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Quarta-feira, 29/10/2008
Comentários
Leitores

Reforminha caça-níqueis
Caro Sílvio. Satisfazer-se com essa reforminha caça-níqueis é um comportamento tão insensato quanto acreditar que vivemos em uma democracia. E se é pra discutir democracia, ou "reclamar", vamos lá. Podíamos começar sugerindo uma reforma em todo o sistema educacional público, que a muito tempo está falido. Muito mais importante do que essa tal reforma ortográfica, ou não?

[Sobre "Cócegas na língua"]

por Fernando Lima
29/10/2008 às
12h13

Acho que estilo é isso
Aí vem você para atormentar as mentes medíocres e jogar idéias que nos fazem desviar o olhar. Acho que estilo é isso. O desvio do óbvio. Seu texto mexe e remexe com as nossas convicções e nos traz uma certa inquietação, um certo mal-estar e nos deixa mais atentos, talvez, na próxima leitura. Acabei de ler um livro: "Animais em Extinção", de Marcelo Mirisola, e posso dizer que me surpreendeu. Não sei o que isso tem a ver com o seu texto, mas acho que gostaria de sua opinião, leitor passageiro - nem tanto clandestino. Guga seu texto é de se guardar para se consultar sempre que nos sentirmos atraídos por essa ou aquela resenha. Beijo.

[Sobre "Entrelinhas"]

por Adriana Godoy
29/10/2008 às
11h25

Lucius e Lúcifer
Na livraria onde trabalho, ofereci "1984" do George Orwell para uma fã de Zíbia Gaspareto jurando que era psicografado. Tomara que o Lucius e Lúcifer sejam primos distantes. [São Paulo - SP]

[Sobre "Promoção Satã: uma biografia"]

por Fernando Assis
29/10/2008 às
09h28

Eu fiz um aborto
Assim, como qualquer ser humano normal, tenho inúmeros pecados, porém, tem um que não deixa a minha consciência em paz. Quando eu tinha 19 anos, engravidei, meu namorado era dois anos mais novo que eu, nossa imaturidade era tamanha... quando se é jovem, muitas das vezes não pensamos nas conseqüências dos nossos atos. Jamais poderí­amos deixar que algo parecido acontecesse, ainda tínhamos muitos planos para realizar, e ter um filho, naquele momento, não era um deles. Eu fui cruel, malvada, sem remorso planejei como seria o fim daquele fato. Mas os inúmeros métodos não deram certo. Já estava no meio do caminho, não podia mais voltar... Eu estava certa de que aquele era o caminho mais apropriado. Você pode até me chamar de insana, mas nada me fazia parar, não era apenas o meu futuro que estava em jogo, tal fato ia afetar todos ao redor... Eu tinha acabado de conseguir um emprego temporário, estava me preparando para o vestibular, minha mãe trabalhando como empregada doméstica, com um salário miserável e, além do mais, meu namorado era um garoto que também queria concretizar seus sonhos... Enfim, a nossa realidade não era apropriada para pensar em filhos. Finalmente, após dois meses encontrei uma enfermeira que fez o serviço. Confesso que chorei muito, não somente pelas dores físicas, mas pelas dores do arrependimento, que eram maiores. Um tempo depois, estava eu num leito da Santa Casa (Hospital), prestes a fazer uma daquelas limpezas que mulheres que abortam fazem... Observando aquelas mulheres prestes a dar à luz e uma delas se destacava, pois suas dores e o sangue que jorrava era de incomodar qualquer um. Graças a Deus não foi necessário fazer a tal limpeza, entrei de manhã e sai à tarde. Esse foi meu maior pecado, mas acho que, em seguida, ou até mesmo no trajeto dos acontecimentos, paguei por ele - e bem caro. [Belém - PA]

[Sobre "Promoção Satã: uma biografia"]

por Cintia Costa
29/10/2008 às
09h27

Chover no molhado
Bravo, Pilar! Outro texto breve, coerente e divertido! Pilar, você tocou o dedo na ferida: êta povo reclamão! O mais insensato é que não reclamam do fundamental, isto é, dessa democracia que "deu de galho" no país: imagina só, ficar satisfeito em depositar de 2 em 2 anos um votinho na urna /rsrs/. Ora, ora, doxas são doxas! e ainda procedentes do espaço privado, não público, ou melhor: não político! é o mesmo que chover no molhado. Abraços do Sílvio Medeiros. Campinas, é outubro de 2008.

[Sobre "Cócegas na língua"]

por Sílvio Medeiros
28/10/2008 às
18h11

Pérolas de Cícero
Para você, Caio Fernando Abreu, bastam algumas pérolas de Cícero: "Si vivi vicissent qui morte vicerunt" (como tudo seria diferente "se vencessem na vida aqueles que venceram na morte"). beijos n'alma, Caio! Sílvio Medeiros. Campinas, é primavera de 2008.

[Sobre "Caio Fernando Abreu, um perfil"]

por Sílvio Medeiros
28/10/2008 às
16h12

Um trote
Um dia, sem ter muito o que fazer, eu e alguns colegas passamos um trote pra um amigo. Foi de extremo mau gosto, porque o coitado quase teve um infarto depois que dissemos que sua mãe havia morrido. Ele chegou a chorar ao telefone e passou um ano sem falar conosco. [Iguatu - CE]

[Sobre "Promoção Satã: uma biografia"]

por Igres Sátiro
28/10/2008 às
15h31

Réu confesso
Respondendo diretamente, foi ter parado mesmo para escutar Jimi Hendrix, já aos 20 anos de idade. E o pior é que eu nem sei por que. Mas esse não é o mais grave. O mais grave talvez seja não confessar nem pelo melhor livro do mundo meus maiores pecados. Mas todo mundo já nasce culpado, então... Não serei mesmo um réu confesso. [Atibaia - SP]

[Sobre "Promoção Satã: uma biografia"]

por Daniel Hydalgo
28/10/2008 às
15h30

O pecado mais gostoso
Ultimamente estou cometendo o pecado da gula, pois não há nada mais gostoso do que comer bem. [São Paulo - SP]

[Sobre "Promoção Satã: uma biografia"]

por adriana gertrudes
28/10/2008 às
15h29

Desobedecerei a Reforma
Como escritor, manifesto-me desde já sobre o hífen. Desobedecerei. Em meus próximos livros, impedirei os revisores de "arrumá-los". E conclamo meus colegas de ofício a fazerem o mesmo. Prefiro acreditar no discernimento das pessoas, que vem através do hábito de leitura, a ficar limitando suas escolhas. Se o sujeito quer escrever super-homem que o faça. Se quiser, super homem, também. Se desejar autodidata ou auto-didata, tudo bem e, até, auto didata. Contrabaixo, contra-baixo e contra baixo; supracitado, supra-citado ou supra citado. O hífen deve ser uma escolha estilística, definido por senso e gosto, apurados pela leitura. Ninguém cria norma para regrar a sensibilidade, mas todos sabem quando uma pessoa escreve uma frase elegante, concisa ou bela. (Embora conselhos sejam bem vindos). Para sermos livres, precisamos exercitar a liberdade e pagar pelos erros inevitáveis do aprendizado. Escritores, uni-vos. A cada vez que ignoramos uma regrinha desnecessária, resgatamos mil excluídos da cultura.

[Sobre "Cócegas na língua"]

por mauro judice
28/10/2008 às
15h10

Julio Daio Borges
Editor

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