Sexta-feira,
31/5/2002
Comentários
Leitores
Homem hightech
Lembrei-me de um texto do Millor, que dizia mais ou menos o seguinte: trinfará a sociedade que mantiver congelado o último homem que souber fazer conta na ponta do lápis, pois quando todos os computadores entrarem em pane ele será descongelado e será o senhor do mundo.
Me parece de uma estupidez imensa a tecnologia-pela-teconologia, o sujeito que quer o último modelo de computador portátil não porque o seu atual não lhe esteja servindo, mas porque o último é o mais recente. E acho que o japonês (não só ele, claro) representa muito bem esse papel do homem hightech, como se a teconologia não fosse apenas um meio, mas o paradigma a ser seguido e, nos casos extremos, incorporado, sob pena de exclusão do mundo dito "avançado".
[Sobre "Psiquiatra declara Japão Oficialmente Maluco"]
por
Rogério Prado
31/5/2002 às
13h56
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ai,ai,ai....
Ui...já encheu.Vão bater boca em outro lugar,bando de chatos.Não dá mais para aguentar.Que saudades das discussões interessantes.Que saudades daqueles que não precisam dizer quantos livros/mês ou livros/ano vale suas cabeças...Sérgio Augusto,onde está você?Venha ensinar sua adorável modéstia e deliciosa inteligência a essas crianças ranhentas...
[Sobre "Com a calcinha aparecendo"]
por
Andréa Trompczynski
31/5/2002 às
12h43
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Excelente resenha
Excelente resenha feita por Sérgio Amaral, que acompanho em vários trabalhos. Espero ver mais de suas resenhas neste site.
[Sobre "Quem entende de História e quem se faz entender"]
por
Ricardo de Jesus Mor
31/5/2002 às
09h17
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Estudar um direito de todos
O ensino anda muito caro, muitas pessoas largaram o estudo por falta de condições para pagá-los, e aqueles que estudam com sacrifício não tem condições de competir vagas públicas com outros que tem um horário mais livre para estudar, e também uma melhor bagagem de conhecimentos. Trabalhar e estudar é duro, e existe muita gente boa fazendo isso.
Em relação a leitura, os colégios poderiam dar mais incentivo, pedindo que os alunos lessem e comentassem em sala de aula, normalmente os petizes gostam de brincar, portanto talvez seja necessário que se torne uma obrigação prazerosa.
[Sobre "Quem Não Lê Não É Humano"]
por
Suely Coelho
31/5/2002 às
04h41
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Zogo Suzo!
Caro Alexandre, o seu excelente texto foi balsâmico para o meu espírito ferido, inquieto e revoltado. Como se já não bastassem as hipocrisias rubras, será que também precisamos engolir as hipocrisias amarelas? Não! Basta de grotescos pets tomagoshis, de lixo tecnológico e das invasões predatórias em nossas florestas. Basta de ver japoneses fantasiados de biólogos matando centenas de baleias (sob pretexto de pesquisa científica, ha ha ha!) e enfurnando-se na Amazônia para esburacar a terra e arrancar nossas raízes com propriedades medicinais. Não são apenas as raízes; são as folhas, flores, frutos, caules, borboletas, taturanas, cipós, pequenas aves raras... tudo eles metem em barricas, lacram e despacham para a Terra do Sol Nascente. E tais furtos são praticados sob as barbas do Governo Federal, que nunca soube proteger nossas riquezas, sejam elas naturais ou artificiais. Nunca soube proteger nada que fosse nosso, eis a triste verdade! Estou "por aqui" com esses sorrisinhos e mesuras asiáticos, que só fazem disfarçar secretas gargalhadas de escárnio. De quem estão rindo? Claro que de nós, os idiotas saqueados, que ainda compram todo aquele tecnolixo, aqueles aparelhos eletrônicos fabricados com prazo exato para quebrar e nunca mais funcionar! Zogo Suzo! Muita Suzeila! Muita Patifalia!
Alexandre, obrigado pelo texto.
[Sobre "Psiquiatra declara Japão Oficialmente Maluco"]
por
Dennis
31/5/2002 à
00h31
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Primeiro nunca afirmei fazer parte da elite intectual do país, seria muita presunção. Sou apenas uma pessoa que gosta de um bom livro, boa música, bons filmes, de viajar e conhecer novas culturas.
Segundo, erros de digitação podem ocorrer. Isto talvez não aconteça com quem tem o hábito de repassar o texto algumas vezes antes de publicá-lo.
