Terça-feira,
10/2/2009
Comentários
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Conteúdo dos comentários
Não me importo com as bobagens, só com palavrões e etc.
[Sobre "Declínio e Queda do Império dos Comentários"]
por
roberto
10/2/2009 às
12h07
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A verdade sobre os gênios
Brilhante texto. Penso que esta é uma explicação muito lógica para o fato de existirem pessoas que, ainda jovens, e sem que sua ascedência demonstre qualquer traço de genialidade, são capazes de compor obras imortais, como um Mozart; ou um teorema, como Pascal... Isso é algo que vem com a pessoa. Num momento em que a física quântica nos mostra que o universo é muito mais "bizarro" e surpreendente do que jamais pudemos imaginar (universos paralelos, universos holográficos etc.), não é absurdo nenhum crer numa inteligência que sobreviva à essa dimensão passando à outra no nomento da morte do corpo físico. Creio a ciência do futuro revelará essa verdade. Abraços.
[Sobre "Genialidade"]
por
Renata
10/2/2009 às
10h22
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O Chico vale um Brasil
Que beleza de artigo! O cara falou de Chico com isenção e fez uma análise brilhante da obra e da trajetória de Chico e da dimensão de suas músicas, que vão além de determinado período; são eternas, porque são de comprovada qualidade, mesmo que, às vezes, se encaixem melhor em determinadas situações. Agora sem isenção de minha parte: o Chico vale um Brasil.
[Sobre "Chico Buarque falou por nós"]
por
Adriana Godoy
10/2/2009 às
10h20
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O japonês foi pra casa, ué
Agora discordo dos comentários da Isa Fonseca. Os possíveis "erros" de narrativa que ela apontou estão no texto do Saramago, não são invenções do Meirelles. E fico admirado que uma pessoa que não gosta do Saramago vá ver um filme inspirado em sua obra. A maioria das pessoas foi ver o filme exatamente para deleitar-se com a interpretação que o Meirelles daria ao livro. Para esses, a fotografia é perfeita, reflete o clima do romance. O caso do japonês, que no livro não tem nacionalidade especificada, é absolutamente plausível: a pessoa ficou cega de repente, uma cegueira branca, isto é, não está tudo escuro, há excesso de luz. Por ser uma coisa tão inusitada e inesperada, ele pensa em ir para casa descansar, pois pode ser alguma coisa passageira, um mal-estar qualquer.
[Sobre "Ensaio sobre a Cegueira, por Fernando Meirelles"]
por
José Frid
9/2/2009 às
21h28
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Meirelles não alcança Saramago
A cegueira é milenar e Saramago não só a sente na pele como a percebe feito vírus doentio no mundo. Acho que é sobre isso que ele fala, e sobre suas consequências. O filme do Meirelles não alcança isso, mas se aproxima; é bonito e ousado e rompe com uma linguagem no cinema nacional. No mais, aqui da galera, o melhor ultimo filme ainda é "Tropa de Elite" com Wagner Moura e elenco, sob a batuta do José Padilha, e tenho dito ;-))))
[Sobre "Ensaio sobre a Cegueira, por Fernando Meirelles"]
por
Gisele Lemper
9/2/2009 às
21h02
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Gatos e lebres
Não vi o filme. Mas comento o texto pelo que contém, que é uma opinião divergente de outra, estando esta outra apresentada como geral. A mídia, essa coisa necessária, porém altamente suspeita, fabrica mitos. É certo que lá dentro de nós fica algo remexendo quando alguma coisa nos é apresentada como especial e aquilo nos parece coisa comum. Mas nosso poder só pode ser manifestado pela nossa preferência, traduzida na nossa presença lá, assistindo, quando for para assistir ou lendo quando for para ler, para ficar só nesses casos. Correto? Nem tanto. Os métodos científico-massificantes criados por experts de comunicação, muitas vezes com base em certas teorias antigas, permitem vender um gato, perfeitamente gato e fazendo miau, afirmando que é lebre...
[Sobre "Ensaio sobre a Cegueira, por Fernando Meirelles"]
por
Miguel Accacio
9/2/2009 às
20h27
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Jornalistas temem blogueiros
Para um bom entendedor meia palavra basta. Jornalistas estão precoupados em perder a disputa para os blogueiros. O que é compreensível. Mas, se tiverem qualidade e credibilidade, não há o que temer. É a lei da oferta e da procura de informação.
[Sobre "Blog precisa ser jornalismo?"]
por
Sandro
9/2/2009 às
14h32
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Unanimidade versus Qualidade
O fato de ter vencido o Nobel, e Drummond, Borges, Pessoa entre inúmeros outros, não, não tira o mérito da obra de Saramago. Ele é um escritor de ótimo nível, e essa discussão é apenas uma prova disso. Aliás, o seu texto, Julio, parece dizer que unanimidade é sinal de qualidade. Será que é mesmo?
[Sobre "Ensaio sobre a Cegueira, por Fernando Meirelles"]
por
Gustavo
9/2/2009 às
13h35
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Ensaio sobre a Cegueira é ruim
Concordo e vou mais longe; o filme, ao qual consegui assistir por apenas 20 minutos, de tão ruim, é uma das piores coisas feitas pelo cinema brasileiro nos últimos anos. Assim como me envergonhei de estar na platéia de "Durval Discos", quando o filme dá uma virada e tenta a linguagem do nonsense, também me envergonhei pelo Meirelles e por ter representado o Brasil lá fora. A começar pela fotografia, que parece ter sido feita por um garoto do primeiro ano da escola de cinema. O personagem do japonês trabalha mal. A estética que cai para a propaganda é terrível. A história é ruim, inverossímil em termos de narrativa. Alguém fica cego e, ao invés de correr ao hospital, vai para casa. Enfim, é uma baboseira só. Não vi mais porque a minha sensibilidade já havia sido ferida e a minha bagagem na área me permitiu avaliar que o filme é ruim. No mais, não gosto de Saramago, jamais gostei e saio dizendo para quem quiser ouvir. Quem conhece boa literatura, não gosta de Paulo Coelho e nem de Saramago...
[Sobre "Ensaio sobre a Cegueira, por Fernando Meirelles"]
por
isa fonseca
9/2/2009 às
11h41
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É cego quem quer!
Discordo totalmente do texto. O filme não foi o mais superestimado do ano passado. Foi avaliado na medida certa. Quem leu o livro sabia que a adaptação para o cinema seria difícil. E que o filme, pelo tema do livro, não seria para multidões. Meirelles conseguiu fazer um filme excelente, fiel ao livro mas não mera transcrição dele. Cortou com precisão toda a "gordura" permitida no papel, mas que não seria tolerada no cinema. Valorizou alguns personagens meio escondidos no livro. Conseguiu passar a mensagem do livro sem precisar abusar de violência desnecessária. Trilha sonora ótima. A escolha dos atores foi primorosa. Por outro lado, a discussão quanto ao mérito do Nobel do Saramago é ociosa. A lista de escritores injustiçados já é enorme e só tende a aumentar. Os critérios da Academia são obscuros, muitas vezes com viés político. Quem deveria ser comparado a Orwell e Huxley seria o Saramago, e não o Meirelles. E onde está a consagração sem limites do Meirelles? Não vi. Estarei cego?
[Sobre "Ensaio sobre a Cegueira, por Fernando Meirelles"]
por
José Frid
9/2/2009 às
09h55
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Julio Daio Borges
Editor
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