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Quinta-feira, 5/3/2009
Comentários
Leitores

Escrever me dá paz
Escrever, para mim, é uma arte. Minha habilidade com a palavra escrita compensa minha timidez e minha falta de tato para relações interpessoais. Além disso, consigo expor meus medos, minhas angústias, minha imaginação e até mesmo experiências não vividas. Escrever me traz uma paz, uma plenitude, me acalma a alma. Quando escrevo não penso em agradar e/ou conquistar leitor algum. Quero apenas deixar fluir as mais profundas prospecções a respeito da vida, do amor, pessoas, fatos e meu eu. Além disso, grande parte do que escrevo mantenho guardado, em sigilo, a sete chaves, até que a coragem me faça compartilhá-los com alguém ou publicá-los.

[Sobre "Por que você escreve?"]

por Edi Kersting
5/3/2009 às
21h42

A arte que vem da crise
Acho que é por aí, sim, que muita coisa legal acontece... sou um pouco mais velha do que você, convivi - sendo mais jovem e menos engajada - com as energias de criação de incríveis artistas nos longos anos de ditadura no Brasil e aprendi muito. "Pasquim", Henfil, Millôr, letras e melodias, textos e espetáculos teatrais, Ferreira Gullar, uma overdose: contribuição inestimável, amigo ;-)

[Sobre "A Criação em tempos de Crise"]

por Gisele Lemper
5/3/2009 às
20h50

Escrevendo para si mesmo
Por pensadores leia escritores cujas obras têm um cunho social, como Dickens: seus livros são um retrato perfeito da era Vitoriana, e também uma crítica... É claro que não falta sensibilidade à obra de pensadores, mas não é o foco. Já os sentimentais se contentam apenas em escrever seus "sofrimentos". Um choro eterno e idiota sobre a vida. Assim como Oscar Wilde, que você citou: escritor pobre e fresco. E o bom escritor não escreve para agradar os outros, nem para desagradar: escreve para agradar a si mesmo.

[Sobre "Por que você escreve?"]

por Felipe
5/3/2009 às
20h47

Apenas escrever não basta?
Não me interessa muito saber o que pensam de escritores como eu. Apenas escrevo, mesmo que escreva, amasse e joque no lixo meus "escritos". Penso que tudo que faço por prazer é válido, portanto, se sou ou não boa no que faço, problema! E daí...

[Sobre "Por que você escreve?"]

por Solange Boy
5/3/2009 às
15h52

Se não concorda, argumente
E como é? Você é que escreve para agradar outros (se não é vaidade, é...?) e sou eu quem não pensa? Pelo visto você já se encaixou bem em uma das categorias ali em cima...

[Sobre "Por que você escreve?"]

por Felipe
5/3/2009 às
13h00

Pensadores e sentimentais
Existem dois tipos de escritores: os pensadores, os que escrevem porque têm ideias e as querem compartilhar; e os sentimentais, sem qualquer ideia acerca do mundo em que vivem, que escrevem para afastar ou compartilhar tristezas inventadas. Pelo visto, o pessoal aqui pertence, em massa, à segunda categoria. É uma pena...

[Sobre "Por que você escreve?"]

por Felipe
5/3/2009 às
10h42

Teses a toque de caixa
Gostei do seu texto; ele chama a atenção para um problema: a avaliação quantitativa está se sobrepondo ao qualitativo. Ou seja, se um idiota qualquer escreve 20 artigos de merda por ano e os publicar, ele ficará na frente de um pesquisador sério que leve um ano prá escrever um artigo de primeira linha. Veja as teses, todas engavetadas pela péssima qualidade. A tese do Sérgio Buarque de Hollanda ficou engavetada? Não, e durou séculos para a pesquisa dele ser concluída, mas era uma pesquisa responsável, coerente, importante, como referência para o conhecimento da história brasileira. Hoje escreve-se teses a toque de caixa e elas acabam na caixa... de lixo. Em boa hora seu artigo. Parabéns!

[Sobre "Quanto custa rechear seu Currículo Lattes"]

por jardel dias
5/3/2009 às
02h12

Criatividade nos negócios
Muito boa matéria, e pertinente ao mercado atual. Criatividade para atrair maior quantidade de público são ótimas ações para prosperar em um negócio.

[Sobre "Sushi Jazz"]

por Wagner Filho
4/3/2009 às
19h41

Sou fã do Ricardo Freire
Excelente entrevista! Mas sou até suspeita, pq sou fã do Ricardo Freire desde que descobri o "VnV" há alguns anos...!

[Sobre "Ricardo Freire"]

por Adriana Cavalcanti
4/3/2009 às
12h51

Ruy, biografa o Chico!
Espetacular este artigo do Ruy Castro. Fica difícil comentar quando se tem por narrado e narrador duas figuras das artes e das letras de nosso tempo, Chico e Ruy. Aquele, com toda a musicalidade e poesia de sua obra; este, com a profundidade histórica e linguagem inigualável. Sugiro ao Ruy Castro que escreva uma biografia do Chico, eis que já nos brindou com obras que fizeram reviver personalidades nacionais, Carmem, Garrincha, Nelson Rodrigues. Espero um dia poder ler a biografia de Chico pela lavra de Ruy.

[Sobre "Chico Buarque falou por nós"]

por Donizete Cruz
4/3/2009 às
12h51

Julio Daio Borges
Editor

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