir belos trabalhos artísticos. Quero rir de vez em quando, mas não precisa ser em todo espetáculo... existem outras coisas.
[Sobre "Teatro de revista"]
por
Thiago
11/10/2008 às
19h13
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Uma verdadeira obra de arte!
Olá, Marcelo! Deixa eu te contar o que aconteceu aqui em casa: não só minha filha (10 anos) se apaixonou pelo livro (e suas ilustrações - nem tão minorizadas assim, porque a qualidade suplanta a quantidade e a ausência de cores), como ainda o indicou a suas amigas. A uma delas demos como presente de aniversário: ela adorou! Particularmente, eu achei o livro uma verdadeira obra de arte do ponto de vista gráfico, capaz de agradar desde o público em formação quanto o mais crítico. LP conseguiu um difícil equilíbrio no âmbito da literatura: conquistar um público de todas as idades. Quanto à questão das imagens e da aplicação de ilustrações na literatura infantil, concordo quanto ao abuso e ao mascaramento (textos porcarias com ilustras nota dez). Não concordo quanto à competição: ainda se insiste nessa bobagem de que o verbo é superior à imagem? O ilustrador não tem culpa quando o texto não está a sua altura... Beijão pra vc.
[Sobre "Livros, brinquedos, bichos de estimação e imagens"]
por
paula mastroberti
10/10/2008 às
19h51
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Calcinha não é luxo, não
Calcinha não é luxo, não. Infelizmente, sem ela nossas calças iam viver molhadinhas de secreções femininas. E eu gosto das bem grandes.
[Sobre "calcinha"]
por
Thati
10/10/2008 às
19h22
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revisor: tradutor disfarçado
Depois "reclamas" que vivo a te elogiar. Mas como deixar de fazê-lo a pessoa que tão bem escreve? Coincidência ou não, estive "ocupado" com a leitura de "Ensaio sobre a lucidez", de José Saramago, que, dessa vez, quase passo batido (o que faria o revisor sádico diante dessa expressão, hem?) Mas, sobre a revisão de textos, digo que o trabalho de alguém isento, independente, colabora muito com o do escritor, porque o bom revisor não necessita apenas de "conhecer a gramática", mas ser sensível à arte da escrita. O revisor é um tradutor, digamos, disfarçado (no bom sentido, é claro), mas, quando escrevo, procuro sempre facilitar o trabalho do revisor. Prefiro, portanto, "pecar" por excesso a por omissão. Um abraço.
[Sobre "Trocar ponto por pinto pode ser um desastre"]
por
Américo Leal Viana
10/10/2008 às
16h58
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Julio Daio Borges
Editor
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