Domingo,
1/2/2009
Comentários
Leitores
Se Ele não lê...
Sou professora de literatura e, pós-provas trimestrais, listo, no quadro negro, as aberrações que os alunos escrevem, eles riem... então, entrego as provas e o quadro muda... cada um vai se identificando, mas a professora de português da escola disse que não se pode melindrar o aluno, ele precisa assimilar a língua culta a partir de leituras na disciplina de literatura. Não sei o que é pior, a professora (colega!) ou os alunos. Mas sei que, neste domingo, o jornal local divulgou um estudo sobre a educação no estado e se nota que a recente década já foi perdida... uma pena, para onde vamos? Será que "sifu"? Se "Ele" pode, por que os alunos não podem? Se "Ele" não lê, para que os alunos devem ler? A saída ainda é o aeroporto internacional mais próximo!
[Sobre "BBB matando o português"]
por
Elaine dos Santos
1/2/2009 às
20h43
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Criatividade à flor da pele
A capacidade criativa é inesgotável, né?! Gente, demais!!!!
[Sobre "Obamis"]
por
Elaine dos Santos
1/2/2009 às
20h35
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Sempre quis, mas não aprendi
Gostei do seu texto, eh muito original. Eu sempre tive vontade de desenhar e nunca consegui aprender rs
[Sobre "Desenhando desde criança"]
por
João Andrade
1/2/2009 à
01h35
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As diversas leituras
Ler é um exercício pessoal, único, endógeno; cuja dinâmica começa num texto qualquer e reverbera em todo o nosso patrimônio pessoal. Alguns transcendem ao valor primal do próprio texto e absorvem algumas camadas a mais de informações contidas no ritmo e nas referências que ali se encontram as vezes à revelia. Diferente de se conter com os olhos, um texto é colhido pela sensibilidade, pela razão, pelo emocional. Logo, lemos com todas as nossas instâncias de prospecção. Representações de pausas e silêncios não cabem em nenhuma sintaxe, mas isto também é som. A crítica, diferente de ler, é ler-se. Um ato de coragem misturado com uma mitomania que deixou alguns escritores maiores que seus escritos. A crítica é feita para uma platéia que analisa conjuntamente e equivocadamente autor, obra e crítico. Há que se ter um talento e uma pontaria muito fina para atingir estes alvos móveis. Comparações são falácias, contextualizações e torcida, não resistem a uma análise desapaixonada.
[Sobre "Relativismos literários"]
por
Carlos E.F. Oliveira
31/1/2009 às
19h22
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A vida ordinária
Seu texto chamou a minha atenção para a busca de mais qualidade de vida por pretensos hedonistas mascarados num egoísmo infantil; e, pelo outro lado, o time de mais vida com menos riscos ou a longevidade do tédio. Jogging é a poesia de Skinner (rá, rá) levada a sério pelas cobaias. Estou muito mais conectado na reflexão diante do fim imponderável, estamos vencidos e não há tempo a perder... Algumas práticas adultas incluem um certo sectarismo que nos é característico, coisas de mulher, brincadeiras de criança e por aí vai... Não sobra tempo para associar um tanto de sua própria essência num código que você não criou, em considerações morais pétreas que você consigna, em juízos que nos classificam e castram. Ao homo sapiens no contexto atual restou apenas compreensão e sarcasmo; a tirania do próprio olhar e o temor diante do outro. O arranjo da vida ordinária está para a alegria tal como está o riso para o patético; o disfarce da ordem é o Caos.
[Sobre "Do desprezo e da admiração"]
por
Carlos E.F. Oliveira
31/1/2009 às
18h56
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Defesa do formato
Excelente entrevista, apesar carregada de valores que discordo. Superficialidade e impropriedade há em toda a parte, em todo o momento. O formato não irá medir ética ou competência.
[Sobre "Lúcia Guimarães"]
por
Leandro Cianconi
31/1/2009 às
15h23
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Esperando pelo Vandré
Vandré, espero que vc venha a ler esses comentários. Pessoas de 3 gerações se apresentam aqui para lhe pedir "volta!"! Ajude aos que não podem suportar a %@#$&*=(! que se transformou a música hj no Brasil. Fala em Beleza? Pois então, é ela que procuramos, e somos forçados a olhar para o passado, para vc (o passado!). Quanta esperança e força não doaria aos que ainda acreditam, mas não sabem o que fazer, se tão somente empunhasse mais uma vez o microfone... vc disse que quem tivesse fé o esperaria, não foi? Eu tenho fé! Ainda te espero, meu caro... É a volta do cipó de aroeira no lombo de quem mandou dar!!! E tem tanta gente precisando dormir com o coro quente.
[Sobre "Geraldo Vandré, 70 anos"]
por
Marcos Paulo de Melo
30/1/2009 às
22h14
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Redução de comentários
Olá, Julio. Eu, como comentadora antiga do DC, tenho notado a redução de comentários mais detalhados neste site. Talvez seja também pelo número excessivo de novos textos - a digestão se torna mais difícil. Mas, de qualquer modo, o DC é um sucesso e a cada dia novas pessoas integram o grupo de comentaristas, embora as discussões não sejam tão acirradas como antes. Por enquanto, comento um texto aqui, outro acolá, mas não dá para ler todos. Em tempo, meus parabéns pelo seu níver ontem. Bjo de sua fiel e jurássica leitora.
[Sobre "Declínio e Queda do Império dos Comentários"]
por
Adriana Godoy
30/1/2009 às
16h58
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A conversa distribuída
Pô, Julio, vou ser a primeira a comentar? (rsrsrs) Vc tem razão que a depuração dos comentários, ocasionada pelas possibilidades das pessoas irem "detonar" em outra ferramenta, pode tornar as conversas num blog menos desgastantes. Mas a pergunta é quem quer conversar - por que quem não comenta, não alimenta o diálogo? E como em geral temos muitíssimos mais pageviews que comentários, é preciso reconhecer que são inúmeros os leitores que ainda não se apropriaram da cultura de dialogar na Rede, o que é uma pena. Quem conversa e usa as diversas ferramentas está acompanhando uma coisa interessante: a conversa distribuída. Nesse momento é no blog, amanhã pode continuar num comentário do RSS ou na lista de discussão. Agora, como não perder o track dessa conversa? Esse é um risco... abços
[Sobre "Declínio e Queda do Império dos Comentários"]
por
Lilian Starobinas
30/1/2009 às
14h02
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Literatura de verdade
Convivo com a literatura desde meus tempos de infância, mas até hoje nenhum autor me tocou tanto como o Eduardo Martínez que escreveu o impagável "Despido de Ilusões", o meu romance preferido. A maneira que ele escreve me faz lembrar da minha velha avó, tão boa cozinheira e sábia com as palavras.
[Sobre "Relativismos literários"]
por
Larissa
30/1/2009 às
13h56
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Julio Daio Borges
Editor
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