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Terça-feira, 4/6/2002
Comentários
Leitores

Objetividade necessária
Caro Bruno, parabéns pela tentativa de escrever sobre o tema apondo argumentos e fatos de ambos os lados. Sei que a objetividade absoluta não existe, e concordo com você quanto às dificuldades em se obter a paz. Mas textos que preservem essa exigência mínima de apresentar duas posições possíveis, sem demonizar uma delas, estão sendo infelizmente raros aqui no Digestivo. Por isso mesmo me alegro pelo seu artigo.

[Sobre "Paz é conto da Carochinha"]

por Helion
4/6/2002 às
10h13

Machismo no blog!!!
Mas que comentário machista do Sr Eduardo Carvalho!! Que coisa feia! Estamos no século XXI viu? Não há mais espaco para machistas e nem feministas! Isso éstá me parecendo o famoso "machista medroso"que se torna agressivo para se defender. Decepcionante, saber que ainda há homens com essa cabecinha atrasada!!! Daniela Brusco

[Sobre "Com a calcinha aparecendo"]

por Daniela Brusco
4/6/2002 às
09h57

Fantástico!
Caro Evandro, seu texto é uma delícia, e as regras opiniáticas estão muito bem delineadas. Mas você esqueceu que nem Platão, nem Sócrates, podem com a "Verdade Absoluta Opiniática Feminina": se um não-opiniático tenta verificar através dos porques se o que uma mulher fala é verdade ou opinião, ela simplesmente responde - Porque sim! Fim da discussão. :o) Beijos da Sue

[Sobre "Da arte opiniática"]

por Assunção Medeiros
4/6/2002 às
05h50

Caro Carlos Caldas (nossa!)
Meu caro, eu até vejo de onde você está vindo, e sua argumentação tem uma certa razão de ser. No entanto, eu não posso concordar inteiramente contigo. Não sei de onde você escreve, mas eu moro no Rio de Janeiro. Mais especificamente, na Tijuca. Mais especificamente ainda, minha rua faz esquina com a famigerada Alzira Brandão. Bom a tal rua tem uma certa - como direi - bem, tradição na comemoração de copas do mundo. Este ano eles resolveram chutar o pau da barraca. Gastaram mais de cem mil reais na decoração da rua. Montaram um palco na esquina da Alzira com Conde de Bonfim (para quem não conhece o Rio, essa é a rua principal da Tijuca, que recebe TODO o tráfego em direção ao centro da cidade). Para tornar a coisa ainda mais animada, eles pediram à prefeitura - e CONSEGUIRAM!!!- o fechamento da Rua Conde de Bomfim. Nenhum carro passou lá hoje. E montaram um show com a Bateria da escola de samba do bairro, o Salgueiro. A que horas isso aconteceu? Bem, eu lhe digo: da meia-noite de ontem até às dez da noite de hoje. Quase vinte e quatro horas corridas. De festa. Por causa DAQUELE jogo. Agora, eu pergunto a você: a Tijuca por acaso é um bairro popular? NÃÃÃOOO!! É um bairro de classe média e alta, na verdade uma das rendas per capita mais altas do Rio de Janeiro. Nossa querida classe média conseguiu causar um dos maiores engarrafamentos que eu já vi nessa área, e eu moro aqui desde 1981. Isso, é claro, não invalida o trabalho nem a capacidade produtiva de parte da população, mas é um sintoma bem forte de onde os interesses da população, TODA a população, estão. Algumas pessoas reclamam, e são por isso chamadas de "estressadas" e "chatas". Agora me diga você: o que existe de pré-conceito na avaliação de um fato? Beijo da sue.

[Sobre "Psiquiatra declara Japão Oficialmente Maluco"]

por Assunção Medeiros
4/6/2002 à
00h12

novos tempos benvindos
Prezado Gian, quando se achava que o jornalismo estava perdendo foco, se tornando cada vez mais "oficialista" (o exemplo de B. Casói foi muito feliz) e destituído de inspiração, em meio a manifestações fúteis de auto-congratulação, vem o seu texto nos demonstrar que ainda há vida inteligente sim, ainda há movimento, inquietação, e que os novos talentos não se contentam em apenas repetirem fórmulas aprendidas nas faculdades. Causou-me especial interesse a parte referente ao jornalismo-gonzo, mais próximo temporal e geograficamente de minha realidade. Por outro lado, torço para que você nos brinde um dia com comentários em torno do impacto da internet sobre a atividade jornalística, assunto que, tenho certeza, não deve ter deixado de lhe chamar atenção. Para concluir, obrigado pelas indicações contidas no "para ir além". Um abraço.