[Sobre "Com a calcinha aparecendo"]
por
Yara Romero
30/5/2002 às
22h24
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O colecionador de insultos
Muito obrigado, Karla, por tentar descer de sua superior condição intelectual para se fazer entender por mim. Mas na minha terra a gente concorda verbo e usa vírgula adequadamente. Tente de novo. Se precisar, posso te emprestar a gramática que usamos aqui. Nós escrevemos em Português.
E não precisa concordar comigo, não. Fique à vontade: talvez mais do que receber elogios de quem admiro, acumular insultos de quem desprezo me anima a continuar escrevendo.
Acho divertidíssimo acompanhar a lucidez do raciocínio de vocês. É engraçadíssimo ler alguém me chamando de Mongol, de machinho encalhado, de pseudo-intelectual americanizado, de picareta falsificador de mensagens, de crítico incompetente, de fascista adolescente. Realmente, Karla, não recebi nenhuma agressão pessoal. Eu é que não sei interpretar texto. Nem escrever. Não na língua de vocês. Repito: eu me comunico em Português - não numa língua em que alguém que se considera elite, tentando me explicar quem são as "mentes femininas pensantes" do seu país, conjuga o presente do verbo "assistir" na terceira pessoa do singular como "assisti".
Nada poderia justificar mais a validade do meu texto do que os comentários de vocês. Muito obrigado a todos! Beijos e abraços,
Eduardo
[Sobre "Com a calcinha aparecendo"]
por
Eduardo
30/5/2002 às
20h45
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Cadeia com eles!
É, meu caro Maurício, às vezes a verdade dói pra muitos. Sempre achei que essa arte contemporânea é, em parte, embromação, coisa de quem não foi ou é capaz de absorver aqueles conhecimentos e a técnica necessários a uma boa e sincera produção artística. Mas, nem todos embromam, é preciso que se faça justiça. Quem, em sã consciência poderia nivelar toda essa produção por baixo, sem pesar isso ou aquilo, levando em conta as características de cada um?
Por certo que algo necessita ser feito em prol da arte do passado, a figurativa, face à campanha insidiosa de alguns marchands abomináveis, de mãos dadas com alguns críticos horrendos, experts em produzir gênios da arte a partir de cabeças ocas e, o que é pior, lançando a confusão e a dúvida no público pouco esclarecido a respeito do que seja Arte, com "A" maiúsculo. Como você bem o disse, levaremos tempo para consertar toda essa bagunça produzida por eles.Críticos de arte? Marchands? Muitos deveriam enfrentar a barra do tribunal, por serem criminosos, em sua prática persuassiva de que lixo é (também) Arte! Cadeia com eles!
[Sobre "Crítica à arte contemporânea"]
por
Afonso Barreto
30/5/2002 às
20h26
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Isso não é humano ...
[Sobre "Quem Não Lê Não É Humano"]
por
Ricardo
30/5/2002 às
20h20
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Concorde comig e direi quem és
Ah, então opinião boas e sérias são aquelas que concordam com vc? Sinto muito... E português correto, qual é? Vc não entendeu o espírito da coisa: tive que baixar o nível pra poderes acompanhar. Posso me considerar de uma elite sim, pois tive oportunidades que infelizmente poucas pessoas no Brasil tem e, assim como vc Sue, também sou professora em 02 Universidades, participo de vários grupos de estudo e os 02 livros que leio não são por ano (se este é o seu hábito, Eduardo, desculpe mas não é o meu!). Concordo que isto não significa inteligência nem intelecualidade, nem tão pouco estou aqui pra defender esta ou aquela apresentadora. Apenas não concordo com o escrito no "texto" e sou livre pra expressar a minha opinião. Agora, ele é tão inseguro sobre o que escreve e ainda está tão preso a adolescência (fase pela qual eu já passei há alguns muitos anos), que responde mensagem a mensagem como se fosse uma agressão pessoal. O bom crítico tem que ter cacife pra aguentar as concordâncias e as discordâncias... E dizer que Rita Lee não é inteligente ou que não é um dos grandes expoentes da nossa música é lamentável! É a inteligência rebolante sobressaindo-se sobre a inteligência pensante... e que infantilidade ficar aqui discutindo sobre isto...
[Sobre "Com a calcinha aparecendo"]
por
Karla Albuquerque
30/5/2002 às
19h49
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Julio Daio Borges
Editor
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