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Quarta-feira, 5/6/2002
Comentários
Leitores

A Nova Hora, A Hora da Estrela
Oi bom dia ou noite. Eu adoro a Clarice e gostaria de ver essa peça, você não poderia indicar alguem lá do teatro Imprensa que pudesse me ceder um convite. Infelizmente estou desempregado e sem grana. Se puder me ajudar te agradeço. Um abraço

[Sobre "A Nova Hora, A Hora da Estrela!"]

por Antonio Boscovich
5/6/2002 às
18h44

Quero mais !! :))
HAHAHAHAHHAHA Desse jeito vou acabar mais conhecido que a vedete deste Forum. Mandem mais, mais ! Estou adorando ! Só faltou o palhaço Eduardo se manifestar para completar o picadeiro, estou aguardando para cair na gargalhada. É realmente cômico, não sei o que eu seria sem vocês.Hehehehehe! PS: Tenta arrumar mais parentes porque assim fica mais animado.

[Sobre "Com a calcinha aparecendo"]

por Thompson - Recife
5/6/2002 às
17h41

Declaração Pública
A todos e todas que postaram e postarão comentários neste Fórum, preciso fazer uma declaração. A Daniela Brusco me enviou um email pessoal, dizendo o seguinte: "Que necessidade de aparecer Eduardo! Quantas personalidades mais vc vai assumir? Isto já é caso de psiquiatria meu filho. Internação!!! Vc é louco demais da cabeça." (sic) Devo declarar que NÃO SOU O EDUARDO, NÃO O CONHEÇO, NEM MESMO MORO NA MESMA CIDADE QUE ELE. Adoraria conhecê-lo, porque demonstrou publica e notoriamente, com exemplos vivos, a qualidade não só do programa, mas do público que o assiste e a ele aplaude. Parabéns Eduardo, eu não imaginava que o mulherio estivesse TÃO impermeável a qualquer tipo de pensamento racional básico que preferisse a fantasia de que somos a mesma pessoa a enfrentar o fato de que a opinião delas não é a única, nem a melhor. Maluco é você... eu? você? eu? Hehehehehe.... Beijos da Sue.

[Sobre "Com a calcinha aparecendo"]

por Assunção Medeiros
5/6/2002 às
17h10

Futebolcentrismo
Gosto de futebol. Mas só de futebol. Explico: nos últimos anos a TV conduziu o interesse do público para fora das quatro linhas. Mostra-se a mãe do Vampeta na cozinha, a mulher do Romário passeando com as crianças, o Ronaldinho levando a Ferrari para passear, etc. Não há como não considerar isso uma manifestação inequívoca da estupidez generalizada: publico e produtores de TV não têm mais aonde descer em termos de tolice e banalidade. Futebol, em condições normais de saúde mental, deve ser considerado como um lazer, um entretenimento, um passatempo que está no mesmo nível do ioiô. Se um sujeito bate no outro ou considera alienígena qualquer um que não se mate ou não mate por um time de futebol, então mande-o conversar com um mecânico da mente. O cara tá com a escala de valores danificada. A mídia estúpida viu um filão que poderia florescer através da receptividade ilimitada comum aos iletrados. O futebol deixou de ser apenas uma componente do orgulho de ser brasileiro, algo que sabíamos fazer bem. Passou a ser também um negócio e aí a habilidade que um sujeito tem com a bola no pé passou a ser coisa secundária. Com uma mídia estúpida (pois feita por estúpidos) dominando os caminhos do futebol, os subprodutos pipocaram: comentarista de arbitragem (um imbecil que passa o jogo inteiro explicando regras de arbitragem que já são do conhecimento de 100 milhões de brasileiros) e comentarista para as táticas elaboradas pelos técnicos. Essas duas espécies de cometarista foram os responsáveis por eu ter sido considerado doido pela vizinha que chegou a minha casa e me viu assistindo a uma partida de futebol com o volume da TV no zero. É essa a minha vingaça: volume zero. Futebol prá mim é noventa minutos mesmo. Assisto apenas a partir do instante em que o sujeito bate o centro e, quando o jogo tá bom, vou até o apito final, com um intervalo de economia de energia de quinze minutos entre os dois tempos. O resto é tolice. Os técnicos são um capítulo à parte. Hoje são tratados como gênios da estratégia, no mesmo nível de um Napoleão ou de um Saladino. A imprensa infla o ego desses sujeitos que mal sabem falar e esquece que o Feola (antigo técnico da seleção brasileira) dormia no banco de reservas enquanto o Brasil metia a sola nos adversários. Mas isso faz parte de um tempo em que bastava saber jogar futebol para ganhar um torneio. Hoje é requisito ter um idiota gesticulando na beira do campo, de preferência vestido de paletó. Só idiotas vão a campos de futebol vestidos de paletó. Técnico de basquete muda o jogo numa substituição antes de 5 segundos para acabara a partida. Mas técnico de futebol é uma figura que detém aproximadamente, segundo meus cálculos, 0.003% de participação no desempenho de um time. Já ouvi o Carlos Alberto Torres dizer que aqueles gritos e gestos do treinador na beira do campo é coisa pras câmeras. Não exisitia antes que a TV desse tanta atenção a essas figurinhas medíocres. O próprio Carlos Alberto, que já foi técnico e jogador, disse que os jogadores não ouvem nada do que o imbecil grita na beira do campo. E quando ouvem não entendem o que querem dizer aqueles gritos e gestos. E quando entendem não acatam, fazem de conta que não ouviram. Como disse no início, gosto de futebol. Mas para mim o sistema solar não é futebolcêntrico, como os Luxemburgos querem fazer parecer.

