Quinta-feira,
6/6/2002
Comentários
Leitores
Obrigada, José Maria
Caro José, eu teria deixado esse fórum meio frustrada se não houvesse recebido sua resposta. Realmente, os públicos são diferentes, vide as diversas mensagens acima. Eu, por minha vez, gosto dos Beatles, aprecio uma que outra interpretação da Betânia, gosto muito de Legião Urbana... enfim, nada tenho contra rock ou música pop. Apenas não acredito que sejam produção cultural de alto valor. Também nada tenho contra as quatro apresentadoras. Apenas sinto ser errado o tratamento "especial" dado à elas, e mesmo ao programa como um todo, pelo fato de ser "feminino". A Marília Gabriela não faz um programa "feminino", faz um programa de entrevistas. A Lúcia não procurou as amigas "antenadas", mas com graça e seriedade enfrentou um programa onde teria de conversar de igual para igual com homens, e homens de peso. Não se saiu mal, e não contribuiu para a "cultura de gueto", onde mulheres recebem um espaço separado para brincar e se distrair, enquanto os homens fazem o "trabalho sério". É dessa mentalidade de gueto que não gosto no programa, e que acho tão errada quanto a mentalidade das 'popozudas' de plantão. A mulher não precisa de tratamento nem de espaço especial para brilhar, nem de um programa chamado "Saia Justa" (!!!) para justificar sua presença na televisão. Isso tudo é apenas um outro tipo de "cota", preconceito às avessas. A qualidade do programa achei mediana, mas, tendo entrado em contato com o PÚBLICO do programa aqui neste fórum, acho que ele devia ser rebatizado para "Turma da Mônica". Ou "Momento Pestalozzi". Foi muito bom te conhecer, e me despeço de você, do Eduardo e de todos que argumentaram e conversaram com civilidade e respeito aqui dentro. Beijos da Sue a todos estes.
[Sobre "Com a calcinha aparecendo"]
por
Assunção Medeiros
6/6/2002 às
16h08
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Dúvida
Rafael,
você se lembra de uma revista que saía no final dos anos 70, com uma temática bem similar à do Zero? Era um recruta também, e as estórias se passavam em um quartel. Puxa, faz muito tempo, nao lembro nem o nome... Acho que era da RGE. Não sei nem qual era a origem daqueles quadrinhos (na época, eu estava recém aprendendo a ler, se tanto). Talvez fosse nacional.
Desde já, obrigado.
[Sobre "50 Anos de Preguiça e Insubmissão"]
por
Leandro
6/6/2002 às
16h14
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Por onde baba você
Vanessa, que começou com toda essa brincadeira, se cadastrou com e-mail falso ([email protected]) e sumiu. Mas também participou com o mesmo IP (200.228.23.130) de um fórum sobre dragões(!) com o nome de Tobias em "http://books.dreambook.com/titiamat/guestb.html".
Thompson já é mais criativo. Em "http://books.dreambook.com/titiamat/guestb.html", com o mesmo IP 200.199.13.251, ele assinou como Rodrigo; e, em "http://www.somdomangue.com.br/wwwboard/messages/13.html", preferiu ser meu xará, assinando Eduardo Oliveira.
Em um mural de Caruaru (http://www.somdomangue.com.br/wwwboard/messages/13.html), Ivete Lira assina Zion e, em vez de discutir a escultura do Mestre Vitalino ou a crítica literária do Álvaro Lins, digita sequências incompreensíveis de letras e palavrões.
É essa a gente que, em intermináveis ataques convulsivos sobre o teclado, tenta desqualificar o que escrevo. E que, babando na frente da televisão, assiste e aprova o Saia Justa.
Voltem para sua turma, sejam felizes, beijos e abraços,
Eduardo
[Sobre "Com a calcinha aparecendo"]
por
Eduardo
6/6/2002 às
13h24
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Que sejam os italianos!
Ana, que idéia boa!! O Alexandre poderia fazer um especial "Malucos" para o Digestivo, e a marca visual seria o Obelix comentando com o Asterix "Esses ........ são uns loucos!" Ah, faz, Alexandre!... Beijos da Sue.
[Sobre "Psiquiatra declara Japão Oficialmente Maluco"]
por
Assunção Medeiros
6/6/2002 às
14h26
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O próximo...
Alexandre,
Não concordo com qualquer generalização. Talvez por que eu tenha muita dificuldade em enquadrar pessoas em grupos. Mas seu texto é tão bem escrito, que eu te perdôo. Quer dizer, perdôo depois que vc atacar o próximo "povo" da sua lista... :o)
Abraços,
Ana.
