Segunda-feira,
3/6/2002
Comentários
Leitores
Tudo é possível
Smith, com uma Bíblia na mão dá pra justificar qualquer coisa. A simples noção de ridículo já ajuda, em grande parte, a separar o joio do trigo (por sinal, uma expressão bíblica). Mas para as questões mais sérias, como a da Eucaristia, por exemplo, aí só mesmo um Magistério divinamente instituído, porque nem o conhecimento, nem a sabedoria, nem a santidade e - muitíssimo menos - nem a maioria dos homens podem ser decisivos. Grande abraço.
[Sobre "Harry Potter e o Gladiador"]
por
Alexandre Ramos
3/6/2002 às
09h51
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Porcos Endemoniados
Caro Alexandre (sem pseudônimos aqui, né?):
São realmente muitas as interpretações dadas ao que nos foi ensinado. Ainda mais sobre a história de um personagem importante como Jesus, que vai sendo encaixada e adaptada para as várias religiões que vão surgindo... Lembro-me de um exemplo deste tipo de coisa que uma professora de história nos deu em sala: um amigo, parente ou algo assim dela era de uma religião, seita, ou algo assim, que não permitia que seus devotos comessem carne de porco. O motivo? "E então os espíritos impuros saíram, entrando nos porcos. Eles então correram violentamente..." - Marcos 5:13 (a tradução pode estar equivocada, estou copiando isso de uma carta de Magic em inglês...). Por causa deste trecho, que segundo minhas nebulosas memórias trata-se de um 'exorcismo', nessa seita acredita-se que os porcos são impuros. Até hoje.
Fazer o quê? Acho eu que isso sempre vai acontecer. O importante é saber separar o ridículo e o inventado do que pode realmente ser verídico.
Estou certo?
[Sobre "Harry Potter e o Gladiador"]
por
Rafael Smith
3/6/2002 à
00h43
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É isso aí
Querido Dennis: concordo, concordo, concordo! E digo mais: concordo!Mas não fique amargurado,porque isso é apenas sinal de que temos muito o que fazer. Arregace as mangas, menino, e faça bem o que quer que seja que você faz melhor. Se for escrever, escreva. Se for cantar, cante. Crie seus filhos, presentes ou futuros, com cuidado e com valores sólidos. Ensine-os a ler com gosto e com entendimento. Seja um exemplo para as pessoas à sua volta. E deixe que os Alulelês de Orubás se comam entre si. Plante uma semente boa para o futuro, e procure solo bom onde plantar. O que for erva daninha, tenha certeza, vai ser jogado no fogo do tempo e será destruído. E quando o trio elétrico estiver dando nos nervos, pegue o walkman e ouça Bach. Beijos da Sue.
[Sobre "Psiquiatra declara Japão Oficialmente Maluco"]
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Assunção Medeiros
2/6/2002 às
14h27
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Mais malucos do que os japas
Querida Sue, citei São Paulo, é verdade, mas foi como exemplo, apenas... Questão de Matemática, já que São Paulo representa o maior doador de impostos e taxas, entre os Estados brasileiros. Prometo tomar cuidado para não transformar minhas amarguras em bairrismo. Prometo. Mas as amarguras existem; amarguras e indignações, principalmente quando fica claro que "alguns poucos" estão financiando as Micaretas, Pomponetas, Petapetas, Caranamaios, Carnajunhos, Carnajulhos, Carnagostos e inúmeras outras fentanças populares, geralmente comandadas por brasileiros de turbantes, com trajes e colares africanos... brasileiros que acham "lindju" ser filho de "Mama África" e até trocam o nome José e Raimundo por Alulelê de Orubá e Pomaturé de Alaketo. Pra mim, se quer mesmo saber o que penso, essa gente batuqueira é muito mais maluca do que os inventores dos pets tomagoshis. Você não acha, Sue? Ah, testou cheio de ver tanta festa cretina, comemorando porcaria nenhuma. Mas isto é Brasil: uma escritora como Hilda Hilst, com 50 anos de literatura, tendo escrito prosa, poemas, teatro... é jogada de lado... Uma Dona Zélia Gatai, com uma obra literária muitíssimo menos representativa é "imortalizada" pela Academia Brasileira de Letras, porque foi casada com Seu Jorge. Isso dá nos nervos! 1... 2... 3...4... 5...