[Sobre "Como não gostar de futebol no país do futebol"]

por Rogério Macedo
5/6/2002 às
15h50

Ao José Maria
Muito interessante seu aparte, José Maria, e muito verdadeiro também. Vou brincar de fazer perguntas, como o Seu Jabor fez acima (espero que você responda...) Porque é que você acha que essas mulheres tão famosas e bem-sucedidas não estão conseguindo estabelecer esse clima de "simpatia culta e articulada" da Lúcia Guimarães? Será que é berço mesmo? Ou será a linha editorial do programa? Ou será que existe hoje um "culto" a algumas "mulheres maravilhosas", as novas vestais de quem nada se pode falar, e que não podem ser criticadas como a mulher de César? E será que basta a presença santificadora de tais "mulheres maravilhosas" na telinha para transformar o programa em um "programa maravilhoso"? Hummm... Escreve um pouco mais, José, explica sua visão um pouco melhor. Um grande abraço, e muito prazer. Sue

[Sobre "Com a calcinha aparecendo"]

por Assunção Medeiros
5/6/2002 às
14h10

Valeu, Isabel!
Minha querida, que bom que apareceu alguém aqui com capacidade de ler, pensar e escrever. Eu já estava me sentindo num filme do Felini. Em que categoria enquadraremos o Thompson, já que ele gosta tanto de enquadrar os outros? Alguém que usa um texto obviamente escrito por uma pessoa que foi paga para fazer a propaganda de um programa - já que a GNT (leia-se Globosat)e o jornal O Globo fazem parte da mesma holding - como argumento para a qualidade do mesmo, podemos considerar como sendo o quê? Ingênuo? Tolinho? Inocente? Acho que não, porque uma pessoa assim não chegaria chutando o pau da barraca como ele chegou. Acho que Grosseiro e Maldoso caberiam melhor. O que você acha? Aguardo suas sugestões. Prazer imenso em conhecer você. Beijo da Sue

[Sobre "Com a calcinha aparecendo"]

por Assunção Medeiros
5/6/2002 às
14h00

Quem é mesmo o Thompson?
Thompson, já que eu não me enquadro em nenhuma das curiosas categorias que você cita (Eduardo, amigas, parentes, passarinhos, gato ou papagaio do próprio), acho que posso responder. Até admito que as nossas mensagens sejam "divertidas". Mas as suas, decididamente, não o são: prolixas, maçantes, simplórias e agressivas (a primeira, aliás, chamava o colunista de "mongol". Que argumento inteligente, não?). Elas demonstram, sobretudo, que você é incapaz de pensar com o próprio cérebro -na hipótese otimista de que você tenha mesmo um. As "muletas" que o artigo do Arnaldo Jabor lhe oferece parecem imprescindíveis. Eu, ao contrário de você, não acho que a voz do Jabor seja a Palavra de Deus revelada ao mundo. Volte ao ensino fundamental, aprenda a ler e escrever e depois a gente conversa. Beijos da Isabel.

