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Sábado, 1/6/2002
Comentários
Leitores

Para Yara, novamente
Cara Yara, desculpe a demora da resposta, mas sabe como é feriado... não olhei o computador até hoje à noite. Bom (suspiro fundo) se eu for responder seu comentário com o cuidado que deveria, o MEU comentário vai ficar imenso. Deixa eu ver, então, o que eu posso fazer num espaço um pouco menor. Primeiro, se quiser ver o site do meu grupo de estudos, vá ao endereço www.brathair.cjb.net e olhe a nossa revista eletrônica. Se você também estuda história antiga e medieval com seriedade, vai gostar. Segundo, eu não tenho o hábito de fazer de conta que não conheço a dita "cultura popular" para me sentir mais elite. A televisão está lá, e invade nossa consciência. O BBB, o Casa dos Artistas, o Gugu, infelizmente são forças verdadeiras, que seria melhor que entendêssemos ao invés de ignorar. Terceiro, se a Rita Lee era responsável pelo lado criativo junto com três outras pessoas, então ela era no máximo 25% do poder criativo da banda. E eu acho que nem isso ela era. Eu não vou abanar o rabo e dizer "maravilhosa!" só porque ela é mulher. Conheço mulheres que são infinitamente superiores como instrumentistas e como compositoras. A Rita Lee é uma música medíocre, e sinto muito se isso ofende sensibilidades femininas. Quarto: quer um exemplo de pensamento de rebanho? Seu comentário "Diga isto às familias das pessoas que morreram e que foram torturadas durante a ditadura militar". Me diz uma coisa: quantas pessoas você acha que morreram durante a dita ditadura militar? E de que lado estavam? E que lado eram esses? Você já foi se INFORMAR a respeito, ou só gosta de repetir os slogans dos líderes do rebanho? Você não estava nem próxima de nascer quando tudo aconteceu, mas eu digo a você que o buraco é bem mais embaixo. Quinto, gostar do programa é direito seu, e acho que ninguém disse aqui que não se podia gostar dele. Eu gosto de jujuba, e sei que faz mal aos dentes e engorda, e tem pouquíssimo valor nutritivo. Mas eu gosto. O que eu estou dizendo é que concordo com o Eduardo quando ele fala "Porque a ignorância – especialmente quando disfarçada - é entediante." E que discordo quando as mocinhas gritam e dizem que ele é machista por falar isso. Você já reparou o quanto os homens se cobram e criticam OBJETIVAMENTE uns aos outros? Vamos largar essa coisa de feminino/masculino e julgar as coisas no seu sentido universal? Ou o programa é bom porque é bom, ou é ruim. Na mesma escala de valores de um programa "masculino" (eca! detesto ter de usar essa separação idiota). Um abraço, Sue. P.S.: Eu ADORO o programa da Ana Maria Braga, tiro receitas INCRÍVEIS de lá. Sua mãe tem bom gosto.

[Sobre "Com a calcinha aparecendo"]

por Assunção Medeiros
1/6/2002 às
23h44

De médico e de louco...
Esse meu general é mesmo um artista! Parabéns, senhor!Mais uma obra prima de humor, jóia do mais fino witticism. Oscar Wilde bateria palmas de prazer! É um texto que merece centenas de exclamações!!!!! E o pior é que é verdade, mas não só para os japoneses. Se olharmos com um pouco menos de ternura para o nosso país, veremos que abundamos também de psicoses. Apenas somos uns maluquinhos mais divertidos que os japoneses, que não conseguem perder a rigidez de manual nem quando são malucos, coitados. Nós, nós somos malucos-beleza, com forte fixação anal, mais um tanto de necrofilia (veja os jornais do Rio/São Paulo), total ausência de senso de ralidade, e quase que total incapacidade de viver em sociedade. A diferença entre os malucos nipônicos e os malucos tupiniquins é que os primeiros trabalham até quebrar, e os segundos descansam até desmanchar... Beijos da Sue

[Sobre "Psiquiatra declara Japão Oficialmente Maluco"]

por Assunção Medeiros
1/6/2002 às
22h11

luz dos Açores
Pedroservio, achei curiosa a afirmação de que o Brasil ("tupinambaquistão" como talvez você prefira) foi invadido pelos colonizadores manés, da mesma forma que a Palestina o foi por colonos vindos da Europa. Tanto quanto o meu escasso gauchês me permite depreender, o termo "mané" se refere aos imigrantes açorianos que nos séculos dezoito e dezenove, com coragem e desprendimento, aportaram nos então insalubres e despovoados vales do que são hoje Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Se algum índio havia por lá na ocasião (e em que quantidade, o que até hoje é discutido), creio que foi é beneficiado com o alargamento de consciência trazido pelos históricos manés. Comparar o povoamento daquelas terras com o contexto político da Palestina do pós-guerra decididamente não se afigura razoável. Na verdade não desejo lhe convencer de nada, pois algum tipo de ideologia hegemônica parece que foi mais rápida... Acho apenas que um pouco de informação... ah, a informação, sempre ajuda. Um abraço.

