Quarta-feira,
5/11/2008
Comentários
Leitores
comodista e deselegante
O acordo ortográfico é um atalho para a mediocrização, uma espécie de pacto entre o mundo globalizado e suas conseqüentes perdas localizadas e a necessidade de que tudo venha mais simplificado, não de uma maneira simples, porém comodista e deselegante. Além do quê, sofrerá a prosódia com a retirada do trema e sofrerão e tremerão os professores para fazer com que os alunos separem o joio do trigo. Não precisava. Coisa de gente que não tinha o que fazer... Pena.
[Sobre "Trema, sentirei saudades"]
por
isa fonseca
5/11/2008 às
11h24
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Pô, discordo
Eu acho que, embora bonitinho, o trema não serve para nada. Mesmo sabendo-me errado, nunca usei, a não ser em provas. Ele serviria para diferenciar o quê do quê? Alguém confundiria a pronúncia de linguiça, aguentar, tranquilo, consequência, aguerrido, querido? Não acho. Já as palavras duplas, com hífen no meio, acho-as muito mais bonitas do que sem o hífen. Uma pena. Ó que coisa feia: agronegócio. Assim também a eliminação dos acentos em epopéia, assembléia, enjôo. Parece que acinzentou tudo. Bom, a gente se acostuma com cada coisa, não será diferente com isso.
[Sobre "Trema, sentirei saudades"]
por
José Bueno F. Neto
5/11/2008 às
10h36
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A arte é arteira mesmo
Certas vezes, o sujeito reúne todos os elementos para realizar uma obra magistral, e não realiza. Outras vezes, conta com uma miséria de recursos materiais e humanos e, contra todas as expectativas, acaba por fazer um trabalho que se transforma em patrimônio da humanidade. Por isto que arte é palavra feminina em quase todas as línguas (menos em inglês, que não tem o gênero, exceto em pronomes), pois a arte é imprevisível como as mulheres. Às vezes, um aviãozinho a jato te faz ir em parafuso ao inferno e, noutros casos, um blindado Panzer, cheio de estrias feitas à bala, te arremete ao paraíso.
[Sobre "As várias faces de Al Pacino"]
por
mauro judice
5/11/2008 às
10h02
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Clube do algodão
Interessante texto. Curiosamente, tenho um blog que tem esse nome, Clube do Algodão, homenagem ao famoso Cotton Club e pelo conteúdo musical. Claro que meus posts não têm tanta profundidade, já que as estrelas são as musicas linkadas. Enfim, adorei.
[Sobre "O Cotton Club"]
por
Fernando Huete
4/11/2008 às
19h18
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Tem gente que sabe dizer!
Perdoem amigos, mas "comentaristas de grife" foi muito, muito boa! Parabéns, Sr. Felipe Pait: essa sua frase é muito mais inspirada que todo artigo do Jabor.
[Sobre "Jabor sobre Obama"]
por
Luciene Felix
4/11/2008 às
17h14
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só não dói em novelas
bati na minha irmã... foi muito grave, porque dei um tapa no rosto dela enquanto ela brigava com a minha mãe. mas nunca mais baterei na cara de ninguém outra vez. só não dói em novelas, na vida real dói mais do que a dor física. [São Paulo - SP]
[Sobre "Promoção Satã: uma biografia"]
por
juliana ferrer
4/11/2008 às
14h52
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sexagenários ítalo-americanos
O filme é péssimo realmente. Eu fui testemunha, ao lado do Montana, de como os dois "sexagenários ítalo-americanos" foram mal dirigidos. Da vontade de sair no meio.
[Sobre "As várias faces de Al Pacino"]
por
Rodrigo Ramthum
4/11/2008 às
14h29
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A entrega que não há
Todos são possíveis desde que haja coragem na entrega, mas cada vez mais criamos uma grande cadeia de operações distanciadoras, por medo das situações frustrantes que acompanham esse encantamento...
[Sobre "O amor que não pode"]
por
Denise Loureiro
4/11/2008 às
13h36
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Enquanto leio, o tempo congela
Acordei já na corrida para a internet - local de primeira etapa de trabalho - e decidi conferir se havia chegado um novo texto teu. Sim, pode avisar pro JDB que entro no site pra conferir isso e nada mais; o que ainda é mentira deslavada. Que bom poder dizê-las! Enfim, entre entrar aqui para te ler e comentar o lido, o tempo tem sido congelado. Não sinto que me roubam nada quando há prazer. Pena depois o tempo, que é de escorpião, fincar a vingança ao fim do intervalo. Corre por aí que ele adora viver do arrependimento alheio. Por hora resisto na minha trincheira. Bonito é ser um senhor chamado de segredo vivo.
gracias, Ana E. R. Inté, F.
[Sobre "Minha coleção de relógios"]
por
Felipe Eugênio
4/11/2008 às
08h04
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Isso é Bossa
Incrível estilo musical que mesclou o samba-canção, jazz e uma magnífica batida de violão... Não é à toa que grandes personalidades como Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, entre outros, nasceram nesse berço. Poesia transformada em melodia de forma simples e, ao mesmo tempo, magnífica (até um "certo" Sinatra se rendeu), que contagiou o mundo e se aperfeiçoa com o passar dos anos. Como o próprio nome já diz... isso é Bossa!
[Sobre "50 anos de Bossa Nova"]
por
Venceslau Junior
4/11/2008 à
00h02
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Julio Daio Borges
Editor
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