Domingo,
8/3/2009
Comentários
Leitores
Jornalismo e luta de classes
Nenhum jornal busca mais furos, sejamos sinceros... Jornalismo hoje é luta de classes, além de afetações politicamente corretas. As informações não batem com as fontes primárias. A cobertura das eleições americanas foi o triunfo definitivo da mediocridade da grande mídia: de um lado, McCain, fadado ao fracasso, não podendo soltar um pum; do outro, o "messias", Barack Obama, com um passado obscuro que a mídia ocultou até o extremo e que está sendo revelado através da própria internet, através do site Obama Crimes e de documentários, como "Obama Deception". Não é o cidadão "aliendado" que foge dos jornais, é o cidadão cansado de acreditar nas mentiras dos próprios meios de comunicação. Há um forte pressentimento entre o público consumidor de que a mídia oculta determinados dados para justificar interesses de grupos e isto leva a cancelamento de assinaturas, obviamente. Enquanto isso, a minoria "intelectual" decide erroneamente o porquê da crise na imprensa.
[Sobre "O fim (da era) dos jornais, por Paul Starr"]
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bebeto_maya
8/3/2009 às
15h03
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Desigualdades intelectuais
Creio que sempre haverá quem busque informação de qualidade, mas temo que sejam cada vez mais raros. Além de desigualdades sociais, nosso futuro/presente está repleto de desigualdades intelectuais. Não acho que seja culpa, apenas, dos veículos, mas do cidadão alienado e hedonista que se reproduz a uma velocidade espantosa.
[Sobre "O fim (da era) dos jornais, por Paul Starr"]
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Fabiula
8/3/2009 às
11h31
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Texto não é telegrama
Olá, Julio, ano de questionamentos esse 2009, hein? Pelo jeito, há fortes ligações entre as mudanças que você relata e a disseminação de novas tecnologias por aí. A tão ansiada mobilidade, obtida com o wifi, os netbooks e o celular, talvez nos leve a circular mais e a ter menos tempo para aprofundamento de leitura e comentário. Mas minha sensação é a de que os 140 caracteres não bastam para muitos de nós - e portanto o Twitter ocupa um espaço que não é o da blogagem. Certo, talvez alivie uma compulsão imediata por expressão e contato. Mas nunca cobre a necessidade de uma produção mais articulada. Coincidentemente, estou há quase um mês sem blogar (e também sem twittar). A que será que isso se deve? Para mim, parece mais existencial que progmático.
[Sobre "Estamos nos desarticulando"]
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Lilian Starobinas
7/3/2009 às
10h23
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Borges, inspirações e orgasmos
Cada um de nós conta e procura multiplicar as nossas vidas em contos. Uns aplicam o conto como vigaristas, outros contam um ponto como matemático, outros contam lágrimas, e há os que apenas se inspiram nas estrelas e fazem o céu sentir-se em pleno Natal. Borges é um dos contistas e poetas, que pôe a paixão nas letras, e inspiram as palavras a terem orgasmos múltiplos.
[Sobre "O Outro, um conto de Jorge Luis Borges"]
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Manoel Messias Perei
7/3/2009 à
00h31
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Hiponga, thank God!
Graças a Deus tenho ranço de hiponguice encrustado e quando vi a capa do filme, fui direto nele. Depois que fui ver que era do Sean Penn. Fiquei embasbacada. Muito forte, muito bom. E aconteceu uma gracinha, ainda: enquanto eu o via, quis me fotografar e o fiz. Tirei um autoretrato pela primeira vez assim: vendo um filme. De tão mexida que fiquei. A hiponguice de novo "gritou", achei lindo!
[Sobre "Na Natureza Selvagem, de Sean Penn"]
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Gabriela Galvão
7/3/2009 à
00h07
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A natureza é um mito
Belíssismo filme... Mas me parece que a "lição" é dizer que não existe possibilidade de retorno à natureza, pois o mito da pureza dela é destruído quando ele é envenenado pela própria natureza ao comer uma planta, que, sem as informações dos livros (domínio da ciência sobre a natureza), se tornou fatal para ele. A natureza é um mito. E é um perigo, pois cria e destrói na mesma medida. O que é da natureza o homem não come.
