Quarta-feira,
29/5/2002
Comentários
Leitores
Nem amiga, nem irmã
A todas as mocinhas histéricas que infelizmente abalaram ainda mais a péssima imagem que a machaiada tem do sexo feminino: não sou irmã do Eduardo, não sou amiga dele, não o conheço, sequer moramos na mesma cidade. Não tenho vinte e dois anos, tenho 37, sou professora em duas universidades cariocas, membro de um grupo de estudos de cultura celta e germânica - antiga e medieval - e acho que posso me considerar uma mulher inteligente, apesar de não achar que títulos ou uma carreira bem-sucedida sejam prova de intelectualidade. A Rita Lee é persona tão grata porquê?? Porque algum dia escreveu uma música que dizia "Baila comigo/como se baila na tribo"? Francamente, chamar isso de grande realização, ou mesmo de rima rica é um pouco demais. Pintar o cabelo de acajú, talvez? Ah, peraí vocês estão mesmo a fim de nivelar o sexo feminino por baixo, não é não? Eduardo, se você tem mesmo só 22 anos, então está de parabéns, não só pelo português bom e claro, que as mocinhas que o agrediram tão profunda e gratuitamente mal sabem usar, mas também pelo conteúdo. Infelizmente tenho de concordar com você. Hoje não há programa de qualidade feito por mulher alguma na TV, salvo, com ressalvas, o de entrevistas da Marília Gabriela. Nosso 'sindicato' é por deveras desorganizado e pueril. Um abraço, Sue
[Sobre "Com a calcinha aparecendo"]
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Assunção Medeiros
29/5/2002 às
20h16
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Letrados & nazistas
Concordo quanto ao Hitler, Alexandre. Mas e os cultíssimos nazistas/fascistas Martin Heidegger, Ezra Pound, Louis-Ferdinand Céline? Não me parece que, nesses casos, "mais e melhores leituras" tenham adiantado muito. Um abraço.
[Sobre "Quem Não Lê Não É Humano"]
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Júlio
29/5/2002 às
20h08
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Ah, Globo, Globo...
Ah, Augusto, a questão da Globo é que eles às vezes, sem querer, compram uma série que presta, como COSMOS (achando, talvez, que é uma espécie de Globo Rural do espaço), e depois não passam, ou passam em horários irregulares. Sem contar a vulgaridade das chamadas. Lembro de uma, de Angel, que era mais ou menos assim: "Esse Anjo muito maluco veio pra deixar a galera arrepiada!". Não é de estranhar que você não tenha querido ver. Se o Novo Testamento fosse um filme e fosse passar na Globo, a tradução do título seria: "Um Carpinteiro Muito Louco". E a chamada seria assim: "Esse cara muito doido estava a fim de armar uma com os romanos!"
[Sobre "Joss Whedon"]
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Alexandre
29/5/2002 às
18h14
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Resposta
Não seja tão relativista assim, Toni. Não me confunda com um atorzinho da Globo ou algum figurante do BBB. Se alguma fama tenho, ela se deve a 41 anos de atividade jornalística, em veículos como Tribuna da Imprensa, Correio da Manhã, Jornal do Brasil, revista Senhor (a original), Veja, Pasquim, Opinião, Isto É, Folha de S. Paulo, Estado de S. Paulo etc, e não a aparições em programas de TV ou em festas badaladas pela revista Caras. Outra coisa: não disponho de uma coluna no Digestivo. Este site apenas transcreveu dois textos de minha autoria, por acaso publicados na Bravo!, onde, aliás, também despertaram enorme interesse, embora lá eu não possa ser apontado nem como o mais “chique” nem como o mais “famoso” dos colaboradores, o que, portanto, invalida a sua tese de que aqui só me dão guarida e atenção por eu ser quem sou (ou você pensa que sou). No mais, pegou mal insinuar que o editor deste site é um oportunista ou coisa parecida.
[Sobre "Assim rasteja a humanidade"]
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Sérgio Augusto
28/5/2002 às
20h06
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Abobrinhas.
Você está com a cesta cheia de abobrinhas?
Que coisa, né? Vai ver pq os unicos elogios que vc recebeu foram das suas irmãs e do Oswaldo que no minimo deve ser seu amigo.
Você simplesmente se acha "O Intelectual", ser intelectualizado não é apenas ler livros de autores estrangeiros, dar valor apenas ao artistas e pensadores externos.
Mas parece que pra você só tem valor se algo for indicado pelo melhor canal, o Arts & Letters. Concordo que ele é excelente, mas não é o único.
O Saia Justa tenta mostrar algo diferente, mulheres conhecidas e inteligentes sim dando a sua opinião sobre diversos assuntos.
Mas para você só existe o Paulo Francis e o Nelson Motta. Eu assisto aos dois programas.
Na verdade é uma perda de tempo discutir com alguem que estudou na FGV.
Ah! Só mais uma coisa: o que você considera uma pessoa culta e inteligente?