[Sobre "Propostas discordantes no jornalismo"]

por Toni
3/6/2002 às
19h13

Achei esse texto agora
Meu querido Alexandre, achei esse seu texto agorinha, e já ri até as lágrimas, e já me enterneci,já fiquei séria e já fiquei encantada com a idéia de um monge vestido de Pilatos, com armadura e tudo! Sem querer brincar de Bob Carlos, foram tantas emoções... Agora, só me resta uma pergunta: você tem o endereço do Cristo em Teresópolis? Beijos da Sue

[Sobre "Harry Potter e o Gladiador"]

por Assunção Medeiros
3/6/2002 às
19h15

trabalho
Acho bom esclarecer essa questão do trabalho no Brasil.É preconceituoso dizer que o brasileiro não trabalha,é preguiçoso e indolente.Isso é falseador da realidade do pais.Na media o brasileiro trabalha muito ,nove, dez horas por dia e não apenas em São Paulo mas em toda a nação.O que não há aqui é a célebre ética do trabalho.A noção de que o trabalho é a medida do carater de que o trabalho é recompensado com a prosperidade e a riqueza e que esta é o índice do valor individual.Essa consciencia tão bem desenvolvida nos paises protestantes como Estados Unidos,Inglaterra e Alemanha é incipiente aqui.Mas por que?Por causa do sol,do calor amolecedor?Por causa da raça?Ou da praia?Eu não creio.Essas ideias são antiquadas.No Brasil não há uma classe média numerosa e há poucas décadas atras ela era ainda menor.A etica do trabalho precisa de uma classe média organizada e numerosa interessada em educar seus filhos para ascender em relação aos pais confiante na educação no trabalho como meio da auto-promoçao.Simplesmente a etica do trabalho não pode surgir entre escravos não por que estes sejem indolentes e sem carater, proprios para a labuta forçada sob o látego, mas por que ela exige homens livres e auto-confiantes.Voces ja ouviram falar de ética do trabalho entre camponeses?Da ética do Jeca Tatu?Ou da etica do lúpem?Por que sera que a etica do trabalho nao surgiu entre os camponeses medievais da Suiça mas entre seus descendentes banqueiros em Zurique.O mesmo para os anglo-saxões e seus descendentes em Michigan ou na Pensilvania.E afinal como ela pode surgir entre pessoas que não tem a menor esperança de emergir de seu ciclo de pobreza.No Brasil nunca se teve a certeza de que a recompensa sempre vem para o trabalho e essa e a nossa herança escravocrata.Mas temos melhorado.O fim da inflação e a estabilidade da economia terminaram com um imposto terrivel sobre o assalariado e a sensação de perder sempre o chão sob os pes que advem numa economia instavel.Por outro lado o governo FHC manteve a ciranda financeira,os juros extorsivos que engendram lucros para os emprestadores de dinheiro e prejuizo para os geradores de riqueza produzindo assim uma economia rentista em que é mais vantajoso comprar papéis e esperar dividendos que construir,investir e suar em um empreendimento no mundo real em contraposição ao mundo surreal e etéreo da especulação.Por isso não sentimos a mudança cultural do fim da inflação e da estabilidade em toda a sua amplitude.Mesmo assim vimos mais pessoas tornando-se consumidoras,financiando bens e prosperando.Se este modelo puder mudar, o Brasil crescer investir em educaçao o pais mudará.

[Sobre "Psiquiatra declara Japão Oficialmente Maluco"]

por carlos caldas
3/6/2002 às
10h38

Eu torcerei pelo Brasil
Acho que o problema é que não somente eu como várias pessoas cresceram ouvindo que Gradiente era uma porcaria, CCE era uma porcaria, Cougar era uma porcaria, Nike era o melhor sapato, etc. Nós brasileiros estávamos atrasados tecnologicamente. O cinema nacional só mostrava sacanagem e o Collor enterrou o cinema nacional. Posso estar errado, mas quando era garoto eu só ouvia isso. Concordo com suas colocações, estou somente pensando porque aconteceu isso com nosso país. Quanto ao futebol, todos que conhecem sabem o estilo de jogo do Scolari. Nenhum técnico queria comandar a seleção, ele foi o único patriota que aceitou o desafio. Agora todos criticam que ele é grosso, que manda bater, que é retranqueiro... Eu também não gosto do estilo de jogo dele mas acho que os 180milhões de "técnicos" devem aceitar seu estilo pois na hora que a seleção precisou de um técnico ninguém aceitou dirigir o time. Vou torcer sempre para o Brasil apesar de não acreditar que eles tragam o caneco.

[Sobre "Torço para quem eu quiser"]

por Alexandre Catelli
3/6/2002 às
11h19

VÁ MORAR NA DINAMARCA!!!!!!!!!
É uma vergonha que uma pessoa que "vive" do esporte nacional, principalmente do futebol torça contra o Brasil. Pelo que eu sei o Sr. Adriano possui uma empresa de mkt esportivo chamada ESM que atende os principais atletas do país. Será que eles já leram essa sua coluna??? Eu acredito que o Sr. Maesano deva encontrar outra profissão...talvez a de crítico, já que é só o que sabe fazer! É essa falta de nacionalismo que nos torna um país tão frágil. Vá morar fora!!!! Estamos cansados de gente hipócrita!!! O BRASIL agradece.

[Sobre "Torço para quem eu quiser"]

por Brasil
3/6/2002 às
10h59

Tudo é possível
Smith, com uma Bíblia na mão dá pra justificar qualquer coisa. A simples noção de ridículo já ajuda, em grande parte, a separar o joio do trigo (por sinal, uma expressão bíblica). Mas para as questões mais sérias, como a da Eucaristia, por exemplo, aí só mesmo um Magistério divinamente instituído, porque nem o conhecimento, nem a sabedoria, nem a santidade e - muitíssimo menos - nem a maioria dos homens podem ser decisivos. Grande abraço.

[Sobre "Harry Potter e o Gladiador"]

por Alexandre Ramos
3/6/2002 às
09h51

Julio Daio Borges
Editor

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