[Sobre "Nas garras do Iluminismo fácil "]

por Toni
1/6/2002 às
18h31

Nomes e cores
O nome dele é pela cor. Quando filhotinho, Ferrugem era quase ruivo. Hoje ele já desbotou um pouco, mas ainda chama atenção na rua. E o seu nome, também é pela cor ? :)

[Sobre "Eu & Ferrugem"]

por Adriana
31/5/2002 às
18h42

verdades numa paródia
Prezado Evandro, por questão de personalidade (os da "terrinha" dirão que é meu destino, meu fado) sempre fui mais solitário do que gregário. E gente com esse meu perfil costuma olhar com fascínio (e também com alguma inveja) para os "enturmados" da vida. Foi sob essa perspectiva e com esse sentimento que li inicialmente sua crônica, mesmerizado com as "regras de interação social em boteco". É claro que o seu texto é antes de tudo uma paródia, bem humorada por sinal, dos tempos que correm, concentrando a artilharia no assim chamado "corpo docente". Por todos os motivos, parabéns pelo trabalho, boa sorte e tomara que pelo menos desta vez aquele primo chato não apareça!!

[Sobre "Da arte opiniática"]

por Toni
31/5/2002 às
17h24

eu tambem nao tenho pulgas !
olá adriana, poxa quer dizer que voce adora passear comigo, me leva pra todos os lados. rs... legal que voce tenha um animalzinho como amigo. ainda mais se parecendo comigo. só que eu nao faço xixi na sala, e nem estrago coisas; se quizer me levar tambem estou disponivel. bom sem brincadeiras, o nome dele é pela cor ou por minha causa? um beijo e parabens pelo amigo. ferrugem

[Sobre "Eu & Ferrugem"]

por ferrugem
31/5/2002 às
15h06

Homem hightech
Lembrei-me de um texto do Millor, que dizia mais ou menos o seguinte: trinfará a sociedade que mantiver congelado o último homem que souber fazer conta na ponta do lápis, pois quando todos os computadores entrarem em pane ele será descongelado e será o senhor do mundo. Me parece de uma estupidez imensa a tecnologia-pela-teconologia, o sujeito que quer o último modelo de computador portátil não porque o seu atual não lhe esteja servindo, mas porque o último é o mais recente. E acho que o japonês (não só ele, claro) representa muito bem esse papel do homem hightech, como se a teconologia não fosse apenas um meio, mas o paradigma a ser seguido e, nos casos extremos, incorporado, sob pena de exclusão do mundo dito "avançado".

[Sobre "Psiquiatra declara Japão Oficialmente Maluco"]

por Rogério Prado
31/5/2002 às
13h56

ai,ai,ai....
Ui...já encheu.Vão bater boca em outro lugar,bando de chatos.Não dá mais para aguentar.Que saudades das discussões interessantes.Que saudades daqueles que não precisam dizer quantos livros/mês ou livros/ano vale suas cabeças...Sérgio Augusto,onde está você?Venha ensinar sua adorável modéstia e deliciosa inteligência a essas crianças ranhentas...

[Sobre "Com a calcinha aparecendo"]

por Andréa Trompczynski
31/5/2002 às
12h43

Excelente resenha
Excelente resenha feita por Sérgio Amaral, que acompanho em vários trabalhos. Espero ver mais de suas resenhas neste site.

[Sobre "Quem entende de História e quem se faz entender"]

por Ricardo de Jesus Mor
31/5/2002 às
09h17

Estudar um direito de todos
O ensino anda muito caro, muitas pessoas largaram o estudo por falta de condições para pagá-los, e aqueles que estudam com sacrifício não tem condições de competir vagas públicas com outros que tem um horário mais livre para estudar, e também uma melhor bagagem de conhecimentos. Trabalhar e estudar é duro, e existe muita gente boa fazendo isso. Em relação a leitura, os colégios poderiam dar mais incentivo, pedindo que os alunos lessem e comentassem em sala de aula, normalmente os petizes gostam de brincar, portanto talvez seja necessário que se torne uma obrigação prazerosa.

[Sobre "Quem Não Lê Não É Humano"]

por Suely Coelho
31/5/2002 às
04h41

Julio Daio Borges
Editor

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