Segunda-feira,
16/3/2009
Comentários
Leitores
O canto da criação
Cada ser que pensa e escreve deve ter o seu canto de solidão, pra construção de sua obra, de seu mundo. E se há um olhar abrangente, é como um raio laser, que atinge cada ser humano, com ternura no coração. A emoção caminha sempre junta com a razão. E a escrita é como a primavera, são flores dos discursos.
[Sobre "A cidade ilhada, de Milton Hatoum"]
por
Manoel Messias Perei
16/3/2009 às
09h44
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Surpresa na bandeja
Adorei esse bom dia em segunda-feira que, apesar de ter-se iniciado cinza, segue em derramado amarelo morno sobre os verdes daqui dos jardins. Foi a primeira coisa que li hoje. Adorei, porque estou louca para tê-lo novamente embalando-me no desvendar das suas visões contadas em palavras sagradas e saboreadas, sentidas, e em mim, ilhando-me do resto de mim. Li os dois primeiros mencionados, e nunca esqueci aquele tio... Sim, obrigada pela grata surpresa, servida em bandeja de plástico. Branca, com contornos degustáveis e digestíveis em todo o seu entorno. Um abraço, seguirei os rastros azulados deixados para ver mais do Hatoum.
[Sobre "A cidade ilhada, de Milton Hatoum"]
por
dora nascimento
16/3/2009 às
08h45
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A admiração é fundamental
Sempre achei que admiração fosse fundamental, e não só em relacionamentos sexuais, mas também em amizades, entre pais e filhos e em qualquer espécie de relacionamento.
[Sobre "Eu + Você = ?"]
por
Carolina Costa
15/3/2009 às
10h41
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Dia da Poesia Nacional
O habitante da Pasargada entendeu que o mundo é apenas uma rosa ao relento; a flor mostra fragilidade, mas espalha beleza e perfume. E neste mundo tem crise, sim; tem violência, sim; tem santidade, sim; tem até fé, e despachos com muitos ebôs por cada esquina. E tudo é um riso satírico de felicidade. E tudo pode ser o campo onde semeiam esperança de uma reforma agrária, mas pode ser a urbanidade em que colhemos esperanças de uma cidade limpa, desenvolvida e educada. E com isto não basta ser amigo do Rei. Pois o tal está no planalto seco, enquanto que a plebe vive na planice orvalhada, tentando ouvir os pássaros entre as cantigas do vento. Enfim, o mundo é essa ação direta escultural dos risos dos cães, dos exercícios dos idosos, e da certeza que o amor ainda pulsa nos corações. Salve 14 de março, Dia Nacional da Poesia. Que nasce com a flor ao relento enfrentando a tempestade e exibindo a fragilidade.
[Sobre "O habitante de Pasárgada"]
por
Manoel Messias Perei
14/3/2009 às
16h26
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Ciência versus religião
Legal essa coisa do tempo vir do futuro e não do passado. Intrigante. Quanto às religiões, detesto tudo que lida com o sobrenatural. Só de lembrar que os hindus exploram suas crianças em trabalhos físicos desde o berço e são extremamente preconceituosos e conservadores, me dá arrepios de pensar em religião mais atrasada e tribal. Vá de retro!!! Por isso que o islamismo cresce assustadoramente na Índia! Repulsa do povo ao hinduísmo. Mas fica a pulga atrás da orelha: por que misturar ciência com religião de forma tão peculiar, quando sabemos que toda religião vê na ciência uma ameaça à sua própria existência?
[Sobre "Dançando com Shiva"]
por
Luciano
14/3/2009 às
11h38
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A sucatização da pós-graduação
Eu já vi tanto absurdo em cursos de pós em universidade federal... Quando eu era representante discente, vi um caso em que deixaram uma aluna do professor X, o famosão do departamento, fazer seleção de doutorado e se inscrever no mesmo sem os créditos completos do mestrado. O correto seria cancelar a matrícula dela no doutorado. Fizeram uma arrumação: o professor de uma das disciplinas que ela iria cursar no doutorado concordou em transferir a matrícula dela para o semestre anterior, como se a disciplina tivesse sido cursada no mestrado, assim ela fecharia os créditos necessários. Vi uma defesa de tese de doutorado que deu vergonha... mas o cara saiu de lá com o mesmo título de doutor que eu e muitos de meus colegas que ralamos muito. Vi tese/dissertação ser montada sobre experimentos sem estatística, com apenas uma amostra e por aí vai. Tantas atrocidades que... misericórdia! Felizmente, acredito eu, com base na minha experiência, que os concursos ainda selecionam decentemente.
[Sobre "Quanto custa rechear seu Currículo Lattes"]
por
Cilene
14/3/2009 à
01h43
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Dá pra acreditar?
Assim procediam as esposas dos casais felizes e duradouros... Dá pra acreditar que a maioria dessas mulheres achava que era assim mesmo que se deveria agir?
[Sobre "Aconselhamentos aos casais ― módulo I"]
por
Mendel
14/3/2009 à
01h06
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Que terror esses conselhos!
Ô, Ana, que saudades de te ler! Custa muito a chegar sua vez aqui no Digestivo... mas hj fui premiada: esse texto é mesmo de arrepiar, e foi muito bem planejado e incrivelmente escrito para esta sexta-feira 13! Divertidíssimo, eu ri, até! aiai... que terror esses conselhos, e a vida naquela época então... viva a pós-modernidade e o século XXI!
[Sobre "Aconselhamentos aos casais ― módulo I"]
por
Dayse Vilas Boas
13/3/2009 às
19h18
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Nem tudo é o que parece ser
As coisas mudam, mas nem tanto. A sociedade e o mundo mudaram, mas as nossas cabeças demoram um tantinho mais. O desejo de agradar, de cuidar, de se dedicar, sempre farão parte do universo feminino. Isto é um comportamento "atávico" e tentar negá-lo só gera sofrimento e angústia. O problema, como sempre, é o exagero e a obrigação. Estes, sim, acabam transformando gestos de carinho em submissão.
[Sobre "Aconselhamentos aos casais ― módulo I"]
por
Kelly
13/3/2009 às
17h28
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Post que acrescenta algo mais
Pra não perder o fio da linkagem, veja esse post:
Blogs vs Twitter? It's the Interactivity. Abço, Lilian
[Sobre "Estamos nos desarticulando"]
por
Lilian Starobinas
13/3/2009 às
13h27
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Julio Daio Borges
Editor
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