Quarta-feira,
11/3/2009
Comentários
Leitores
Autismo e Big Brother
Comungando aqui com o espírito de Baudrillard, de Huizinga e do Guilherme Montana, pairando sobre o caos da TV. Bom isso aí, Guilherme. Lembro-me de um documentário (que eu vi na TV) sobre o autismo. Mostrava um garoto que fazia um prato rodar no chão e ficava abanando as mãos no ar, olhando fixamente o prato rodando. Se deixassem ele ficava o dia inteiro fazendo isso. Muitas pessoas ficariam o dia inteiro, se pudessem, assistindo ao Big Brother. Acredito que uma mente vazia se agarra a alguma coisa que a preencha, já que não consegue pensar sozinha. Esses reality shows simulam alguma atividade mental (julgar, aferir dados, comparar, sentir alguma coisa) que seu público não é capaz de produzir por si mesmo. E, evidentemente, num nível abaixo de qualquer mínima dignidade. Uma grande massa de autistas olha para o prato que a TV põe para rodar indefinidamente. É uma mina de ouro e a TV sabe disso.
[Sobre "Entre a simulação e a brincadeira"]
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Guga Schultze
11/3/2009 às
10h25
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Fundamentalismo pop
O rock, como outras formas de cultura, é uma forma de manifestar a identidade, daí o radicalismo. Em especial quando ele é mais baseado em imagem. Mas a música pop é mais diversa e rica que uma meia dúzia de tribos. E muitas delas refletem e ironizam este fundamentalismo: The Kinks, The Residents, The Fall, Half Man Half Biscuit e, mais recentemente, LCD Soundsystem. Sem falar em qualidade, que é questão de gosto, o grande valor da música pop é poder ser questionadora e ao mesmo tempo acessível fora de uma elite.
[Sobre "O fundamentalismo headbanger"]
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Renato
10/3/2009 às
22h11
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Radicalismo romântico
O livro ainda é melhor, assim como "No ar rarefeito". O que Krakauer quer discutir não é a constatação de que a sociedade é ruim e que é justificável romper paradigmas. Este é um ideal romântico. Em ambos os livros (e no filme excepcional) este ideal se choca com o mundo real. Até que ponto um ideal romântico justifica uma atitude extrema?
[Sobre "Na Natureza Selvagem, de Sean Penn"]
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Renato
10/3/2009 às
22h06
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Como está o Uzbequistão?
Excelente texto! Nossa! Desde os meus 6 anos (1992) que sou fascinado por estes lugares, principalmente pelas poucas informações que temos deles. Mas o que vemos? Vemos um relato fantástico sobre este país (Uzbequistão) e sobre suas vidas, seus lugares, seus problemas. E te digo: invejo-te por não ter ido nem ter tido oportunidade financeira pra fazer o mesmo que você. Como será que está este país agora, em 2009? Com certeza, semelhante!
[Sobre "Um brasileiro no Uzbequistão (X)"]
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Fábio Aragão
10/3/2009 às
21h43
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O mesmo show novamente
Entendo e respeito seu ponto de vista, apenas não concordo. Com exceção do U2, gosto de todas as bandas citadas no artigo, umas mais, outras menos, e já assisti ao mesmo show, da mesma turnê, em dias seguidos, mesmo sabendo que seria tudo igual, até as falas do artista. Ninguém compra um cd ou dvd para ouvi-lo/ assisti-lo apenas uma vez, da mesma forma não me incomodo de assistir ao mesmo show novamente...
[Sobre "O fundamentalismo headbanger"]
por
Janaina
10/3/2009 às
09h24
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Chá com pão
Realmente, Diogo, compor algo de dentro para fora do estúdio é desafiador e muito mais honesto. Você sabe da minha opinião, de que as chances da crítica descer a lenha num álbum feito assim são muito maiores que o contrário, mas eu penso que a banda existe para os fãs, não para a crítica. Se os fãs do Iron ficam felizes com a fórmula utilizada pela banda para compor os últimos álbuns, paciência! É duro analizar citações fora de contexto, mas analisando a do Bruce, podemos até entender que pela banda rolaria algo diferente, mas há aquele receio de que os fãs não curtissem a idéia, aí já podemos descambar para vários lados, e comentar inclusive a possibilidade da banda fazer um "chá com pão" por puro medo da reprovação. Abraços.
[Sobre "O fundamentalismo headbanger"]
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Érico Salutti
10/3/2009 às
08h48
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Amei um cretino
Estou passando por isso, ri bastante do texto. Ao mesmo tempo, me achei um completa idiota por amar esse cretino. Com estas dicas, tenho mais é que deixar a fila andar. Na vida tudo passa!
[Sobre "Como esquecer um grande amor"]
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Eliana
9/3/2009 às
12h01
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Amiga do ex
Não concordo em um ponto de seu texto. Ser amiga de seu ex-parceiro, para mim, não é um estereótipo. Eu sou amiga de um ex-namorado e me dou muito bem com ele!!!
[Sobre "Eu + Você = ?"]
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Milene Galvão
8/3/2009 às
19h12
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Articulados de plantão
É, Jui, eu devo estar ficando rara também, não? Será por isso que deixei de ser blogueira faz tempo e nunca entrei no Tuíter? Gosto bastante mais da articulação. BJ
[Sobre "Estamos nos desarticulando"]
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ana elisa ribeiro
8/3/2009 às
17h39
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Jornalismo e luta de classes
Nenhum jornal busca mais furos, sejamos sinceros... Jornalismo hoje é luta de classes, além de afetações politicamente corretas. As informações não batem com as fontes primárias. A cobertura das eleições americanas foi o triunfo definitivo da mediocridade da grande mídia: de um lado, McCain, fadado ao fracasso, não podendo soltar um pum; do outro, o "messias", Barack Obama, com um passado obscuro que a mídia ocultou até o extremo e que está sendo revelado através da própria internet, através do site Obama Crimes e de documentários, como "Obama Deception". Não é o cidadão "aliendado" que foge dos jornais, é o cidadão cansado de acreditar nas mentiras dos próprios meios de comunicação. Há um forte pressentimento entre o público consumidor de que a mídia oculta determinados dados para justificar interesses de grupos e isto leva a cancelamento de assinaturas, obviamente. Enquanto isso, a minoria "intelectual" decide erroneamente o porquê da crise na imprensa.
[Sobre "O fim (da era) dos jornais, por Paul Starr"]
por
bebeto_maya
8/3/2009 às
15h03
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Julio Daio Borges
Editor
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