PS: Conheço a Kelly Hatanaka e posso garantir: Ela é COMPLETAMENTE pirada... :o)))
[Sobre "Psiquiatra declara Japão Oficialmente Maluco"]
por
Ana Salete Veras
6/6/2002 às
14h17
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Mais do mesmo
Rafael,
Gosto muito de ler o Digestivo, mas vez por outra, por uma razão ou outra, me "afasto" daqui...
Sempre que retorno, depois de visitar os Digestivos do Júlio, vou ler sua coluna. Hoje foi um destes meus dias de "retorno". E renovei o prazer de ler o que vc escreve. Sempre elegante, inteligente sem afetação e, acho que esta é uma das suas principais virtudes, instigante. Já perdi a conta das coisas que resolvi conhecer melhor depois de ler uma coluna sua. É um prazer estar de volta e "encontrar" você. Beijos,
Ana.
[Sobre "Música do acaso"]
por
Ana Salete Veras
6/6/2002 às
13h57
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A TV a cabo não está em crise!
Contando o número de intervenções sobre o "calcinha" concluo: o apoio do BNDES à TV a cabo é mesmo maracutaia. Tem assinante para dar com pau.
Respondendo aos comentários da SUE: Eu comparei as ilustres senhoras do Saia Justa à Lucia Guimarães. Não devia. São públicos diferentes, interesses diferentes. Eu nunca encontraria as justas saias em um seminário sobre o Brasil, como encontrei a Lucia Guimarães. Elas não me indicariam a exposição G. Ritcher, como fez a Lúcia.
Eu, por exemplo, não tenho nenhum imteresse em Beatles, nunca tive, em qualquer versão. Também não vejo aquele programa horrível da Marisa Orth (se ela é inteligente, o que faz lá, dinheiro?). Assisto aos "Normais", acho divertido exatamente em função da idiotia urbana dos personagens em um rítmo excelente, feito para TV. Isto não quer dizer que eu tenha interesse no que pensa a Fernanda. O marido era engraçado quando escrevia contos pornográficos no Planeta Diário (Com calor na bacurinha). A Mônica é boa... bem... prefiro o William Waack no Globo News Painel. Não gosto da Maria Bethânia, acho Gal irritante, assim como 99% da nossa música popular que "aparece", mas acho a Mônica Salmaso excelente, assim como a Beth Bruno e a Bel Padovani.
Logo o problema da "editoria" do programa não me preocupa. Quando é chato, ruim, não assisto. Tendo público, parabéns. Vida longa.
Um abraço cara Sue.
[Sobre "Com a calcinha aparecendo"]
por
Jose Maria
6/6/2002 às
10h16
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Maldição ou identidade?
Olá, amiga. Muito bom o artigo. Só gostaria de dizer que a seguinte frase é um verdadeiro pepino sociológico-filosófico: "Como pode um povo, com seu país na situação que está, às vésperas de uma eleição geral, parar tudo, chegar mais tarde no trabalho, para acordar de madrugada e assistir a um jogo de futebol?". Minha resposta inicial é: não sei como pode, mas sinto - do fundo de minha alma - que o fato de se poder fazer isso é algo positivo e não negativo. Pode não ser positivo pragmaticamente, pois seria mais eficiente e prático se o povo gastasse seu tempo pensando sobre os candidatos. Mas, humanamente, parece-me que essa atitude define a própria identidade cultural do brasileiro. E arrisco mais. Outro elemento que define essa identidade é a própria sensação de "primeiro dia de aula", em tudo que se faz. Beijos, Evandro
[Sobre "O Primeiro Jogo"]
por
Evandro Ferreira
6/6/2002 às
09h31
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Sobre bom senso
Caro Helion,
tenho uma preocupação constante em acrescentar algo ao debate, se não uma informação, uma interseção que seja. Minha maior pretensão como colunista, antes mesmo de ingressar aqui no Digestivo, era estimular o debate da forma mais elegante possível, mas sem largar o bisturi. Fico aqui, da minha trincheira, tentando, tentando... Um dia eu consigo.
Concordo com o que você escreveu sobre o texto opinativo. Como mesmo disse, questão de bom senso e de respeito.
Obrigado pela mensagem. Grande abraço.
[Sobre "Paz é conto da Carochinha"]
por
Bruno Garschagen
6/6/2002 à
00h28
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Sobre lucidez
Caro Heraldo,
agradeço o comentário. E essa palavra civilizada me é tão cara que sua mensagem veio com uma espada afiada e me encheu de ânimo. A pesquisa que fiz foi demorada e me preocupei em escrever sem insultos, mas deixando clara minha posição. Obrigado pelo feedback. Grande abraço. Bruno.
[Sobre "Paz é conto da Carochinha"]
por
Bruno Garschagen
6/6/2002 à
00h22
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Julio Daio Borges
Editor
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