[Sobre "Com a calcinha aparecendo"]

por Isabel
5/6/2002 às
13h34

O todo não é a soma das partes
Rendeu o tal programa "calcinha aparecendo".O fato é que nem sempre 4 mulheres inteligentes e bem sucedidas são capazes de sustentar uma conversa interessante. O currículo pessoal é irrelevante. Todas têm currículo melhor que o do Caio Blinder, por exemplo. Rita Lee nos alegrou nos anos 80, Marisa Orth é engraçada e intelegintes, Fernanda Young escreve o excelente "Os Normais" e Mônica, como disse a Yara, é ótima repórter. Nenhuma tem um vigésimo da simpatia culta e articulada da Lúcia Guimarães (berço?) que é, das 5, a menos conhecida. Um abraço

[Sobre "Com a calcinha aparecendo"]

por jose maria Silveira
5/6/2002 às
13h14

ME AJUDA!!!!!
OI DANIELA SANDLER, ESTOU NO 3 PERIODO DE JORNALISMO ELI SOBRE SUA MATERIA SOBRE O POLITICAMENTE CORRETO.ACONTECE QUE ACHEI O MAXIMO COMO VOCE SE COLOCOU DIANTE DE TAL ASSUNTO.GOSTARIA QUE SE POSSIVEL VOCE ME ENVIASSE MAIS SOBRE O MESMO.TENHO UM TRABALHO PRA ENTREGAR NA UNIVERSIDADE SOBRE " O QUE É O POLITICAMENTE CORRETO COMO E ONDE SURGIU,SE É UMA QUESTAO DE ETICA,ENFIM CONTO COM SUA AJUDA TA. BEIJINHOS. SYNNARA RECIFE,05/06/2002.

[Sobre "Café-com-leite"]

