Quinta-feira,
30/5/2002
Comentários
Leitores
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Primeiro nunca afirmei fazer parte da elite intectual do país, seria muita presunção. Sou apenas uma pessoa que gosta de um bom livro, boa música, bons filmes, de viajar e conhecer novas culturas.
Segundo, erros de digitação podem ocorrer. Isto talvez não aconteça com quem tem o hábito de repassar o texto algumas vezes antes de publicá-lo.
[Sobre "Com a calcinha aparecendo"]
por
Yara Romero
30/5/2002 às
22h24
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O colecionador de insultos
Muito obrigado, Karla, por tentar descer de sua superior condição intelectual para se fazer entender por mim. Mas na minha terra a gente concorda verbo e usa vírgula adequadamente. Tente de novo. Se precisar, posso te emprestar a gramática que usamos aqui. Nós escrevemos em Português.
E não precisa concordar comigo, não. Fique à vontade: talvez mais do que receber elogios de quem admiro, acumular insultos de quem desprezo me anima a continuar escrevendo.
Acho divertidíssimo acompanhar a lucidez do raciocínio de vocês. É engraçadíssimo ler alguém me chamando de Mongol, de machinho encalhado, de pseudo-intelectual americanizado, de picareta falsificador de mensagens, de crítico incompetente, de fascista adolescente. Realmente, Karla, não recebi nenhuma agressão pessoal. Eu é que não sei interpretar texto. Nem escrever. Não na língua de vocês. Repito: eu me comunico em Português - não numa língua em que alguém que se considera elite, tentando me explicar quem são as "mentes femininas pensantes" do seu país, conjuga o presente do verbo "assistir" na terceira pessoa do singular como "assisti".
Nada poderia justificar mais a validade do meu texto do que os comentários de vocês. Muito obrigado a todos! Beijos e abraços,
Eduardo
[Sobre "Com a calcinha aparecendo"]
por
Eduardo
30/5/2002 às
20h45
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Cadeia com eles!
É, meu caro Maurício, às vezes a verdade dói pra muitos. Sempre achei que essa arte contemporânea é, em parte, embromação, coisa de quem não foi ou é capaz de absorver aqueles conhecimentos e a técnica necessários a uma boa e sincera produção artística. Mas, nem todos embromam, é preciso que se faça justiça. Quem, em sã consciência poderia nivelar toda essa produção por baixo, sem pesar isso ou aquilo, levando em conta as características de cada um?
Por certo que algo necessita ser feito em prol da arte do passado, a figurativa, face à campanha insidiosa de alguns marchands abomináveis, de mãos dadas com alguns críticos horrendos, experts em produzir gênios da arte a partir de cabeças ocas e, o que é pior, lançando a confusão e a dúvida no público pouco esclarecido a respeito do que seja Arte, com "A" maiúsculo. Como você bem o disse, levaremos tempo para consertar toda essa bagunça produzida por eles.Críticos de arte? Marchands? Muitos deveriam enfrentar a barra do tribunal, por serem criminosos, em sua prática persuassiva de que lixo é (também) Arte! Cadeia com eles!
[Sobre "Crítica à arte contemporânea"]
por
Afonso Barreto
30/5/2002 às
20h26
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Isso não é humano ...
[Sobre "Quem Não Lê Não É Humano"]
por
Ricardo
30/5/2002 às
20h20
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Concorde comig e direi quem és
Ah, então opinião boas e sérias são aquelas que concordam com vc? Sinto muito... E português correto, qual é? Vc não entendeu o espírito da coisa: tive que baixar o nível pra poderes acompanhar. Posso me considerar de uma elite sim, pois tive oportunidades que infelizmente poucas pessoas no Brasil tem e, assim como vc Sue, também sou professora em 02 Universidades, participo de vários grupos de estudo e os 02 livros que leio não são por ano (se este é o seu hábito, Eduardo, desculpe mas não é o meu!). Concordo que isto não significa inteligência nem intelecualidade, nem tão pouco estou aqui pra defender esta ou aquela apresentadora. Apenas não concordo com o escrito no "texto" e sou livre pra expressar a minha opinião. Agora, ele é tão inseguro sobre o que escreve e ainda está tão preso a adolescência (fase pela qual eu já passei há alguns muitos anos), que responde mensagem a mensagem como se fosse uma agressão pessoal. O bom crítico tem que ter cacife pra aguentar as concordâncias e as discordâncias... E dizer que Rita Lee não é inteligente ou que não é um dos grandes expoentes da nossa música é lamentável! É a inteligência rebolante sobressaindo-se sobre a inteligência pensante... e que infantilidade ficar aqui discutindo sobre isto...