Abraço, Sue.
[Sobre "Psiquiatra declara Japão Oficialmente Maluco"]
por
Dennis
2/6/2002 às
12h33
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Oi Dennis!
Meu querido, cuidado com o bairrismo. E eu não disse que TODO brasileiro é maluco, assim como o próprio Alexandre não disse que TODO japonês é maluco. Veja o que ele diz: "Sigam-me, pois: pelo menos aqueles que compartilharem um pouquinho do meu prazer em chamar uma nação inteira de maluca. Que é o prazer, claro, de falar uma bobagem, mas com alguma verdade emaranhada nela."
É uma bobagem mesmo achar que todo muno em um país é igual, mas nós sabemos como é o perfil do brasileiro como POVO. Eeu duvido que TODO o paulista ou paulistano seja trabalhador, meu querido, assim como sei que o povo carioca também não é TODO ele indolente. Nem os baianos o são. Enfim, não sendo paulista, mas tendo uma porção de coisas para fazer, eu deixo meu beijo para você. Por favor, pode me chamar de Sue mesmo... :o) Fui!
[Sobre "Psiquiatra declara Japão Oficialmente Maluco"]
por
Assunção Medeiros
2/6/2002 às
10h57
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O Brasil que carrega o Brasil
Caríssima Assunção Medeiros: sim, é fato que existe um Brasil festeiro e safado, indolente e descarado, que descansa até desmanchar. Você só não mencionou que esse Brasil indolente é carregado nas costas do outro Brasil, o Brasil responsável e lutador, que trabalha até quebrar, o nosso Brasil Paulista, por exemplo. Este acorda antes do galo e adormece depois da coruja!!!
Abraço do Dennis.
[Sobre "Psiquiatra declara Japão Oficialmente Maluco"]
por
Dennis
2/6/2002 às
09h28
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Desculpem a falha
Onde se lê "senso de ralidade", favor trocar por "senso de REALIDEDA" ops! RAELIDADE... REDALIDADE... ah, vocês sabem! :o)))
[Sobre "Psiquiatra declara Japão Oficialmente Maluco"]
por
Assunção Medeiros
2/6/2002 à
00h48
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Para Karla
Karla, você mencionou meu nome, então acho que merece uma resposta. Veja bem, eu só mencionei certas coisas porque o Eduardo foi ACUSADO de não poder emitir opinião devido à sua idade e sexo. Então eu quis pular por cima de objeções deste tipo e dizer que me considero pertencente ao grupo mais capacitado para criticar o dito programa, ou seja, parte do público-alvo do mesmo. Não sou? Pois é, e acontece que eu concordo plenamente com o moleque de 22 anos (desculpa aí Eduardo) no que ele diz a respeito do programa. E nada do que você - ou as outras meninas que se enfezaram com ele - disseram mudou minha opinião. No seu primeiro comentário você diz: "Rita Lee (...) até quando não fala nada, é inteligente, interessante, moderna, culta, sábia..." (!!!!!!!!!) Realmente, essa frase dispensa comentários, mas por favor, medite sobre ela. Qualquer pessoa calada pode fazer cara de inteligente, neguinha... e quanto ao sábia, ela deve ser mesmo muito sábia por ter sido presa por porte de drogas e agitação quando estava grávida, de oito meses, se não me engano. Exemplo de sabedoria, se drogar durante a gestação! E eu não vi nenhuma atitude dela desde entã o que justifique o uso da palavra "sábia"!!!! Por favor, pense antes de escrever! Depois você diz que o Eduardo responde os comentários um a um , "como se fosem agressão". Pois eu só vi agressão contra ele, tirando os três primeiros comentários. Eu escrevi um texto aqui no DC, e meu pai quase colocou um comentário elogioso, mas ele é mais velho e experiente que as meninas, e achou que ia pegar mal... mas eu dou o direito das meninas gostarem do que o irmão escreveu e terem vontade de expressar isso. Teria tido muito orgulho em ter um comentário do meu pai no DC. Você não teria? No que isso invalida o comentário delas, ou o dele? E se é infantilidade dizer que a Rita Lee NÃO É um expoente de nossa música bom, tragam minhas jujubas! E se é tã oinfantil discutir aqui, o que faz uma tão madura e sábia mulher por aqui? vá assistir ao saia justa! Um abraço, Sue.