por SYNNARA RODRIGUES
5/6/2002 às
12h41

Arnaldo Jabor X Fulaninho
Leiam o artigo abaixo, por favor. Em Saia Justa as mulheres pensam e falam com o corpo por ARNALDO JABOR Afinal de contas, o que quer a “mulher”? — perguntou o Freud, segurando seu charuto fálico. Bem, a “mulher” não quer nada porque ela não existe, respondeu o Lacan. Tem razão — existem as “mulheres”, com data, geopolítica, classe social. E aqui na TV, janela virtual do Brasil, surgiram agora quatro mulheres falando do que “querem” na televisão. Elas estão no canal GNT, no programa “Saia Justa”: Rita Lee, Fernanda Young, Marisa Orth e Monica Waldvogel. O programa está batendo todos os recordes da TV-cabo, comemoram Letícia Muhana, diretora da GNT, e Suzana Villas Boas, produtora executiva do show das quatro meninas que, aliás, é ao vivo, quase um reality show. As razões do sucesso total? Acho que sei. O mundo masculino está cansando as pessoas; não é à toa que Roseana bateu alto nas pesquisas, que Rita Camata é chamada para vice, que Marina Silva, a corajosa e sensual seringueira, pode vir a ser vice de Lula. Ninguém agüenta mais aqueles sujeitos de terno, com seus bigodes e gravatas decidindo os destinos mais finos da nação. A visão da mulher poderá ser mais democrática, mais tolerante, mais sutil nesta época tão dura de transição para uma democracia social — se é que ela virá... O que há de novo no “Saia Justa” é que, normalmente, se convocam as mulheres para mostrar que estão “integradas” no mundo atual. Nesse programa, ao contrário, as mulheres estão é “estranhando” o mundo. Essa é a diferença. As mulheres se integram no mercado, muitas imitam à perfeição os homens no trabalho, com seus tailleurs e invisíveis bigodes, mas em geral são vistas com uma curiosidade desdenhosa pelos machos oficiais da mídia. “Saia Justa” é um território livre. Rita Lee é aquele luxo. Faz um low profile defensivo, mas nós sabemos que S. Paulo não seria a mesma cidade se ela não existisse. Sob a capa de roqueira, ela é uma mulher política, faz uma análise cultural do país, desde os Mutantes. A escritora Fernanda Young é a pós-modernidade se expressando, uma mistura de mãe punk com intelectual pop, ostentando uma autoparódia na cara da gente, como arma crítica. Marisa Orth, a anti-Magda, inteligentíssima, destrói a caretice e a peruíce , tanto como atriz quanto como personagem, e Monica Waldvogel, sensata e doce, com o crivo da razão jornalística, faz o copidesque que orquestra um sentido para as idéias que explodem no belo cenário de Carla Caffé, sob a luz de cinema de Rodolfo Sanchez. Em “Saia Justa” as mulheres pensam com o corpo; suas reflexões são sempre repassadas de uma subjetividade emocionada de onde sai um pensamento não fálico, não definitivo. Novalis escreveu que “a mulher é o ponto de transição do corpo para a alma”. Nessa imprecisão está a sua riqueza, principalmente nestes tempos submissos a um “pensamento único”. Às vezes, escrevo sobre as mulheres no Brasil de hoje. Mas sou um pobre macho perplexo. Por isso, aqui vão algumas perguntas às meninas do “Saia Justa”. Vocês não acham que as brasileiras comuns desconhecem a liberdade sonhada pelas feministas? O que vemos aqui é uma libertação da “mulher-objeto”. Elas não estão virando “sujeitos” livres, mas querem ser mercadorias sedutoras, como um BMW, uma Ninja Kawasaki... O “objeto” é feliz, não sofre. As mulheres querem a felicidade das coisas. Querem ser disputadas, consumidas, como um bom eletrodoméstico. Verdade ou mentira? A gente viaja pelo mundo e vê que as européias ou americanas não ficam apregoando uma sexualidade berrante pelas ruas. Por que as brasileiras se exibem tanto como gostosas, peitos de silicone, coxas lipoaspiradas, bunda soerguida, vagina indomável, sorriso largo e debochado? Será isso prova de liberdade ou de fragilidade? Elas têm de oferecer sua carne nua o tempo todo porque são inseguras? Elas não prometem carinho; prometem “funcionamento”. Não é por acaso que são chamadas de “avião” ou de “máquina”... As mulheres brasileiras são amigas ou inimigas dos homens? Por serem oprimidas, é válido que a brasileira use uma estratégia de controle sobre os machos, a sedução pela histeria, pela fragilidade fingida, pela dissimulação da competência? Pode a brasileira “viver sem mentir”? O que é a perua? A perua seria uma conseqüência disso? Quais as categorias de peruas? A perua malvada é o “outro” do machão?... E a bunda? Não merece uma reflexão? As bundas estão virando uma utopia. Não há mais o que mostrar... Nunca as mulheres foram tão nuas no Brasil... Já mostraram o corpo todo, as vaginas, o interior delas... Só restará, um dia, os intestinos... O que mais? A revolução feminista no Brasil será apenas este strip-tease geral, essa dança da garrafa? O sexo total que nossas gostosas prometem é impossível. Os peitos de silicone estão cada vez maiores, estão virando depósitos de leite venenoso. A libertação da mulher no Brasil de hoje é uma vingança conservadora? Sim ou não? Ou “sei lá”? Ou não é nada disso e minhas críticas não passam do medo de um machista metido a fino? Será que toda esta loucura feminina, essas capas de revista, essas roupas de mau gosto em coquetéis e “Caras”, esses falsos brilhantes, essas gargantilhas com nome de marido, essas ladies querendo ser prostitutas e vice-versa, essas multidões de meninas lindas querendo se salvar pela passarela ou bordel, será que tudo isso, no fim das contas, não vai adoçar uma ordem excludente e discriminatória de séculos, por uma doce miscigenação de costumes e loucuras? Será que isso tudo não é bom? Talvez esteja surgindo no país, com vices e danças do ventre, uma nova política através de olhos femininos. Os homens têm destroçado tudo. Só as mulheres podem nos responder. E salvar. Talvez. Coluna do Segundo Caderno, Jornal O Globo, dia 28 de maio de 2002. Agora eu pergunto: Quem é mesmo Eduardo ? Aquele que escreve para um "ilustre" desconhecido site e tenta deixar as pessoas com uma indigestão cultural escrevendo blasfêmias para fazer alguma polêmica e ficar um pouco menos "apagado" e desprezado ?? Ah tá... Acho que já ouvi falar, através da família do próprio, já que é a única que dá algum valor a esse "troço" que ele escreve. Bem, é isso, minha função foi só ajudar a popularizar o EDUARDO. Gente, acordem, EDUARDO existe !! Abraços !! PS: Eduardo & amigas, parentes, passarinhos, gato e papagaio do próprio, aguardo vosso manifesto pois ler as ridículas mensagens individuais de vocês é a minha diversão de todas as tardes, consigo rir mais lendo-as do que vendo "Os Normais". À bientôt !

[Sobre "Com a calcinha aparecendo"]

por Thompson - Recife
5/6/2002 às
12h00

Julio Daio Borges
Editor

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