[Sobre "Com a calcinha aparecendo"]
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Yara Romero
29/5/2002 às
15h29
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Responsabilidade x seriedade
Ahhhhhhhh, agora eu entendi tudo!!!! São suas irmãs? Claro, só tendo o mesmo DNA pra concordar com você, afinal tem que dar uma forçinha pro irmãozinho adolescente que tá querendo se enfiar em alguma aréa que dê o que falar. Tá vendo que nem todo mundo que lê estas tais críticas são tão imbecis a ponto de não perceber estes 'recursos complicados da internet'? Aliás é complicado só pra você! Mas, como falou a Yara, quando vamos analisar qualquer coisa que seja, temos que ter cuidado pra tentar analisar com um mínimo de responsabilidade e seriedade porque quando não fazemos isto corremos o risco de sair por ai fazendo discursos alienados e que não condizem com a verdade, pelo simples fato de "agitar". Mônica Waldvoguel, além de ser uma excelente jornalista, é altamente culta e inteligente; Rita Lee é uma pessoa à parte, dispensa qualquer tipo de comentário, pois, até quando não fala nada, é inteligente, interessante, moderna, culta, sábia... Marisa Orth mostra que Magda e ela são pessoas dissociadas, embora poucos consiguam ter esta percepção. Tem se mostrado com boa desenvoltura e suas colocações etão a cada dia melhores. E a Fernada Young, com aquele discurso pós-moderno, também mostra que mesmo sendo escritora, tatuada, agitada, é o estereotipo da mulher brasileira atual. E desde quando o programa teve a intenção de mostrar uma conversa informal e informativa? Eles estão ali pra falar o que quiserem e muito bem. E olha que quem escreve isto aqui não é nenhuma mulherzinha medíocre que não tem o qu fazer nas quartas a noite e depois de Jade vai assistir ao Saia Justa. Ao contrário, posso dizer que faço parte da elite brasileira intelectualizada. Então, aconselho você a assistir mais uns programas e só depois disto se atrever a escrever qualquer tipo de comentário...
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Karla Albuquerque
29/5/2002 às
15h09
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Perturbar a Rede Bandeirantes
Temos que nos unir para constantemente pedir a Rede Bandeirantes volte a exibir,possuo TV por assinatura ( TVA-RJ ), mas os canais que são oferecidos em nenhum deles passa o seriado e aproveitando a oportunidade gostaria de saber se é só na Multishow que passa, e tambem gostaria de receber tudo quanto é informação. Existe alguma forma de comprar em vhs todo o seriado?
[Sobre "Anos Incríveis"]
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Wilson F. Gama Jr.
29/5/2002 às
14h55
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Com a cesta cheia
Yara,
Sinceramente, eu bem que queria levar as suas também: mas suas abobrinhas são tantas, e tão pesadas, que quase não cabem mais na minha cesta. Tentemos, porém.
Eu recomendei o "Arts and Letters" porque ele é um bom canal para o que há de interessante na Internet, o que significa, para quem ainda não tem os miolos queimados pelo "Saia Justa", que ele não é a "única coisa boa que existe na face da terra". Me desculpe se todas as suas referências intelectuais são brasileiras e fracas, a ponto de definir a Mônica Wxyowglw como a "melhor repórter existente no momento", as participantes do "Saia Justa" como "algumas das mentes femininas pensantes mais importantes do final do século XX", e eu como "um americanizado metido a intelectual". Meus pêsames. Mas vai nessa, vai: continue lendo a biografia da Marisa Orth - que eu tenho mais o que fazer. Vou voltar a catar coquinho. Beijos,
Eduardo
[Sobre "Com a calcinha aparecendo"]
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Eduardo
29/5/2002 às
15h23
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Catando abobrinha
Vanessa, minha amiga. Eu sou machista, e escrevi que "qualquer conversa realmente interessante, antes de segregar sexos, os inclui"; e o meu discurso é fascista, sendo que você acha ridículo que exista espaço na Internet para que alguém como eu publique seus textos - ou seja, quer que eu cale a minha boca. Obrigado pelo conselho, mas catar coquinho não é muito divertido. Prefiro colecionar suas abobrinhas. Beijos,
Eduardo
[Sobre "Com a calcinha aparecendo"]
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Eduardo
29/5/2002 às
14h40
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Como o estripador
Eu deveria ir, como o estripador, por partes, começando com as acusações da Vanessa: mas preciso, antes, responder ao Thompson. Sabidinho, você. Dominando os recursos mais complicados para identificar comentários, descobriu que o meu, o da Ana e o da Alice vieram, sim, do mesmo computador - como se alguém tivesse tentando esconder isso: a própria Alice, despreocupadamente, escreveu que assistiu ao programa comigo. Pois elas são minhas irmãs, e, como leitoras, têm todo o direito de opinar sobre o que escrevo. Assim como vocês. Beijos e abraços,
Eduardo
[Sobre "Com a calcinha aparecendo"]
por
Eduardo
29/5/2002 às
14h39
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Julio Daio Borges
Editor
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