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Sexta-feira, 27/2/2009
Comentários
Leitores

Equação delicada
Ana, legal a proximidade que experimentamos lendo textos como estes. Assim nossas particularidades nos reguardam dos estereótipos, é por estas medidas que nos enxergamos. Celebro a diversidade e onde ela está mais presente é em nossa própria construção. O que somos hoje acaba hoje, provavelmente influenciará o futuro próximo, mas aí já estaremos mudados. Conviver é coabitar com vícios e virtudes, e estamos todos ávidos para acertar, talvez por isso erramos tanto, e só podemos fazê-lo com nossas vivências. Os estereótipos nos congelaram numa generalidade, desejamos nos encontrar e esta via de encontro passa pelo outro, pela atenção e o cuidado com o outro. A liturgia de amar o outro compulsoriamente nos modifica. Neste momento acreditar nunca foi tão importante, e a sensação de realização de encontro compensa todas as rupturas de crescer.

[Sobre "Eu + Você = ?"]

por Carlos E F Oliveira
27/2/2009 às
22h20

Angústia mensal pela Bizz
A angústia mensal de esperar pela próxima Bizz foi um dos meus calos da adolescência. Adorava a revista (mesmo ela privilegiando pouco o black metal).

[Sobre "As viúvas da Bizz"]

por Guilherme Montana
27/2/2009 às
22h10

Reflexões de ressaca
Existe uma outra questão. Em média, o ouvinte de música erudita é bastante conservador. Ele prefere ouvir cinquenta vezes o "Concerto imperador", de Beethoven, do que uma peça curta contemporânea, mesmo quando acessível, como no caso da "Sinfonia n.4 de Rubbra" ou a "Sinfonia Céltica" do Bantock. É claro que o elitismo da música atonal/dodecafônica afastou o ouvinte, ela criou uma barreira ao separar uma elite iniciada do ouvinte comum. Mas mesmo que fosse acessível, dificilmente o ouvinte de música erudita abandonaria seus ícones.

[Sobre "Reflexões boêmias sobre música"]

por Renato
27/2/2009 às
21h01

Quando amar dá certo...
Ana, seu texto descreveu perfeitamente o que acontece com os relacionamentos, com as pessoas envolvidas, com os sentimentos entre elas e adorei o que você disse sobre admiração. Também concordo que é preciso haver admiração entre as pessoas. E também que os bons relacionamentos podem e fazem as pessoas ficarem melhores. Mesmo que a história não tenha continuidade, saber e sentir que contribuiu para esta melhoria, poxa! Isto é bom demais. Sabe que não tinha pensado nisto? Pois é, tinha até me esquecido dessa possibilidade...

[Sobre "Eu + Você = ?"]

por Anna (Anny)
27/2/2009 às
20h34

O tempo cuida de tudo
Seu texto tem tudo a ver. Nascemos, crescemos, aprendemos e copiamos algo de outras pessoas e, nesse "viver e aprender", constuímos nosso carater. Já senti algo parecido - vivi um grande amor conforme o modelo que conhecia e quando o "amor dele" estava com problemas, o meu não estava, e demorei a entender isso. Ou melhor, não queria admitir. Mas, como disse, é sempre bom ter olhos para enxergar o "fim" e recomeçar. O tempo cuida de tudo.

[Sobre "Eu + Você = ?"]

por Solange Boy
27/2/2009 às
16h29

Um texto do bem
Legal, Ana. Um texto do bem, que, assim como as relações saudáveis, nos faz pensar em ser, cada vez mais, melhores.

[Sobre "Eu + Você = ?"]

por Bruno Sales
27/2/2009 às
16h25

É isso!!!
Muito bom o texto. Ele traduz exatamente as impressões que tenho sobre relacionamentos.

[Sobre "Eu + Você = ?"]

por Edi Kersting
27/2/2009 às
13h56

Entrevistas com escritores
Tive a mesma emoção que você ao garimpar em sebos, anos atrás, o livro "Escritores em ação", de Malcolm Cowley - entrevistas com Capote, Pound, Moravia, Miller, Faulkner, Sagan etc., editado pela Paz e Terra. São entrevistas à revista "Paris Review". Depois consegui localizar um segundo volume dessas entrevistas "Os escritores, 2", editado pela Companhia das Letras, contendo Nabokov, Kerouac, Roth, Garcia Márquez, Blaise Cendras etc. Consegui, por fim, um livro editado pela Secretaria da Cultura de São Paulo - "Falam os escritores" - segundo volume, contendo entrevistas com autores brasileiros anteriores aos citados por você: Mário de Andrade, Tristão de Ataíde, Magalhães Junior etc. Conclusão: vou às livrarias comprar os três volumes citados por você agora. Sugestão: economize visitando sebos!

[Sobre "Trinca de livros e um bate-papo"]

por José Frid
27/2/2009 às
09h43

É preciso conversar melhor
Oi, Marcelo, eu me sentaria com você num bar bacana e conversaria sobre isso por algum tempo. Essas coisas incomodam, deixam dúvidas, mobilizam a gente. A sensação de "como é que vou conseguir?" é chata, mas há trajetórias bem melhores do que essa aí. Uma única frase no seu texto, porém, é complicada: quando você fala de um aspirante a professor de boa universidade que seja mediano e não goste muito de estudar. Se é assim, melhor que esse cara não chegue lá mesmo. A despeito dos processos seletivos esquisitos adotados no Brasil (fruto de uma política acadêmica norte-americana, leia o livro de Lindsay Waters, "Inimigos da Esperança"), a maior parte dos bons profissionais (acadêmicos) estuda muito, muito mesmo, lê muito, investe muito (não apenas em congressos, você se esqueceu da compra de livros, uma obviedade que alunos costumam não querer adotar), inclusive gasta com isso mais do que ganha neste país (que não adota as mesmas políticas salariais e de prestígio acadêmico norte-americanas).

[Sobre "Quanto custa rechear seu Currículo Lattes"]

por Ana Elisa Ribeiro
27/2/2009 às
09h29

Perfeito
Não poderia ter lido coisa melhor no momento que estou vivendo...

[Sobre "Eu + Você = ?"]

por Rosiel
27/2/2009 às
04h08

Julio Daio Borges
Editor

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