busca | avançada
52329 visitas/dia
1,9 milhão/mês
Quarta-feira, 19/11/2008
Comentários
Leitores

Era o que faltava
Agora só falta a ditadura das mídias convencionais invadirem a então democracia da internet, com censura, repressão, afogamento, e tudo o que se faz hoje para tornar a sociedade o presídio que é.

[Sobre "E a blogosfera virou mainstream..."]

por pardal
19/11/2008 às
12h51

Deacon, Queen e Paul Rodgers
Bom... Não comentarei o seu artigo, pois discordo em quase tudo o que você escreveu. Apenas faço uma correção: John Deacon se aposentou em 92, depois do show Tributo ao Freddie Mercury, e fez isso pois a vida de Rock Star não combinava com ele. Desde então, ele não participou de nada relacionado à banda, e nem de nada relacionado a música. E outra: Deacon NUNCA, JAMAIS disse preferir George Michael! Me mostra onde ele disse isso, que só você leu. Concordo que a perfomance de George Michael no tributo foi primorosa, e é a minha interpretação de Somebody To Love favorita. Mas Deacon nunca disse isso. Ah! Só por informação, se Roger e Brian usam o nome Queen e tocam músicas do Queen nos shows atuais (inclusive o filho pródigo de John, Another One Bites The Dust), é porque John Deacon deu o seu aval pra que eles fizessem isso, assim como os retentores dos direitos de Freddie Mercury. Então, de uma certa forma, Deacon está SIM relacionado ao projeto Queen + Paul Rodgers.

[Sobre "Necrófilos da vanguarda roqueira"]

por Shirley Anizio
19/11/2008 às
11h40

Foi a glória!
Na verdade, faz pouco tempo que vim compreender o que são situações-limite. Foi quando busquei saber o que é a superação. Essa palavra, assim escrita, diz pouco. Não nos conscientizamos de que ela envolve algo grandioso, além, em princípio, da nossa capacidade: é uma super-ação. Penso que situações-limite são as que exigem superação. Me lembro de um momento particularmente terrí­vel. Eu era soldado e estava fazendo curso para cabo. Era uma pista de aplicação militar e o obstáculo era o temido "comando crawl". Atravessar de uma torre a outra, sobre uma corda, totalmente equipado e armado de FAL. O sargento comandou: "Vou subir na torre 'A' e vou dar um apito. A cada apito que eu der, sobe um de vocês, aborda a corda e faz a travessia para a torre 'B'". Falou e subiu. Mais de 20 metros de altura. Entre as torres, um riacho lá embaixo, cheio de pedras. Eu olhei para a cara de meus companheiros e vi o medo de cada um. Quando soou o apito eu fui o primeiro. Caminhei para a torre. Alguma força dentro de mim fez com que eu superasse o medo e caminhasse na direção daquela torre, daqueles degraus que me levariam para cima. Subi a escada segurando dos lados, quase sem sentir os braços e as mãos. Sentia meu coração bater forte, não estava disparado, apenas batia forte. Cheguei ao topo, olhei para o sargento e ele: "Tá me olhando por quê, animal? Vá em frente..." Lembrei-me da técnica, abordei a corda, soltei a perna esquerda para equilibrar-me e dei duas puxadas firmes, uma com cada braço. Foi a glória! Quando me vi equilibrado, só pensei na chegada à torre "B". Devo ter levado um minuto no percurso. Cheguei ao outro lado e percebi no outro sargento um olhar de admiração. Desci a escada, vi­ o segundo companheiro subindo. Peguei meu cantil e bebi um bom gole de água. Essa foi uma situação-limite porque eu não podia me recusar a fazer o exercício e, ao fazer, não podia errar. Enfim, primeiro vencer o medo e, segundo, controlar os nervos para aplicar a técnica. E sair vitorioso. Inesquecí­vel! [Nova Iguaçu - RJ]

[Sobre "Promoção André de Leones"]

por José Accacio
19/11/2008 às
10h39

Situação insustentável
Eu estou vivendo uma situação-limite. Sou aposentado e, mesmo com uma complementação de aposentadoria, devido ao fator previdenciário e à politica da empresa em que trabalhei, para reajuste dos inativos, recebo hoje quatro vezes menos que o salário que recebia logo após me aposentar. Estou vivendo numa situação insustentável. [Nova Friburgo - RJ]

[Sobre "Promoção André de Leones"]

por Carlos Siqueira
19/11/2008 às
10h36

Schopenhauer e Borges
Não de se desprezar o fato de ele ser admiradíssimo pela forma de escrever, e pelas suas reflexões, por ninguém menos que Jorge Luis Borges. Que o coloca como indispensável. E este parece ser um dos homens que leu tudo...

