Sexta-feira,
10/4/2009
Comentários
Leitores
Autenticidade e prática
Ana Elisa, minha cara, "escrever bem" tu já fizeste nesta coluna. Esta é, na verdade, a única maneira de ensinar a fazê-lo. Não pode ser boa ou ruim sendo única. É que um requisito precisa ser preenchido neste caso: autenticidade. Fazer da sua própria forma de expressar-se o meio único para transformar ideias em escrita. Explico: se te agradas comparar o ritmo das construções verbais à respiração, fazê-lo será natural. Não o deixes de fazer por puritanismos ou resguardos literários. Os deslizes que acontecerem a mortais, assim como os que certamente vislumbras aqui, serão muito mais toleráveis e tenderão a reduzir em freqüência - trema é uma doce tentação - pelo simples exercício da própria identidade e da prática. Se o hábito faz o monge, a reza que algum messias ou anticristo literato segue é a de ser, antes de outra coisa, não um arremedo regulamentar de si mesmo, mas sua própria alma expressiva posta em letras, para o bem ou para o mal. Ótimo texto, obrigado pelo deleite.
[Sobre "Guia para escrever bem ou Manual de milagres"]
por
Naslix
10/4/2009 às
21h19
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É ser miscigenado
É identificar-se com as belezas naturais do nosso país; é integrar-se com a cultura dos povos das mais diversas nações mundiais, criando uma cultura miscigenada que só nos acrescenta conhecimento e experiência; é ter orgulho de bater no peito e dizer: "Eu sou brasileiro". [Itacurubi - RS]
[Sobre "Promoção Brasileiros"]
por
Luiz Fernando Barros
10/4/2009 às
10h39
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Constraste
É padecer no paraíso. [Conceição do Coité - BA]
[Sobre "Promoção Brasileiros"]
por
Helio Marcio
10/4/2009 às
10h39
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É dar um jeitinho
Ser brasileiro é não desistir nunca, é ter esperança mesmo quando tudo vai muito mal; é se incomodar mais com a derrota do seu time de futebol do que com a crise econômica mundial; é ter a alegria e o calor humano que impressionam os estrangeiros; é "dar um jeitinho" para resolver os problemas; é, acima de tudo, ter orgulho de ser brasileiro. [Salvador - BA]
[Sobre "Promoção Brasileiros"]
por
Ana Gabriela
10/4/2009 às
10h38
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A antropofagia nos une
O mesmo que sempre. É conter um aglomerado tão grande de referências e influências que não se poderia explicar esse significado numa frase. Só a antropofagia nos une, como diria Oswald de Andrade. [São Paulo - SP]
[Sobre "Promoção Brasileiros"]
por
Duanne Ribeiro
10/4/2009 às
10h38
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Prazer na lama
Viver com prazer na lama. [São Caetano do Sul - SP]
[Sobre "Promoção Brasileiros"]
por
Denis Paulo
10/4/2009 às
10h38
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É tomar um pingado
Ser brasileiro é acordar 4 horas da manhã pra pegar 3 ônibus chegar com 30 minutos antes e ter tempo de tomar um pingado com pão de queijo com os amigos! [Brasilia - DF]
[Sobre "Promoção Brasileiros"]
por
Marco Dalton
10/4/2009 às
10h38
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Ter esperança
Ser brasileiro hoje é acordar cedo, olhar para a frente e esperar a fila andar para entrar no caminhão de gente, e ir amontoado até o trabalho. Gastar 8 horas do dia enriquecendo o patrão e ir direto para faculdade, mesclar o seu sono com o dos colegas. Voltar para casa e dormir como um anjo até o novo dia começar, chegar o final de semana, esquecer tudo que passou sambar e tomar cerveja até a segunda chegar. P.S.: E ter esperança que a vida vai melhorar... [Porto Alegre - RS]
[Sobre "Promoção Brasileiros"]
por
Sidinei Luis
10/4/2009 às
10h36
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Com CPF e tudo
É ter certidão de nascimento, CPF e título eleitoral. [Erexim - RS]
[Sobre "Promoção Brasileiros"]
por
robson borges
10/4/2009 às
10h36
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Peixe, Aquário e Rações
É nisso que dá ficar alimentando os peixes de cada divisão do Grande Aquário, do qual o Brasil é uma, com duas rações: Informação Cultural e Veneno Social; sem a Pipeta Laboratórial com que os europeus nos tratavam antes da grande troca do JK. Vieram os de Manhattan, com Canecas Viciadas, que teimavam em colocar muito mais da segunda ração do que da primeira, feito homem fazendo café: sempre pondo um pouco mais de pó por segurança. O Veneno Social se voltou contra o próprio Envenenador, que foi perdendo sensatez e ganhando parte da Idiotização Dirigida a que se propusera com o Patrão Nacional, fantoche das Agências Internacionais; nas águas do sudeste em que o peixe gostava de nadar. A qualidade foi diminuindo em todas as profissões e os editores, de tanto analisarem o comportamento do peixe, hoje acham que soltar bolhinhas iguais às dele é uma Grande Linguagem. Pelo menos, o insucesso dos movimentos separatistas serviram para aproveitarmos a algo válido e vindo do norte do país.
[Sobre "Revista Serrote, a nova do IMS"]
por
Dalton
9/4/2009 às
15h40
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Julio Daio Borges
Editor
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