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Terça-feira, 24/3/2009
Comentários
Leitores

Corto Maltese, porque é genial
É muito difí­cil selecionar uma história em quadrinhos para ser considerada como melhor de todos os tempos. São tantos estilos diferentes que mal se pode comparar umas com as outras. Mas se eu tiver que escolher alguma, acho que seria algum "Corto Maltese", do Hugo Pratt; no caso a minha preferida, "Sob o Signo de Capricórnio". Se algum autor pode definir a frase "10% inspiração e 90% transpiração", acho que deve ser ele. A quantidade de detalhes colocados em suas histórias é surpreendente! Chegando ao ponto de pesquisar como era o botão da farda dos soldados durante o perí­odo! Ao contrário do que muito pensam isso não torna a história mais pesada, e sim mais leve e fácil de ser lida e interpretada. Além disso, o roteiro é maravilhoso, com passeios pela América do Sul, inclusive o Brasil, e personagens fantásticas que povoam a série; sempre ambí­guas, nunca se sabe ao certo se são amigas ou inimigas, cada uma muito fiel à suas ambições. Muitos autores de quadrinhos são gênios, mas Hugo Pratt era um gênio que estudava muito para se aperfeiçoar! [São Paulo - SP]

[Sobre "Promoção Verão Índio"]

por Martim De Carvalho
24/3/2009 às
10h22

Incal, de Jodorowsky e Moebius
Incal, de Jodorowsky e Moebius. A melhor ficção cientí­fica já escrita, e com desenhos primorosos de Moebius. A riqueza da obra reside nas diversas interpretações possí­veis que podem ser extraídas da história. [São Paulo - SP]

[Sobre "Promoção Verão Índio"]

por Gustavo Pizzicola
24/3/2009 às
10h21

Blade
"A Lâmina do Imortal". [Cuiabá - MT]

[Sobre "Promoção Verão Índio"]

por Jossan Petrenko
24/3/2009 às
10h21

O papel da informação
Penso que a imprensa está evoluindo, mas continua sabendo que o seu papel principal é o de informar.

[Sobre "Evolução e Adaptação da Imprensa Escrita"]

por Manoel Messias Perei
23/3/2009 às
21h55

Nietzsche: mestre da suspeita
Ao ler qualquer comentário que fale de Nietzsche, vem à minha mente a primeira leitura que fiz de uma obra deste autor. Confesso que fiquei confuso, principalmente em relação à morte de Deus. Este é o filósofo da imanência, que reduziu a transcendência religiosa a um simples desejo natural humano. E assim como Marx e Freud, Friedrich Nietzsche também é chamado de mestre da suspeita.

[Sobre "Wagner em Bayreuth, de Friedrich Nietzsche"]

por Manoel Messias Perei
23/3/2009 às
21h36

Prefiro o mundo cão
Eu penso que as coisas não são como escreve o Julio Borges. Parece-me que uma das propostas do cinema é pensar e refletir a vida. Se falar sobre as mazelas das múltiplas figuras dos pobres é o nosso sintoma, é necessário que assumamos, a fim de descobrir as possíveis causas dos problemas. De modo algum vi ali possíveis culpados ou uma incitação à uma luta de classes. Penso que ela exista (talvez não a luta, mas uma grande tensão entre elas). O que não podemos é deixar de pensar os problemas relevantes à nossa soeciedade que Walter sabe fazer, com o seu toque de lirismo e pessimismo. O cinema não nos trará solução dos nossos problemas. Mas creio que ele pode nos ajudar a entender as engrenagens da mesma lógica. Infiro portanto que devemos, sim, fazer filmes sobre pobres, ainda que eles não o assistam. Eles tem os seus limites. Ou o que Julio sugere? O retorno às chanchadas, ou ainda a primazia do "Se eu fosse you"? Prefiro ficar com o mundo cão de Walter.

[Sobre "Linha de Passe, de Walter Salles e Daniela Thomas"]

por Wellington
23/3/2009 às
21h33

Tiranos e escravas
O triste não é um senhor da década de 30 escrever algo assim, mas, sim, mulheres lerem e aceitar como bom conselho. É triste a questão cultural, onde meninas e meninos nascem puros e solidários e antes dos 5 anos já se tornaram verdadeiros tiraninhos e escravinhas por conta dos exemplos...

[Sobre "Aconselhamentos aos casais ― módulo I"]

por Roberta Silva Pinto
23/3/2009 às
15h32

Estamos comentando
Inicialmente, vou estar comentando o que estive lendo acima. Estamos considerando uma genialidade o autor estar podendo colocar de modo simples mas extremamente competente o que todos pensamos a respeito do malfadado gerundismo. Assim, estamos pensando no que traduções mal feitas podem estar causando quanto ao uso da língua e, especialmente, quanto à nossa já tão fatigada paciência. Na oportunidade, estamos mandando um fraternal abraço. Sem gerúndios.

[Sobre "Para você estar passando adiante"]

por Hilton Besnos
23/3/2009 às
13h25

E o Clube da Esquina?
Em sua historiografia, o texto deixa de citar movimentos musicais importantes como "Clube da Esquina", em Minas, e os componentes do grupo paulista "Rumo", que, desmembrado, traz trabalhos interessantes como o de Wisnik e Luiz Tatit, em que aparece essa sintese do regional em seu diálogo com vozes nordestinas, baianas, cariocas. Vale o registro.

[Sobre "MPB: raízes e antenas conectadas"]

por Sebastião Aimone Bra
23/3/2009 às
10h14

Crise pra eles, pra Davos!
Estimada Adriana, adorei o texto! Na verdade, devemos festejar o fim da farra monetarista dos figurões do neoliberalismo (crise pra eles, pra Davos!). Que é isso afinal de passar uma existência inteira a reboque do irracional mercado mundial financeiro?!! Em 2002 desisti da docência universitária, em universidades e faculdades particulares, preferi o desemprego, a miséria, a assistir ao sucateamento do saber promovido por estúpidos tecnocratas do "saber"... ganhar dinheiro! Oxalá, a partir de agora, eles possam nos restituir com juros e com os juros dos juros a perdida dignidade do campo educacional brasileiro.

[Sobre "Crise (de vergonha na cara?)"]

por Sílvio Medeiros
21/3/2009 à
00h55

Julio Daio Borges
Editor

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