Terça-feira,
30/12/2008
Comentários
Leitores
Abolição de todas as letras
Ainda que eu não veja como o Brasil possa ficar pior, penso que podemos simplificar mais ainda. Poderíamos simplesmente abolir toda a ortografia, vogais e consoantes. Pelo menos ninguém mais escreveria bobagens. Nem eu as minhas, nem o Vasco as dele. Oh, Senhor, teu senso de humor é contagioso e se espalha sobre os homens como praga.
[Sobre "Contra reforma ortográfica"]
por
Guga Schultze
30/12/2008 às
13h59
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Literatura e mulheres
Sinto-me responsável aqui: a leitora Ângela Vilma reclama (com certa razão) de algumas considerações sobre mulheres e literatura que ela julga preconceituosas. Bem, eu escrevi aquilo. Perdoe-me, Ângela, pelo tom meio sarcástico, mas não consigo engolir as chamadas "oficinas literárias". Se alguém conseguir me provar que as mulheres não são maioria nessas oficinas, que não se sentem muito mais à vontade nelas do que os colegas masculinos e que não se detestam entre si com muito mais liberdade que os homens, retiro o que eu disse e escrevo um texto me desculpando. Prezo a idéia, talvez romântica demais, de que a literatura é um trabalho solitário, individual. E que não se aprende em grupo. Sorry.
[Sobre "A literatura e seus efeitos"]
por
Guga Schultze
30/12/2008 às
13h44
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Reforma das Vogais
Bom eu proponho uma outra reforma ortográfica. Já que a idéia é facilitar, proponho que utilizemos apenas vogais. Por exemplo, reforma passaria a ser "eoa", e vento, "eo".
Oh, Senhor, tu acorda e bang, o Brasil ficou pior do que era antes.
[Sobre "Contra reforma ortográfica"]
por
Vasco
30/12/2008 à
01h53
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Levando o Orkut a sério
Adriana, parabéns pelo artigo! Tenho, inclusive, um livro que trata de estratégias de marketing no Orkut, do publicitário André Telles. O Orkut deve, sim, ser levado a sério. Abs!
[Sobre "Eles vão invadir seu Orkut!"]
por
Jaqueline Freitas
29/12/2008 às
23h49
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Vermelho: a cor da lama
Na conjuntura atual, assistimos impotentes ao retrocesso ético, moral e cultural de toda uma nação. Dignidade, honra e valores morais outrora cultuados na maioria dos lares, são hoje massacrados diuturnamente pelo imediatismo crônico de um povo carente e subjugado de um lado, egoísta e amoral de outro. Ambos conduzidos passivamente por líderes políticos, sociais e religiosos cada vez mais corruptos, cínicos e imorais, apoiados por leis falhas e absurdas, que propiciam a estes vampiros contemporâneos total impunidade. Tal situação agrava-se ainda mais com o desenfreado crescimento da anti-cultura, seja no campo das artes, das letras ou da música. Basta assistir aos "sabadões", "domingões", "gugus", e demais caricaturas televisivas, para confirmar este fato. Hoje, música, arte e diversão estão relegadas aos grupos autodenominados "folclóricos", com homens e mulheres balançando-se como dementes, ao som de músicas com letras repetitivas e sem sentido.
[Sobre "50 anos de Os Donos do Poder, de Raymundo Faoro"]
por
Carlili Vasconcelos
29/12/2008 às
23h02
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Todo mundo passa por isso...
Meu namorado tbm me deu um pé na bunda, há poucos dias. O imbecil teve coragem de acabar por celular. Eu tbm não era mais feliz com ele, mas não me senti muito bem com tudo o que ele me falou. Este texto é ótimoooooo...
[Sobre "Como esquecer um grande amor"]
por
vinha
29/12/2008 às
22h58
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Newsletter sem pudores
Gostei, Julio, de sua coragem, de sua sinceridade. Acho que expor essas coisas ajuda as pessoas a pensarem melhor. Sei que muitas vão ficar ofendidas, mas fazer o quê? Abraço.
[Sobre "Não me envie a sua newsletter"]
por
Adriana Godoy
28/12/2008 às
14h10
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Trilha sonora natalina
Achei fantástico o seu texto, questionador do consumismo que permeia o tempo que precede o Natal. Quando dá ênfase a essa loucura que é o corre-corre desta data, embalada pela voz pouco convidativa de uma pseudocantora chamada Simone, aí desanda o ponto e tudo torna hilário. Parabéns pela lembrança! Antonio
[Sobre "O Natal somos nozes"]
por
Antonio P. Andrade
28/12/2008 às
08h12
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Não precisamos do Woody Allen
É um bom filme, no entanto. Realmente, é muito palpável essa coisa do encontro entre as cinematografias. Mas acho que o Rio já está eternizado na mente dos cinéfilos de qualquer forma. Bem ou mal. Não precisamos de alguém de fora para nos explicar o modus operandi do calçadão, das favelas, das praias, e dos outros clichês. Nós os respiramos, sem financiá-los, à custa dos nossos impostos.
[Sobre "Vicky Cristina Barcelona, de Woody Allen"]
por
Fernando Miranda
27/12/2008 à
00h35
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Desejo literário
Jonas, realmente estamos com sérios problemas pra ler tudo aquilo que queremos. Acredito que é preciso peneirar metodicamente a leitura, porque o tempo é precioso. Lermos tudo o que o desejo intui, e não aquilo que nos parece obrigatório. Bolaño, por exemplo, é um cara cujo nome e a história me fascinam, mas que ainda não li. É preciso desejar fortemente um livro, procurar um sentido, mesmo que não haja nenhum. Abraço.
[Sobre "Uma (selvagem?) celebração literária"]
por
Fernando Miranda
27/12/2008 à
00h14
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Julio Daio Borges
Editor
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