[Sobre "Na Natureza Selvagem, de Sean Penn"]
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jardel dias
6/3/2009 às
16h25
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Jornais com os dias contados
Os jornais tradicionais que cumpriram o seu papel de jornalismo e informação durante a era de Gutemberg (seria primo do Undenberg?) estão com seus dias contados. A era digital veio introduzir uma nova maneira de ver e traduzir as notícias. A decodificação dos assuntos globalizados em produtos de consumo instantâneo... Como dizia o velho baiano Gilberto Gil, "...falam tanto de uma nova era... que esquecem do eterno é... só você poder me ouvir agora... já significa que da pé..." (belos versos). Ainda não sabemos bem para onde vamos, mas sabemos que estamos indo... Abraços, Clovis Ribeiro
[Sobre "O fim (da era) dos jornais, por Paul Starr"]
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Clovis Ribeiro
6/3/2009 às
11h00
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Cara de chupa ovo
Bem, eu não gosto do Sean Penn, principalmente depois que ele deixou de ser um bom ator de comédias e resolveu provar que é capaz de ter uma profundidade intelectual qualquer, emulando Ingmar Bergman ou algo assim. O filme não se sustenta em seu roteiro triste e rígido (sim, rígido), é monótono e o brilho (se tiver algum) vem exclusivamente da fotografia. Diálogos previsíveis, situações previsíveis, déjà-vu e o final borocochô que Sean Penn prepara pacientemente para incomodar os espectadores. Como sempre. Incomodar o público é uma intenção e já deixou de ser lugar comum para se tornar cacoete dos cabeções anos 60. Ou seja, dá um pouco de preguiça de Sean Penn. Mas eu também tenho uma preguiça mortal só com a idéia básica do BBB, por exemplo. E a audiência é enorme. Acho que sou mais outsider do que Sean Penn é capaz de imaginar, eheheh. Além disso, e para ninguém me acusar de intelequitual, o Sean Penn tem uma cara de chupa ovo.
[Sobre "Na Natureza Selvagem, de Sean Penn"]
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Guga Schultze
6/3/2009 às
10h34
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Qual o sentido da vida afinal?
A vida, que muitos passam anos procurando, Chris MacCandless encontrou em quase 1/4 de século. Qual o sentido da vida, afinal? Encontrar seu caminho - ainda que seja breve e viver conforme as escrituras -, ou lutar para viver um século sem encarar a vida de frente, se escondendo pelos cantos e driblando a morte? Li o livro "Into The Wild - O Lado Selvagem" e assisti ao filme "Na natureza Selvagem". Acredito que ele tenha encontrado, em sua breve jornada, a paz interior, deixando um rastro de otimismo e amizades verdadeiras, encontrando a luz que todos buscamos e morrendo com a paz espiritual almejada. Excelente texto, Borges, principalmente pelo desfecho.
[Sobre "Na Natureza Selvagem, de Sean Penn"]
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Gleiciano Sacramento
6/3/2009 às
08h52
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Vida e morte na viagem
tô na espreita pra ver se passa na minha cidade... até por outros filmes "parecidos" que gosto - "inocência selvagem", "dersu uzala", "homem urso", "montanha dos gorilas" - mas, sem deslumbramento, quero entender essa de morrer de fome por descuido, parece morrer como escravo do senhor liberdade e bem maltratado - bad trip. fora ideias religiosas, Francisco (o de Assis) fez o mesmo, sofreu muito e curtiu muito mais cercado de Clara e amigos... ah, sim, o Sean Penn tem valido cada vez mais o ingresso e/ou a locadora (eu e meu filho assistiremos ainda umas quatro ou cinco vezes "I'am Sam") construindo uma bela e sólida carreira, depois de sandices juvenis rsrsrs - very good trip!
[Sobre "Na Natureza Selvagem, de Sean Penn"]
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sandra vissotto
6/3/2009 às
08h03
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Julio Daio Borges
Editor
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