[Sobre "Com a calcinha aparecendo"]
por
Assunção Medeiros
2/6/2002 à
00h14
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Para Yara, novamente
Cara Yara, desculpe a demora da resposta, mas sabe como é feriado... não olhei o computador até hoje à noite. Bom (suspiro fundo) se eu for responder seu comentário com o cuidado que deveria, o MEU comentário vai ficar imenso. Deixa eu ver, então, o que eu posso fazer num espaço um pouco menor. Primeiro, se quiser ver o site do meu grupo de estudos, vá ao endereço www.brathair.cjb.net e olhe a nossa revista eletrônica. Se você também estuda história antiga e medieval com seriedade, vai gostar. Segundo, eu não tenho o hábito de fazer de conta que não conheço a dita "cultura popular" para me sentir mais elite. A televisão está lá, e invade nossa consciência. O BBB, o Casa dos Artistas, o Gugu, infelizmente são forças verdadeiras, que seria melhor que entendêssemos ao invés de ignorar. Terceiro, se a Rita Lee era responsável pelo lado criativo junto com três outras pessoas, então ela era no máximo 25% do poder criativo da banda. E eu acho que nem isso ela era. Eu não vou abanar o rabo e dizer "maravilhosa!" só porque ela é mulher. Conheço mulheres que são infinitamente superiores como instrumentistas e como compositoras. A Rita Lee é uma música medíocre, e sinto muito se isso ofende sensibilidades femininas. Quarto: quer um exemplo de pensamento de rebanho? Seu comentário "Diga isto às familias das pessoas que morreram e que foram torturadas durante a ditadura militar". Me diz uma coisa: quantas pessoas você acha que morreram durante a dita ditadura militar? E de que lado estavam? E que lado eram esses? Você já foi se INFORMAR a respeito, ou só gosta de repetir os slogans dos líderes do rebanho? Você não estava nem próxima de nascer quando tudo aconteceu, mas eu digo a você que o buraco é bem mais embaixo. Quinto, gostar do programa é direito seu, e acho que ninguém disse aqui que não se podia gostar dele. Eu gosto de jujuba, e sei que faz mal aos dentes e engorda, e tem pouquíssimo valor nutritivo. Mas eu gosto. O que eu estou dizendo é que concordo com o Eduardo quando ele fala "Porque a ignorância – especialmente quando disfarçada - é entediante." E que discordo quando as mocinhas gritam e dizem que ele é machista por falar isso. Você já reparou o quanto os homens se cobram e criticam OBJETIVAMENTE uns aos outros? Vamos largar essa coisa de feminino/masculino e julgar as coisas no seu sentido universal? Ou o programa é bom porque é bom, ou é ruim. Na mesma escala de valores de um programa "masculino" (eca! detesto ter de usar essa separação idiota). Um abraço, Sue. P.S.: Eu ADORO o programa da Ana Maria Braga, tiro receitas INCRÍVEIS de lá. Sua mãe tem bom gosto.
[Sobre "Com a calcinha aparecendo"]
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Assunção Medeiros
1/6/2002 às
23h44
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De médico e de louco...
Esse meu general é mesmo um artista! Parabéns, senhor!Mais uma obra prima de humor, jóia do mais fino witticism. Oscar Wilde bateria palmas de prazer! É um texto que merece centenas de exclamações!!!!! E o pior é que é verdade, mas não só para os japoneses. Se olharmos com um pouco menos de ternura para o nosso país, veremos que abundamos também de psicoses. Apenas somos uns maluquinhos mais divertidos que os japoneses, que não conseguem perder a rigidez de manual nem quando são malucos, coitados. Nós, nós somos malucos-beleza, com forte fixação anal, mais um tanto de necrofilia (veja os jornais do Rio/São Paulo), total ausência de senso de ralidade, e quase que total incapacidade de viver em sociedade. A diferença entre os malucos nipônicos e os malucos tupiniquins é que os primeiros trabalham até quebrar, e os segundos descansam até desmanchar... Beijos da Sue
[Sobre "Psiquiatra declara Japão Oficialmente Maluco"]
por
Assunção Medeiros
1/6/2002 às
22h11
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Julio Daio Borges
Editor
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