[Sobre "Arthur Schopenhauer, por Oswaldo Giacóia Júnior"]

por Djabal
19/11/2008 às
08h03

Saber quando calar
Exatamente, Diogo. Se o artista não tem mais nada a dizer, melhor que se cale e pressinta com isto a dignidade do silêncio em hora precisa. É o gesto majestoso do homem que conhece seu limite, de um servidor sem senhores que sai de cena antevendo o desejo do público, evitando o constrangimento de ser retirado pelo gancho. Saber quando falar é quase tão importante quanto saber quando calar.

[Sobre "Necrófilos da vanguarda roqueira"]

por mauro judice
18/11/2008 às
21h51

menos incenso e mais senso
Também fiquei com a mesma impressão do filme. O filósofo do samba, como ele é chamado, foi injustiçado. A obra musical dele é magnífica. Bem-humorada e com requintes fantásticos. Conseguiu cantar o prepúcio... Com leveza e picardia. Ele e o Cartola precisam de menos incenso e mais senso.

[Sobre "Noel — Poeta da Vila"]

por Djabal
18/11/2008 às
15h22

Professor vs. Escritor
A entrevista é um primor. Sou leitor do Miguel desde o princípio. Ele tem uma característica particular na escrita. Aquela que grava em nossa memória determinadas cenas. E assim tornadas inesquecíveis, nos aproximam nosso desejo ao último lançamento. Tornando essa corrente de muito proveito para a literatura e o gosto do leitor. Suas idéias são sensatas, de professor, mas é como escritor que ele se mostra 'ibérico' e apaixonado. Assim, apaixonante. Parabéns.

[Sobre "Miguel Sanches Neto"]

por Djabal
18/11/2008 às
15h13

Eu tive medo de morrer
Estávamos, eu e meu companheiro, atravessando a Ilha de Marajó, meados dos anos 90. Ficamos retidos por uns 17 dias na Ilha do Nascimento por falta de barcos para pedir carona. Quando surgiu um barco boieiro (carregador de búfalos) para sairmos daquele isolamento, era noite e havia morrido um búfalo a bordo e os navegantes decidiram salgá-lo na mesma hora. Estávamos hospedados na mercearia local onde o capitão foi buscar umas 5 sacas de sal grosso. Decidimos viajar de barco para a costa do Pará. Eu estava carregando nossa bagagem e Sérgio carregou uma saca de sal. A aventura e a situação-limite foi a ida até o barco, a maré havia enchido e os troncos que serviam de caminho estavam já cobertos de água. Estava escuro e havia somente duas lanternas. Os homens caminhavam muito rápido com suas sacas pesadas e eu fiquei para trás. No mais absoluto escuro da Floresta Amazônica eu tive medo de morrer e não conseguir atravessar os caminhos da água e pisar fora dos exí­guos troncos de apoio. Havia andado por ali em horários de maré baixa, mas nunca havia ido tão longe. Lembro-me de que na hora não conseguia ouvir nada, os homens caminhavam em silêncio e já bem adiantados no caminho cheio de curvas e eu fiquei no mais absoluto escuro sem saber nadar. Equilibrei-me desajeitadamente e parei, respirei e cogitei largar minha carga para me salvar. Não larguei minhas três mochilas e continuei. Desliguei e me senti nas mãos de Deus, me conduzindo por pura intuição. Vi clarões e bichos tentando me derrubar e comecei depois de uma eternidade a ouvir o vozerio do barco, quando cheguei próxima das lanternas vi o enorme búfalo pendurado e já começando a ser estripado. Me sentei no chão do barco e comecei a chorar, não acreditando ainda que estava viva e naquela cena insólita... [Santo André - SP]

[Sobre "Promoção André de Leones"]

por Regina Miguel
18/11/2008 às
11h30

O Paul Rodgers não tem culpa
Putz, essa coluna foi certeira. E na qualidade de um fãzaço do Queen (o verdadeiro), que foi a banda que me fez gostar de música pra valer, me sinto tão ultrajado que tenho vontade de encontrar Roger Taylor e Brian May na frente de algum hotel paulistano para alvejá-los com alguns ovos podres. Consegui escutar apenas 3 faixas do álbum e chega a doer de tão constrangedor. O Paul Rodgers não tem culpa, está fazendo o que era de se esperar. A vergonha e o peso dessa profanação cabem inteiramente a May e Taylor. Também partilho da opinião de que, já que é pra cometer essa heresia de botar o nome Queen em algo sem Freddie Mercury, que o escolhido fosse o George Michael. Salve Freddie e salve John Deacon! Belo texto! Longa vida ao verdadeiro Queen!

[Sobre "Necrófilos da vanguarda roqueira"]

por Francisco Del Rio
18/11/2008 às
02h42

Julio Daio Borges
Editor

busca | avançada
52329 visitas/dia
1,9 milhão/mês