[Sobre "Com a calcinha aparecendo"]
por
Karla Albuquerque
30/5/2002 às
19h49
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gostei da pagina
tu e viado seu safado
[Sobre "Dois palmos de céu"]
por
joão
30/5/2002 às
18h06
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tbm não torcerei pelo brasil
Bem, aqui em casa as marcas dominantes são Olympikus, Dumont, Gradiente. Mas não foram escolhidas por questão de patriotismo.
Eu não vou torcer para o Brasil na copa por outros motivos. Analisando pelo ano em que estamos vivendo, um ano de eleições, um ano onde as pessoas deveriam estar prestando atenção aos atos dos candidatos à cadeira de presidente da república em vez de ficarem preocupados com a seleção de futebol. Agora nos dias de jogos do Brasil, o governo decretou ponto facultativo em todas as repartições públicas no periodo da manhã. Realmente, os feriados durante o ano são muito poucos. Espero que a seleção volte o mais rápido possível pra casa. O Brasil precisa de gente trabalhando e não de mais 7 meios feriados.
[Sobre "Torço para quem eu quiser"]
por
Yara Romero
30/5/2002 às
15h32
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Um ponto...
De novo você traz assuntos tirados da cartola! Que maravilha! Só quero colocar um ponto: assisti essa semana há um documentário sobre quadrinhos e desenhos japoneses. MUITO interesante, não lembro o canal.. GNT, P+A ou algo assim... O que importa é que mostraram que as mulheres são sempre com ar de menininhas novinhas pois antigamente (acho que ainda é?) era proibido mostrar pelos pubianos nos desenhos... daí virou essa tradição. Explicaram muitas outras coisas no documentário, show de bola. Mas você está certo, são todos uns doidos. Seria bom que fizessem o mesmo estudo com outros países, como o Brasil, a França, a Itália, o Paraguai, etc... Abcs!
[Sobre "Psiquiatra declara Japão Oficialmente Maluco"]
por
Juliano Maesano
30/5/2002 às
14h32
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Atirar no escuro
Pois é, meu caro Rafael (não vou aqui te chamar pelo apelido, porque pode tornar-se incômodo). Olha a ironia, olha a ironia! A seu convite apareci para saborear a sua primeira coluna gastronômica e posso te dizer que o seu futuro, meu amigo, o seu futuro é o infinito! Brilhante coluna, como aquelas que se espargem. É como naqueles pequeníssimos vasilhames de perfume francês, que borrifados alcançam séculos de história da arte dos odores. Escrever é atirar a esmo, já dizia um amigo meu. E eu, naqueles tenros anos de zona colegial e frustração intelectual, a tentar e tentar tornar-me um verdadeiro "sniper", ilhado no bairro da Glória ou, agora, aqui em São Conrado. Aguardo ansiosamente por nossa ida à "Vênus de Milo". Espero poder quebrar alguns pratos, embora minha consciência de ocidental boboca ainda me traga alguns pesares pela culpa do vandalismo inexistente. Se não me segurarem, acabo por quebrar Versalhes no dia seguinte. Ou pelo menos o Palácio do Itamaraty, que fica aqui mais perto. Abraços!
[Sobre "Quebrar pratos com Afrodite"]
por
Homer
30/5/2002 às
10h46
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México
Marcelo, grande artigo! Mesmo para quem conhece bem a história do chocolate, foi uma bela rememoração. Intrigante foi que estive em março no México, justamente um dos principais sítios de cultura do cacau e do tchocolatl na América Pré-Colombiana, e hoje percebe-se que o chocolate ganha mais páginas de livros de História que vida prática nas cozinhas e restaurantes mexicanos. Os americanos foram em muito ultrapassados pela tecnologia e pelo gosto que desenvolveram os europeus pelo produto derivado do cacau. As poucas chocolaterias que lá se encontram são, em sua maior parte, insossas e vívidas como uma daquelas lojinhas de chocolate brasileiras que vendem produtos industrializados como Garoto e afins. É triste. Ainda mais se contrastarmos a realidade dos dias de hoje com a riqueza que emana dos murais de Rivera no Palácio Nacional na Cidade do México, onde o cacau é alçado à catergoria de patrimônio das culturas aztecas, tlaxcalanos e tarascanos.Mas ainda há uma prato de resistência que é um dos poucos resquícios da força que teve o chocolate na cultura mexicana: o Mole Poblano, considerado um dos pratos nacionais, originário de Puebla que é uma carne de peru cozida, coberta por um molho escuro emuito rico, feito com os oniprsentes chilis, condimentos especiais, nozes e um pouco de chocolate, justamente o que confere a cor tão singular do molho que também é utilizado em outros pratos da cozinha poblana. Abraços e votos de sucesso.
[Sobre "Eu só quero chocolate"]
por
Homer
30/5/2002 às
10h12
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Julio Daio Borges
Editor
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